Capítulo 9

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Noah

Vejo Ayla se afastar de mim, deixando a ausência de seu calor. Quando acordei nem se quer imaginei que tudo isso poderia estar acontecendo agora. Ela é minha melhor amiga, minha quase irmã, mas não posso negar, a flor da pele, venho me interessando por Ayla de uma forma de que tenho medo que ela venha não sentir o mesmo que eu, mas depois do ocorrido sinto que ela não esta tão distante deste pensamento quanto eu. Por alguns minutos nos desejamos carnalmente.

Enquanto ela fala ao telefone analiso suas pernas, o casaco cobre o shorts, e num balanço de um lado para o outro apoiada em um pé ela fala suavemente, me coloco a procurar o que fazer quando ela desligar. Meus pensamentos me dizem para me segurar pois não sei bem se tudo o que rolou foi do calor do momento ou não.

Quando ela desliga e não se vira, tento me conter, mas não me contenho com essa situação, dou passos lentos vendo seu rosto de canto me buscando. Quando me encosto em suas costas sinto sua rendição a aquele momento, viro ela de forma forte, minhas mão tocam sua cintura, coloco-a sentada sobre a bancada e dou um beijo segurando sua cabeça, enquanto a outra mão passa por dentro do casaco, tocando sua pele quente, sinto suas costas arrepiar com o frio da minha mão descendo lentamente suas costas, suas covas são perfeita, sua repiração de lenta se torna ofegante junto a minha. Aproximo seu corpo do meu, e tiro meu casaco de seu corpo lentamente, seu sorriso se torna o que me pareceu um constrangimento, então me aproximo de seu ouvido e sussurro baixo de forma suave.

-Você é perfeita Ayla.

Ao ouvir ela torna a sorrir e me beija. Pego ela no colo e levo ela para o quarto, em sua forma de provocação, ela morde meu pescoço e orelha. Abro a porta com minhas costas , coloco ela no chão, por um segundo quero analisar, ela se aproxima com os braços para trás, me aproximo levando ela lentamente ate a parede soltando seu cabelo do coque, dou um aperto nela e ela em retribuição procura meu botão da calça, ela me vira, encostando minhas na parede, me da outro beijo, pega em meus braços e ergue deixando de certa forma presa na parede, seu beijo desce quente e lento pela meu queixo, depois externo do peito, barriga, e solta minha calça no chão, sem olhar muito ela pega no cós de minha cueca e me leva ate na cama. Ela se deita e me puxa, novamente meu pensamento quer analisar a beleza daquela mulher incrível. Eu me sento, Ayla se senta por cima de mim e fica imóvel, minhas mão sobem lentamente por sua barriga e se aproximam do feixo de seu sutiã, beijo seu pescoço que ainda tem o cheiro forte do perfume, abro seu sutiã, tiro com delicadeza, e ela com um olhar de destreza, me olha e suspira ofegante, aceitei seu corpo puro e nu como meu sentimento por ela. A situação se enrola por uma hora.

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Ao fim daquele momento de guerra mas ao mesmo tempo nosso paraíso, deitados ali, ouço a respiração de Ayla normalizar enquanto dorme, no silencio da casa, fico olhando ela tranquila na minha frente deitada de barriga pra baixo. Me sento na cama, sem querer, destapo uma parte de suas costas, contorno a cama, na busca da minha calça, ao encontrar coloco rapidamente e vou em direção a Ayla, passo a ponta dos dedos nas suas costas, puxo a coberta e me aproximo ela para dar um beijo em sua bochecha quando me deparo com algo que não deveria estar ali. Me afasto silenciosamente porem a mente turbulenta me questionando o motivo. Fecho a porta ainda em silêncio, e caio em prantos, sento-me no chão e começo a pensar o que tinha levado Ayla a se cortar, a tentar tirar sua própria vida. Choro por só pensar que eu poderia não ter amado ela como ela merecia, ou como pretendo fazer, me assusta pensar que ela pode decidir não estar mais aqui.

Permaneço por um bom tempo ali, tentando me recuperar. Quando me sinto um pouco melhor desço as escadas e vejo que a lasanha que minha mãe tinha preparado queimou e sorri lembrando o motivo. Joguei a lasanha queimada fora e preparei dois lanches para nós, arrumei a mesa e subi para acordá-la. Entro no quarto em silencio e me aproximo dela, distribuo beijos por seu rosto e a vejo sorrir e logo abrir os olhos.

-Bom dia princesinha.

-Bom dia Noah.- Ela sorri o que me faz fazer isso também.

-Vamos comer? – Ela concorda com a cabeça e se espreguiça e procura algo em volta, e logo dou o moletom pra ela que sorri.

- Obrigada.- Observo ela colocar o moletom, e puxar as mangas ao máximo, ela mau sabia que eu já tinha visto. –Vamos?

-Vamos. – roubo um beijo dela e vamos até a cozinha.

E eu finalmente comecei a amar ela como eu sempre quis.

A lei da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora