Capítulo Um:

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Margaret não conseguia dormi direito, não era o simples fator de se sentir assustada por ter que ir trabalhar numa instituição de jovens infratores e sim, o que faria para que mais nenhum jovem caísse no caminho errado e tivesse um fim trágico como Taylor. A cena da noite de seu assassinato ainda a assombrava. Mas, nem mesmo esse medo era o bastante para reprimir a responsabilidade que ela sentia em tentar mudar os jovens que estão lá.

Fechando os olhos e inspirando profundamente solta o ar e sentando se na cama bate com a mão na coxa e deixa se ser guiada pela determinação que vinha junto do ar fresco que entrava pela janela aberta. Parando em frente ao espelho do banheiro encara agora uma mulher pálida como a areia do mar, os cabelo caia frouxo num coque de fios castanhos e seus olhos refletiam tensão com uma raiz de medo ao fundo que a todo custo tentava cortar.

- Você consegui, Margô. Seja a adulta que sua família precisa que seja. Por você mesma.- diz ao mergulhar a mão na torneira da pia e levar ao rosto.Amarrando seu cabelo em um coque frouxo se põe a preparar seu café da manhã. Bacon, ovos, torradas e sua geléia preferida, a de maçã. Na noite seguinte havia ligado para sua família que moravam em Dakota, sua mãe que havia atendido. Até agora a conversa que teve com ele reverberava sua mente:
- Meu anjo, você tem certeza disso? ...Perai, seu pai está dizendo algo....Querido, eu não posso simplesmente ir lá e vim a arrastando até aqui! - A ouvir sussurra assim que tampou a boca do telefone para abafar a conversa.

- ...Me diga uma coisa, Você não está se culpando com o que aconteceu a aquele garoto, está? Margô, anjinho. Você não teve culpa em na...

- Mae, por favor. Não termine essa frase! Eu tive sim. Eu o observei morrer e....Não fiz nada para impedir.- diz Margaret exasperada e ao lembrar se do corpo de Taylor estirado no chão abaixa a voz e é tomada por um ataque de tosse. Sentir uma urgente falta de ar e um aperto no peito. Logo larga o telefone e corre em direção a uma janela em busca de ar fresco.

- ...Anjo, o que foi isso? Você tá doente? Ah meu deus, Josh. Ela tá doente. E não há ninguém que cuide dela lá.- Correndo de volta ao telefone o agarra e diz apressadamente:
- Olha, eu tô bem. Não preciso que ninguém venha aqui dar uma de babá. E diferente do que pensam, eu vou sim ser professora estagiária de um centro de detenção juvenil. ....é uma maneira que encontrei de me redimir. Espero que entendam.- Do outro lado da linha a discussão havia cesado e um longo silêncio dominou o ar.

- ...Então - começa sua mãe timidamente. - confiamos em você. Faça o seu melhor, anjinho.- diz sua mãe antes de desligar.

Mas tarde daquele dia um carro escuro veio pega lá e levar la ao centro de detenção. O motorista não revelou nenhuma emoção ao vê la, apenas a cumprimentou e abriu a porta do carona educadamente. A expressão em seu rosto era neutra. Era baixinho, calvo com apenas algumas poções de cabelo do lado o que a fazia pensa por quê ele não raspava logo toda a cabeça.

- Então, pesquisei um pouco sobre o lugar. Parece bem complicado. Mas estou disposta a enfrentar tudo.- diz ao se dirigir ao motorista , tentando puxar uma conversa.

- Soube que o fundador, Oscar Walter o tinha criado com a idéia de ajudar sua esposa Jaqueline Walter que ficaram insana após não conseguir ter um filho e logo ficou obcecada pela idéia. - Como não estava funcionando ela pigarreou e se inclinado para frente faz mais uma tentativa. Insistente.

- Algum jovem já conseguiu sair daqui l recuperado?

- Não. Todos acabam por morrer aqui neste buraco.- Margaret não se assustou com o que ele havia dito mas se sobressaltou ao ouvir seu tom de voz que era estridente e grossa demais.

- Tô brincando com você. respondendo sua pergunta, sim. Todo ano sai e entra novos grupos. Mas me parece que este ano tem um grupo que está dando bastante dor de cabeça para os professores. Tenho pena deles.coitadinhos.

O que você vai fazer lá? Me mandaram apenas que busca se a nova integrante mas não me disseram o que faria.-
Diz o motorista ao encarar lá pelo espelho retrovisor.

-....serei uma professora estagiária. Ficarei apenas por algum tempo. - digo ao encarar lo pelo espelho e franzir as sobrancelhas para seu comentário depressivo.

O prédio ficava longe da área industrial. Era grande e tinha uma pintura antes branca que há muito tempo devia ter sido muito bonita que agora estava manchada pela chuva e desbotando em vários pontos. Era composto por mais dois prédios auxiliares e no prédio do meio uma sacada com pilares pichados se projetava sobre a porta de entrada. E ao redor do terreno grades grades escuras vigiavam atenta e ameaçadora
mente. Deveria haver um jardim perto das paredes do prédio, mas o que eu via era apenas ervas secas.

- Que lugar a senhorita escolheu trabalhar.- diz o motorista ao tirar minhas malas do carro.

- Eles estão lhe pagando pelo serviço? - pergunto ao me virar para ele.

- Sim, moro aqui perto. Então fica fácil me encontrarem. E é mais econômico do que eles terem um motorista. E quem mesmo gostaria de vim para este lugar...tirando a senhorita. - diz ao fechar o capor e lancar me uma biscadela bem no instante que duas silhuetas surgem atrás das grades enferrujadas.

Margaret não conseguia distingui muito, pós a tarde estava a se tornar nublada. Pós uma tempestade estava por vim. Quando abriram o portão um silvo assustador o atravessou, como se a desse as boas vindas. As boas vidas mas macabras de sua vida. Mas agora não é momento de me sensura pela escolha feita, não há mais volta. Então erguendo o queixo e ajeitando o bleise de cor bege sobre os ombros diz :
- É um prazer enfim conhecer-los.
As duas pessoas se aproximam, revelando ser uma mulher muito linda no seus 43 anos e um velho senhor com uma bengala de uns 70 anos. A mulher tinha os cabelos castanhos amarrado num rabo de cavalo frouxo e usava um óculos que lhe escorregava a todo momento para seu nariz, fazendo a ter que o empurrar para cima toda vez que acontecia. Usava uma roupa como de secretária azul royal e tinha um crachá com seu nome escrito sobre o bolso esquerdo de seu bleise. Já o senhorzinho havia mais cabelo em sua cabeça do que Margaret julgava conseguir nessa idade apesar de crespos. Olhos de um verde escuro que refletia sua generosidade enquanto o da sua companheira era controle e rigor.

- Bem vinda a LastSentence pra jovens infratores. Meu nome é Lilith e esse jovem ao lado é o Sr. Goldberg.

- Oh, senhorita Lilith. Obrigada pelo bom humor. Mas já não sou tão jovem como antes, ao contrário de vocês duas.- diz o Sr. Goldberg ao dar um passo a frente .- Seja bem vinda, Senhorita...

- Margaret. Margaret Guillen.- termino sua frase ao agarrar sua mão estendida a mim.

- Você parece ser uma boa moça. Entre. Joseph, a ajude com as bagagens. E senhorita Lilith, mostre - a depois o aposento onde ela ficará hospedada. Ela parece está cansada e já está escurecendo. Amanhã ela pode conhecer a instituição. Por hoje, vamos todos descansar. - diz o velho Sr. Goldberg ao bater com a bengala não chão.

- Então, você se chama Joseph? ...é, Você tem mesmo cara de Joseph. - digo ao me inclinar para encarar o motorista que agora esboça um sorriso gentil.

- Pós é. Perdoe me minha falta de consideração. Deixe eu começar de novo...- diz Joseph ao se inclinar para por as bagagens no chão e inclinando se em minha direção como um verdadeiro cavalheiro, diz:
- Me chamo Joseph. Motorista anorario deste fim de mundo. E a senhorita?- pergunta ao me lançar um olhar travesso.

- Margaret Guillen. É um prazer Joseph, e obrigada por me trazer aqui em segurança. - digo com certo floreio na voz.

Me supreedir ao entrar nos aposentos de dentro. Tudo tão bem conservado. Cada detalhe desde o lustre de cristal antiquado a esgueira no saguão até as escadas, tapetes e mesmo as paredes com seu ar medieval eram incríveis. Deixando Margaret sem ar.

- Aqui dentro é lindo. Mas, por que lá fora o...

- Essa área é uma excessão. Na verdade, a única excessão. Os outros aposentos estão semelhante ao que viu lá fora. Estamos tentando arrecadar uma renda para a reforma, mas a maioria dos poderosos se recusao. As coisas por aqui, meio que posso dizer que esta difícil. - diz ao parar em minha frente com suas mãos bem posicionadas na frente do corpo.

- Venha, senhorita Guillen. Vou mostrar lhe onde passará sua estadia a partir daqui.- diz ao se dirigir para um corredor com uma tapeçaria de veludo antiga que mais a frente se podia sentir um odor de morfo sair dele e notar sua cor se esvaindo.

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Nota.Da.Autora: Ameeeei criar esse cenário. Ele mexe com a imaginação, Não acham?!

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⏰ Última atualização: Jun 30, 2018 ⏰

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