Capítulo 21°

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Tudo tem um começo, e o começo da minha historia só terá início daqui a uma semana, quando eu entrar no tribunal e depor contra Deimiem, pelos seus crimes e por me fazer passar por isso.
Ontem houve várias descobertas, descobri mais crimes cometidos por ele, e infelizmente foi realmente me confirmado que ele era pai da Zoe, eles me impediram de chamar minha mãe, eu já estou farta de ouvir as mesmas desculpas do tipo " É para sua segurança ", é o que eu mais odeio nisso tudo, sempre é tudo pela minha segurança, mas quando eu realmente vou estar segura ?
Outra situação que me aperta o coração é ver alguns jornais que Daniel me trás de Billings que contam o repercussão que minha mãe causou, ela abriu casos e soube que estava vindo para o estado um dos melhores detetives particulares, e dessa notícia surge outro ponto negativo, minha mãe talvez gaste um dinheiro que ela não tem, tenho certeza que tem muitas pessoas querendo se aproveitar disso, mas graças a Christopher e outros policiais isso nãovem acontecendo tanto, eles mandaram homens fazerem vigilância aonde minha mãe está hospedada.
Eu sinto muita determinação em mim, isso me faz querer pesquisar e achar informações valiosas, ainda estou no hospital a única diferença é que agora tenho um pouco mais de espaço e posso me locomover livremente pelo mesmo. A alguns dias atrás relatei juntamente a Daniel como era a espelunca que Deimiem traficava, e acabei descobrindo que Daniel foi responsável muitas vezes por me salvar, se não fosse por ele eu provavelmente já estaria bem longe do país ou algo do tipo.
Se passaram muitas coisas nessa última semana, e eu estou exausta de repetir sempre a mesma história, de ter que relembrar todo o acontecido, mas se tudo der certo não precisarei mais fazer isso.

- ... foi o que eu pensei, o que você acha ? - Helené estava bem empenhada no meu caso, ela dizia se sentir uma mãe, como se ela fosse responsável por mim. - Alice !

- Ah ! e..eu sinto muito, o que dizia ? - Eu não parava de pensar um minuto sobre o caso, parecia que minha cabeça ia estourar.

- Estava falando sobre sua alta. - Ela então pegou na minha mão e se sentou na cama. - O médico ainda não pode lhe dar alta, mas eu sim, então a partir de amanhã quero que você volte a escrever no caderno, ok ? Uma vez por semana irei pega-lo.- o caderno era uma forma de me expressar, até por que sou horrivel nisso, Helené me designou o caderno como uma tarefa apesar de não concordar fiz mesmo assim.

- Você não vai nos encontros ? - Me preocupei, mesmo com todos esses problemas ela me ajudou muito.

- Eu vou vir, mas só uma vez por semana, se tudo der certo na próxima semana eu não virei.

- Com certeza ! - Nós nos despedimos e ela foi atender seus outros paciente, já sabia ate os horários de trabalho dela.

Daniel me acha meio obcecada pelo caso, eu acho apenas foco! Christopher disse que eu poderei ficar na casa deles assim que sair, não vejo Daniel e nem o pai a alguns dias, provavelmente bem ocupados com o caso. Sem nada pra fazer resolvi dar uma volta pelo hospital quem sabe passar pela ala pediátrica, quando ia sair do quarto ouço vozes e apenas abro o suficiente para ouvir quem era, é falta de educação mas a gente nunca sabe. Eu ouvi a voz da DR'a Petrus e do pai do Daniel.

- Você não pode contar a ela ainda, de um tempo a garota ela esta tão desnorteada que não para de pensar no caso.

- Eu nem acredito nisso, você está me impedindo de contar a verdade a ela !

- Não, estou te impedindo de deixa-lá ainda pior, o que você acha que ela irá querer fazer ? Ela precisa da mãe aqui, e isso não é de agora !

- Ok, farei do seu jeito mas se algo der errado, fique por sua conta e risco.

Eu apenas fechei a porta me sentei novamente na cama e fiquei analisando a conversa deles, o que seria assim tão grave ? Meu sentimento de curiosidade começa a despertar novamente, eu preciso descobrir do que se trata. No mesmo momento entra Daniel .

- Oi, como se sente hoje ? - Disse tirando o casaco e se jogando na poltrona - Hoje esta bem lotado.

- Bem, onde estava durante esses dias ? - Ele me olha de relance e percebi que engoliu em seco - Fiquei preocupada !

- Estava trabalhando... no caso ! - Ele disse rápido, isso estava estranho - É, está uma bagunça, ficamos ajeitando os papéis do caso !

- Ok ! Pode pegar algo pra mim comer na lanchonete ? Estou cansada de comer legumes ! - Ele vou a oportunidade e logo saiu do quarto dando um aceno de cabeça, assim que ele fechou a porta eu pulei da cama e fui em direção ao casaco dele a procura de algo que me ajudasse, eu então senti o celular e logo o tirei de lá. Para minha sorte não havia senha, procurei por mensagens ou algo do tipo que pudesse me ajudar, o celular apitou e eu me assustei por alguns segundos, era uma mensagem do pai de Daniel que dizia : Me encontre em casa antes das sete da noite, preciso te contar algo sobre O caso Becker ! URGENTE.

Eu apenas observei e fiquei um tempo pensando, eu então quardei e me sentei na cama esperando Nicolas, percebi que seu celular vibrou levantei de novo para pegar mas a porta se abriu e me sentei rapidamente, coloquei um sorriso no rosto e esperei ele trazer a comida. Ficamos horas conversando, e percebi no relógio que era quase sete da noite.

- Ah, quase esqueci! Seu celular estáva vibrando, acho que alguém te ligou, eu não sei ! - Ele então foi até o casaco e pegou lendo a mensagem com as sobrancelhas arqueadas, uma mania que ele tinha.

- Tenho que ir ! - Ele veio ate mim me beijou na testa e se retirou, eu fiquei imaginando mil coisas e nenhuma delas eram boas !

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OLAA !!
Espero que tenham gostado !

Contudo um grande abraço e ate o próximo capítulo

Que a força esteja com vocês !

Ps: Desculpem não ter postado capítulo essas últimas semanas estava atarefada nas provas e estou tentando escrever capítulos reservas ! Um beijo ! ♡

Para Sempre, Alice.Onde histórias criam vida. Descubra agora