Obs: O capitulo pode conter cenas perturbadoras para algumas pessoas. Boa leitura.
-Quer dormir aqui em casa? – A voz de Noah era música para meus ouvidos, já estávamos a uma hora conversando pelo celular .
-Pode ser, daqui a pouco eu estou aí. – desliguei e levantei da cama arrumando uma pequena mochila.
Ando pelo corredor até encontrar a porta do quarto do meu irmão, bato na porta e espero um pouco, logo ele abre a porta.
-Fala maninha.
-Só vim avisar que vou dormir no Noah, algum problema?
-Não, nenhum. – ele sorri, mas logo parece se lembrar de algo. – amanhã papai vem. – essas palavras me destruíram.
-Que horas? – perguntei olhando para o chão, respirando fundo.
- Acho que final da tarde, mas eu vou estar na faculdade, e eu não posso faltar porque tenho prova. – vi ele ficar tenso, e meu coração se apertou;
- Não tem problema, vai tranqüilo. – forcei um sorriso e ele me abraçou.
-Sabe que qualquer coisa é só me ligar. – assenti e beijei sua bochecha.
-Vou indo.
-Se cuida.
-Sempre maninho. – pisquei para ele.
Andava pela rua rapidamente, o sol estava se pondo, dando lugar a uma noite estrelada, as luzes dos postes de ruas acendiam devagar, assim como as luzes começavam a aparecer nas janelas. Logo avisto uma casa média de dois andares, com um jardim maravilhoso, cheio de rosas brancas, a mãe de Noah era super caprichosa nessas coisas. Toco a campainha, apenas uma vez e logo a mãe de Noah atende secando as mãos no avental.
-Minha doce Ayla, quanto tempo. – me recebe em um abraço caloroso e eu retribuo.
-Tia Susan, senti sua falta.- ela fecha a porta assim que entramos.
-Eu também querida, bom Noah está lá em cima no seu quarto, quando a janta estiver pronta chamo vocês.
-Okay. – respondi enquanto subia as escadas.
Bato uma vez na porta de Noah e entro no quarto, ele está deitado em sua cama com os fones de ouvido e olhos fechados, deixo minha mochila em cima da cômoda e chego perto da cama. Subo em cima dele tirando seus fones e ele sorri me abraçando e dando um beijo em meus cabelos, e depois de um tempo finalmente abre os olhos e me encara.
-Demorou pra chegar.
-Nem demorei, você que estava perdido nos seus pensamentos. – falei apontando para sua cabeça.
- Só um pouquinho. – ele ri e volta a me encarar. - Você está com olheiras meu anjo, o que aconteceu?
-Pesadelos, eles não me deixam dormir direito. - dei de ombros.
- Não é só isso, não é? – ele sentou e encostou-se à parede azul marinho grudada a sua cama. – Você falou que precisava me contar algumas coisas.- certo eu tinha decidido contar.
- Nem sei por onde começar. – me sentei ao seu lado e torci minhas mãos.
- Comece por onde quiser. - ele sorriu doce.
-Promete que vai me deixar falar tudo e se controlar?
-Acho que prometo. – suspirei, era o Maximo que conseguiria.
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A lei da vida
RomanceA vida só te mata se você der as rédeas a ela. A sua história só segue o que você já escreveu pra você.