Capítulo 48#

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Pov. Amy

Sai correndo da casa de Wanessa, não deveria ter entrado. Não deveria ter transado com ela. Eu não a perdoei, e me sinto mal, por faze-la pensar que sim. Não voltei para empresa, depois da casa da Wanessa fui diretamente para minha casa. Quando cheguei na mesma, vi varias ligações perdidas de Victor; Tudo acontecera tão rápido, que esqueci de contar para a única pessoa que realmente quis me alertar.

Chorei por horas, conversando com Victor ao telefone, ele realmente me entendia e não julgava. Ele não me disse aquela típica frase "Eu te disse", muito pelo contrário. Ele me apoiou em minhas decisões, me ouviu chorar, me consolou, e agora vai me ajudar a seguir.

Como disse seguiria com minha vida normalmente, fui para faculdade. Tudo estava tão estranho, minha vida sofreu tantos altos e baixos que eu não sabia, oque esperar de um dia realmente bom. Não vi Theo muito menos Wanessa; Queria conversar com o mesmo, tudo oque aconteceu foi uma loucura, não o queria ter como amigo, mas naquela altura do campeonato, inimigos não seria uma boa.

Sem ter Wanessa em minha mente, me concentrei mais nas aulas, esse primeiro bimestre seria cheio de trabalhos, e pelo preço da mensalidade, não estaria nem em opção, ficar de DP em nenhuma das matérias. Por isso o foco era meu estudo, e meu trabalho.

***

As semanas passaram voando. Claudia e eu ficamos mais, próximas. Eu pedi desculpas por conta da situação, que Wanessa causara, e a mesma pediu para eu esquecer. Não tinha muito tempo, mas em todos os almoços​ dessa semana ela estava. Era bom ter uma nova amiga. Não via muito a Wanessa na empresa, eramos de departamentos diferentes, por isso, era quase zero contato. Achei bom essa distância, ela estava dando o tempo que eu queria, isso me ajudava a pensar.

Pedro, um caso sério. Após segunda-feira a única coisa que ele sabia, era pedir perdão. Ele manda mil flores diariamente para minha casa, como se isso fosse mudar de repente oque ele fez. Dessa vez, não foram as palavras que me machucaram, mas sim seu toque. Só pensar em chegar perto dele novamente me causava arrepios.

Tomara que ele aprenda, que ele não é dono de ninguém. Ele não pode beijar ninguém a força, ou qualquer outra coisa.

Minha mãe não tentou me procurar também. Achei ótimo assim, não queria ver ela. Minha vida estava começando a volta aos trilhos e justamente porque todos que me fizeram mal estavam distantes. Espero que continue assim.

***

_Amy... — Ouvia uma voz, bem longe me chamando. Junto aquela voz, senti meu rosto ser acariciado — Amy dorminhoca... Acorda! — reconheci a voz de Cláudia.

E lá estava ela sentada ao meu lado na cama. "Mas espera... Oque está fazendo na minha casa" — pensei, despertando completamente.

_Oque está fazendo aqui? — disse me sentando na cama, encarando a mesma que olhava indiscretamente para meu sutiã. Sim, eu estava somente de calcinha e sutiã. Mas ao outra parte estava coberta com o lençol.

_Você fica linda dormindo sabia? — ela sorria.

_Não, não sabia. Dá para responder minha pergunta? — Disse já estressada. Éramos amigas, mas não há esse ponto.

_Iiih Amy, se acalma tá! Vim te buscar para irmos à cachoeira. — ela disse animada.

_Eu não acredito — olhei no relógio — Não tô acreditando que você me acordou 7:00hs da manhã, para irmos à cachoeira — disse bufando de raiva, e me deitado de novo.

_Precisamos ir cedo para aproveitarmos, a praia​ é longe daqui!

_Não — Reclamei, me escondendo de baixo do lençol.

A Professora (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora