Capítulo 10. Perseguição

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Mel : Não é nada legal ser ignorado...
Você devia estar agradecendo por ter uma vida legal, as pessoas gostam de você, você devia aproveitar e não sair com uma garota que não é louca por você, assim como suas outras "fãs"

Dylan: Eu só queria ter uma vida normal sabe ? Sem "fãs", só paz e calmaria, mais acho que isso não é possível, pelo menos pra mim...

Mel: Pessoas matariam pra estar em seu lugar.... Não que essa pessoa seja eu é claro, Isso dói sabia - Digo me referindo ao álcool que ele passava no meu pulso.

Dylan: Eu avisei que arderia, mais olhe pelo lado bom não vai precisar de pontos ! Só não vai poder forçar o pulso por algumas semanas

Mel: Minha mãe vai ficar super feliz em saber que a primeira vez em que ela me deixa sair, eu volto com um machucado no pulso - Disse ironizando, e o mesmo percebeu e logo ficou curioso.

Primeira ? - perguntou curioso

É uma longa história... - afirmei meio triste

Tenho todo tempo do mundo - logo após isso sentou do meu lado e me encarou esperando que eu continuasse.

Bom, eu nunca tinha ido a escola antes, nem sequer saído na rua, minha mãe sofreu muito na infância, e então queria me proteger de tudo, com medo de algo acontecesse comigo então me "trancou" dentro de casa até ontem e derrepente ela teve a "incrível" ideia de me deixar sair de dentro do conforto de casa. - Eu disse e percebi que ele estava me encarando de forma confusa como se não entendesse, eu não o culpo nem eu mesma entendia... Ele ficou me encarando por um bom tempo, abria a boca como se fosse falar mas fechava logo após várias vezes até que ele então abriu a boca;

Então quer dizer que você nunca se cortou ou se machucou, ou pior.... - Ele fez uma pausa e eu me assustei com aqueles enormes olhos azuis - Nunca andou de bicicleta?

Bicicleta? - Perguntei confusa me perguntando o que seria isso.

MEU DEUS MENINA EM QUE PLANETA VOCÊ VIVE? - Ele começou então a respirar fundo e murmurar coisas para si mesmo na tentativa de manter a calma e eu o enviarei dando voltas com os olhos para tentar acompanhar suas idas e voltas pela sala. - Venha comigo.

Isso é uma biclecita? - Perguntei enquanto ele segurava em uma das suas mãos um pedaço de metal com dois banquinhos e duas rodas

Bicicleta! Sim é isso mesmo, Toma - Ele me entregou uma espécie de capacete e era Rosa, detestavelmente cor de rosa, justamente a cor mais odiada pela Srta Lopez.

Só tem dessa cor? - Ela perguntou fazendo careta ao pegar o objeto e ficou observando sua estrutura e se perguntando que sua minúscula cabeça aceitaria o objeto tão grande.

Ué, você é uma menina, meninas gostam de rosa não é? - Ele perguntou confuso me olhando e depois descendo os olhos até o objeto parado nas mãos dela.

Não sei as outras meninas, mas eu.. - Disse pegando o capacete azul da mão dele -... Detesto Rosa, até meus 7 anos tudo no meu quarto era rosa, minhas roupas, tudo, aí depois surgiu a revolta porque todas as meninas eram sempre referidas como rosa e os meninos ao azul, e isso é uma coisa que me irrita a cada segundo.

Eu não vou sair por aí com esse capacete cor de rosa, todos vão me achar menininha demais - Disse ele tomando o objeto azulado de minhas mãos.

Ei - Disse ela tomando o objetos de suas mãos, e não vi outra escolha do que correr, e então corri, corri e corri.

Lopez, volte aqui agora - Berrou o ser atrás dela, a deixando mais empolgada para correr mais ainda.

E ali começou a perseguição.

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⏰ Última atualização: May 19, 2017 ⏰

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