capítulo 7°

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Surpreendentemente, hoje esta tudo mais silencioso, sem correria para todos os lados, nem seguranças tem na sala dos quartos, não sei se fico preocupada ou aliviada. Maité me acordou cedo para me dar água, ela disse que eu estava me debatendo na cama, ela tem me ajudado muito aqui, principalmente agora, de ontem para hoje descobri muito sobre ela, Lívia e Julia vieram do condado de Roosevelt, Montana. Ela contou sobre as vezes em que ela e Julia saiam de manha para tomar café na padaria Coffe's Timothy, que era bem no caminho da escola, ela já era formada, trouxeram ela para cá quando ela tinha 17 anos, atualmente ela tem 19. Relatou que viu coisas horríveis e que ela daria tudo para sair dali, eu fiquei de queixo caído quando ela disse que estava ali a 3 anos, 3 ANOS, isso é muito tempo, sempre fora Lívia, Julia e o pai, ele tinha problemas com drogas, segundo Maité o pai não relataria queixa pois isso chamaria a atenção dos "tiras". Maité passou por poucas e boas e ainda esta aqui, firme e forte, sendo uma pessoa guerreira, sinto vergonha, pois perto dela me sinto uma criança chorona, que se cair e ralar o joelho já sai chorando e esperneando.
Contei a ela como era antes de vir para cá, falei de Will, da Zoe e da minha Mãe, falei como eles me tiraram de lá e todo aquele assunto, me deu uma dor no coração.

Um homem esta parado em frente ao nosso quarto, agora, diferente de antes estão todos de um lado para o outro, e então a porta de correr é aberta e Nicolas entra por ela junto a ele entra um homem, rechonchudo e grande, cabelos negros tingidos e olhos claros, logo atras entra varias garotas com capuzes em suas cabeças, algumas delas se debatiam e outras estavam quase se atirando ao chão. Os quartos se abriram e as garotas foram divididas igualmente para cada quarto, um dos homens jogou uma menina ruiva para dentro do nosso quarto, eu fui rápida e antes dela cair a pequei pelo braço e a ajudei a chegar ate uma das camas. Maité foi até ela e tirou as cordas dos pulsos e tirou o capuz dela, num minuto a menina já estava em pé e no outro esta em cima de Maité lhe dando socos e tapas, eu corri e empurrei a menina mais ela se virou e chutou acima da minha barriga, onde estava localizado um corte, no momento de raiva eu fui para cima dela e dei um soco no rosto dela fazendo ela desmaiar, me escorei sobre a cama para conseguir respirar, depois fui ajudar Maité que estava meio zonza devido aos murros que levou, depois de nos recompor, pegamos a garota pelos pés e mãos e deitamos em uma das camas e la ela ficou. Maité estava sangrando pelo nariz e tinha um corte superficial ma maça do rosto.

- Ei... Ei você ! - o homem se virou e veio até nosso quarto.

- O que você quer ?

- Eu preciso de um kit primeiros socorros, e uns panos pra limpar o chão.

- O que houve ?

- A menina, que vocês colocaram aqui agrediu a Maité e eu.

- E onde ela esta ?

- Ela esta... dormindo !

- Ok, vou pegar as coisas e já volto !

- Obrigada ! - o homem se retirou e eu voltei a me sentar junto a Maité.

- Parece que nem todos são serial killers dementes aqui.

- É, de vez em quando a gente encontra alguém assim por aqui. - o homem aparece e me entrega as coisas eu agradeço e ele volta ao seu posto.

- Vem, senta aqui vou limpar seu rosto. - ela se sentou na cama e eu me pus de pé.

- Por que ela ficou estérica desse jeito ? - Maité recuou um pouco - Desculpa !

- Muitas vezes as meninas são dopadas, elas deixam um local e acordam e um outro bem diferente e convenhamos que é de se apavorar.- apenas solto uma gargalhada mas para mim do que para ela ouvir.

- É cômico porque é trágico! - logo ela me acompanha nas risadas .- pronto ! Agora vai descansar, quando ela acordar eu chamo alguém pra trazer água. - ela apenas concordou e se deitou na cama novamente

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- Não tenha medo querida, eu estou aqui, você vai gostar! Eu sei que vai.

-Me solta, seu verme, filho da mãe! 

- Alice !!!! - Eu abri os olhos, eu consegui acordar - Calma, sou eu !

- E- Ele queria me t-tirar daqui ! - eu estava tremendo muito e estava zonsa - Eu quero sair daqui !

Eu me levantei muito rapido, e Maité deu um puxão no meu braço.

- Você não pode sair ! - Eu puxo meu braço e paro, mas ela resiste, ela fica me balançando tentando fazer eu me deitar novamente, e eu tento me desvencilhar das mãos dela, estamos medindo força ate que algo parece que estrala dentro de mim e eu paro, Maité para também e eu dou um passo pra trás, ela fica me olhando, e ficamos assim ate que eu puxo o ar com tanta força que me doe o peito.

-Alice ? - ela me chama a atenção, eu pisco algumas vezes por minha visão estar embaraçada, mas não adianta, até  que tudo se escurece.- ALICE !!!!

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OI meus caros leitores, se vocês estiverem ai ! Esse foi um capitulo de retorno, por que a principio eu iria parar de escrever. But.... eu tenho um anjinho da guarda que me fez mudar de ideia.

Gente, isso aconteceu por eu me sentir desmotivada ! É ruim não receber retorno em algo que eu me esforço, queria muito saber a opinião de vocês, serio mesmo!
Então, se tem algum ser vivo ainda interessado ou que esteja pelo menos se esforçando  para ler, deixa seu voto e comentem !

Contudo....

Um grande abraço e que a força esteja sempre ao seu lado !

Para Sempre, Alice.Onde histórias criam vida. Descubra agora