Doze

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Eu morava no Centro, bom, mas pra algumas pessoas era Colina. Eu nunca entendi direito o nome daquele bairro, mas eu gostava de falar que era centro por causa da localização. Tipo se eu quisesse ir a Prefeitura eu gastaria de 5 a 10 minutos do meu apartamento até ela, tudo isso a pé, graças a uma ponte que tem em frente ao muro lateral do campo Marianense. 

Acho que eu nunca mencionei aqui, mas na rua onde eu morava localizava o campo Marianense, minha tia me disse que aquele espaço era sempre reservado para eventos, parques e feiras, uma bem famosa feira sempre ficava ali, A FENA COURO que vendia roupas, sapatos, acessórios, e segundo minha tia teve um ano que uma tenda foi ocupada com a venda de bebidas, queijos e outras coisas.

Bom essa feira estava na cidade e eu estava um pouco curioso para ver como ela era, por isso te mandei uma mensagem te chamando para ir, mas você me respondeu falando que iria para o sítio de seus avos, mas disse que eu devia ir mesmo assim sem você.

Um pouco relutante e desanimado eu fui.

Chegando lá andei pelas barracas, comprei algumas coisas e quando já estava indo embora me deparei com um vestido preto e não foi nada difícil te imaginar nele, não pensei duas vezes e o comprei.

Eu sabia que o seu aniversario estava chegando, e seu presente eu já havia comprado.

-Pedro eu preciso da sua ajuda

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-Pedro eu preciso da sua ajuda. – falei ao meu primo que estava jogado no chão da minha sala jogando vídeo game comigo.

-Fala. – ele disse conseguindo passar por mim e fazendo um gol.

-Então eu estou pensando em pedir a Ana em namoro, na verdade eu quero a pedir em namoro.

- Uai, pra mim vocês já estão namorando, vivem saindo como casal. – ele disse tentado passar por mim, mas eu consigo pegar a bola e marquei um gol. – Ei você roubou. – ele reclamou.

Ignorei sua acusação e continuei a falar.

- Então nos estamos juntos, só que ainda não rotulamos a relação, e bem eu estava pensando em dar um anel pra ela, fazer uma coisa legal pro pedido sabe. – eu disse.

-Bom cara, faz um jantar com um belo vinho, flores, velas sei lá e no final depois de já ter comido você faz o pedido, ai caso ela negue você toma um pé na bunda de bucho cheio. – ele falou rindo.

-Obrigado por seu positivismo idiota. – o falei marcando mais um gol.  – Mas essa coisa do jantar é boa, eu comprei um presente de aniversario pra ela, eu podia mandar ele pra ela um dia antes do aniversário dela com um bilhete a chamando pra um jantar, você me ajuda a arrumar aqui em casa, eu busco ela em casa, trago ela aqui e faço o pedido. – falei já pensando em tudo, poderia fazer uma massa, e de sobremesa doce de café.

A minha outra parte, por João.Onde histórias criam vida. Descubra agora