Para Sempre, Alice.

Capítulo 13°

      O capítulo é dedicado a myryanps, obrigada por me ajudar e me insentivar.
(Leiam o livro dela, é maravilhoso)
❤

Estávamos parados para comermos, já se passava da meia noite, e era a parada obrigatória, Nunca viajei para tão longe, e acabei de descobrir que é cansativo, quando me imaginava viajando era sempre eu e William indo para Nova York, aproveitar as baladas da vida, mesmo odiando tumultos, eu aceitaria ir a todas as baladas que ele me levasse, desde que eu estivesse com ele. 
Outro fato estranho era que  mesmo depois de tanto tempo, eu não soube de nenhuma notícia referente a meu desaparecimento,  eu sei que sou uma de muitas mas, sei também que minha mãe não desiste facilmente, e por esses fatos acaba sendo estranho. Ao longo da viagem encontramos alguns grupos que servem  ao Deimiem, pareciam cães farejadores em busca de presas, o lado bom era que eram poucos, o que nós fez pensar que eles não sabem para onde vamos, mas o problema é que ainda estamos dentro da área de busca deles, para nossa sorte o ônibus já estava de saída, e seguíamos novamente para Washington. Já dentro do ônibus, Daniel arquitetava em um mapa velho caminhos alternativos para Washington.

- O que irá acontecer quando chegarmos lá ? - estava de olhos fechado repousando.

- Primeiro, precisaremos manter você em segurança, depois recolher seu depoimento e juntar com o resto das provas, e depois você terá de ficar isolada até sabermos se é seguro.

- Me desculpe, mas eu não ouvi a parte em que eu volto pra casa para ver minha familia. - digo abrindo os olhos e Daniel me encarava sério.

- Nós acabamos de discutir sobre isso a.... meia hora a trás - ele para por um instante parecendo não estar ali -  Saiba que morta você não poderá ver sua familia, então pare de ser mimada e obedeça apenas dessa vez, aposto que foi sua teimosia que fez você se meter  onde esta ! - então ele simplesmente continuou a fazer o trageto do mapa.

- Não foi a tentativa bem sucedida de salvar minha irmã ! - apenas fechei os olhos tentando evitar trasparecer a pequena magoa que senti do que ele disse.

Estava bem evidente sua raiva e revolta entre tanto descontar em mim é errado da parte dele, ele não é o unico a arriscar a cabeça, afinal de contas nem sei o por que ele resolvel me ajudar, talvez fosse uma jogada no escuro para conseguir uma promoção conseguindo prender um dos homens mais procurados dos Estados Unidos, não seria tão idiota de descartar que talvez só seja interesse da parte dele.
Se passaram algumas horas, e o dia ja estava a começar para todos, estava descansando quando Daniel me chama.

- Nós seguiremos pela rota 80 Lincoln Hwy, depois de passar pelo trevo iremos parar em Cheyenne e de lá seguimos pela rota 25 ao Norte, ok ? - Apenas acenti e me escorei, essa viagem será bem longa !

●●●

Finalmente paramos em Cheyenne, nosso proximo ônibus sai apenas no dia seguinte portante iremos ficar em um motel perto da rodoviária, sinceramente, minha bunda esta quadrada do tempo em que ficamos naquele ônibus, Daniel continua a não falar comigo o que agora é um inoportuno momento pois queria sair pra comer algo que não venha embrulhados em saquinhos. O motel não era lá essas coisas, mas também não era de se jogar fora, havia TV e duas poltronas reclináveis, algo bem simples.

- Daniel... estava pensando se.. se podemos sair pra comer algo. - ele continuava a ajeitar a mala dele, estava meio exitante de conversar com ele por temer a reação dele.

- Só tem uma cama de casal, você pode durmir nela, eu ficarei na poltrona.- Disse desconversando, apesar de eu ser mais nova ele que esta agindo de maneira infantil.

- Tudo bem. - disse apenas tentando relavar a raiva.

- Aproposito, desculpe por estar sendo um babaca. - disse se virando e colocando as mãos nos bolsos.

- Tudo bem, pra sua sorte já estou acostumada com caras babacas. - nos rimos junto.

- Vamos comer, preciso comprar um celular descartável também. - Fui até minha mala e peguei um casaco, esqueci de mencionar de Liza nós deu algumas roupas.

- Pronta ? - Acenti e saímos do quarto indo em direção ao elevador apertado.

- Soube que sua familia esta te procurando perto do condado de Blaine. - Estavamos saindo do quarto, Daniel estava passando a chave na porta.

- Até que foi longe a noticia do meu desaparecimento. - até que estava surpresa, não achei que saíria de Roosevelt. - Você sabe muitas coisas sobre mim, me conte algo sobre seu respeito !

- Não tem muitas coisas sobre mim, Alice. - eu o olhei com desaprovação. - Ok, me deixa pensar...... Ah, minha cor favorita é vermelho.

- Sério ? Nem acredito que a primeira coisa que me disse foi sua cor favorita! - disse irônica.

- O que você quer que eu te diga ? - já estavamos caminhando na rua indo em direção a uma lanchonete ali perto.

- Algo relevante, por exemplo, me fale da sua familia ou quantos anos você tem. Viu ! Eu nem ao menos sei sua idade.

- Ok - ele ria achando graça, e realmente tinha graça. -  Bom, eu tenho 21, pra sua informação. - disse se inclinado para o meu lado.

- Nossa, você é bem novo pra ser policial. Como conseguiu essa dádiva? - aposto que Daniel era um daqueles nerd's que sentavam na frente e usavam óculos de grau tão forte que duplicava seus olhos.

- Eu não nasci em uma familia tradicional, eu fui abandonado quando era recém nascido em uma orfanato. - meu coração apertou a imaginar alguem fazendo isso com um bebê tão imcapaz e fragiu, não sou do tipo que gosto de bebês e crianças, mas fazer isso é crueldade.

- Sinto muito - ele sorriu amarelo sem mostrar os dentes.

- Quando eu tinha uns 4 ou 5 anos um casal me adotou, cuidaram muito de mim, meu pai é um policial investigativo, ele me deu esse empurrãozinho que me fez terminar a faculdade bem cedo, ele é influente pra minha sorte.

- E sua mãe ? - estávamos entrando na lanchonete, quando nos sentamos ele prosseguiu.

- Ela faleceu quando eu estava no 2° ano da faculdade, você iria gostar dela. - disse meio cabisbaixo.

- Sinto muito, de novo - nos fizemos nosso pedidos e comemos conversando sobre nossas casas.

- Agora você, me conte um pouco sobre você.

- O que você quer saber ? - Daniel me prrguntou em quanto eu me deliciando com meu macarrão, sinto falta da comida de dona Elizabeth.

- Me fale da sua família ? Como são, eu não sei ! - disse abocanhando seu hambúrguer.

- Minha mãe se chama Elizabeth, tambem tenho alguem que abandonou eu e minha família, tenho uma irmã mais velha, só na idade mesmo por que meu deus! - nos rimos juntos - tenho meu amigo Willian,tenho você tambem, e tenho Maité.- ou tinha, já não sei mais.

- Nós vamos tirar ela de lá, eu prometo ! - ele pegou minha mão que se encontrava na mesa e me olhou fundo nós olhos.

Tenho medo de que ele possa ver minha alma e saber o que eu estou sentindo, que estou com meu sentimentos como os de uma criança birrenta querendo ir pra casa, tenho medo de muita coisa e principalmente de não voltar pra minha família. Quando terminamos de comer voltamos para o motel e fomos durmir, amanha seria mais um dia nessa luta contra Deimiem.
Na verdade, tem um lado meu bem obscuro querenxo aflorar, queria que ele sofresse tudo o que eu e aquelas meninas passamos.

■■■

Oii meu anjos, que viajem longa, será bom para eles se conhecerem e compartilharem conhecimentos entre eles, talvez ate coisas familiares !!! ( um spoiler talvez ? Talvez )

Espero que estejam gostando dêem sua estrelinha e comentem.

Contudo

Um grande a braço e até o proximo capitulo

Que a força esteja sempre ao seu lado !