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Eu estava procurando uma forma de provar (demonstra) o meu amor, carinho, respeito e desejo por você. Eu poderia te...
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Você logo se voluntariou e me colocou na lista, assim no sábado às sete da manhã eu estava te buscando em sua casa pra irmos pra Arena, onde iria ocorrer à ação solidaria.
Chegando lá nos foram dados coletes com identificação de monitores, uma prancheta com o nome das crianças e as atividades programadas, você tinha ficado com a aula de pintura e eu fiquei com o pique esconde.
"-Preparado? "– você me perguntou enquanto nos aproximávamos das crianças.
"-Sim." – respondi observando os olhares curiosos daqueles que estavam a nossa espera para o começo da brincadeira, do divertimento daquele sábado.
"-Bom dia crianças. "– você as cumprimentou, mostrando todo o seu amor e carinho, e ali eu me encantei ainda mais com o seu carinho dirigido a aqueles anjos. – "Meu nome é Ana e esse moço aqui do meu lado é o João e ele ira me ajudar aqui hoje. "
"-Bom dia meus caros jovens. "– resolvo me enturmar, e acabo tirando uma gargalhada das crianças, quando finjo um falso gaguejo de medo. –" Vamos fazer assim, a Ana ira ensinar quem quiser pintar, enquanto isso quem não quiser pintar por enquanto vai brincar de amarelinha e pique pega comigo, tudo bom pra vocês?"
"-Sim. "– um coro como resposta é ouvido.
-"Então quem quer pintar?" – você perguntou e todo mundo levantou o dedo.
-"Ah, ninguém quer brincar comigo." – suspiro vendo todos indo pro seu lado linda.
-"Tio eu quero brincar de amarelinha. "– sinto um puxão no meu colete e quando abaixei meu olhar meus olhos se deparam com uma garotinha linda, cheio de cachinhos.
-"Um anjo desses quer brincar comigo? "– perguntei a menininha e ela concordou.
-"Sim, mas não sou um anjo tio, anjinhos moram no céu, e eu sou só uma menina, tenho 5 anos. "– me respondeu, me mostrando a mão com cinco dedinhos, significando a idade dela.
-"Então minha menininha venha que iremos brincar de amarelinha." - eu a chamei e ela me seguiu.
Brincamos de amarelinha incansável vezes.
-"Sabe tio, eu perdi a minha casa, mas eu não ligo. "– me surpreendi quando ela começou a falar. -"O eu ligo é por ter perdido a mimosa, ela era a minha melhor amiga." – continuou falando de sua vaquinha o que ela me confessou ser a mimosa mais tarde.
E aquela menininha Linda que havia passado por tanta coisa, agora se mostrava forte, ela havia perdido não só a sua casa, sua amiguinha amimosa, ela havia perdido sua raiz, seu começo de historia e uma coisa que ela me disse antes que o lanche foi servido me impressionou ainda mais, pois pra uma menininha ela falava como um adulto.
-Sabe tio, a minha vó sempre fala uma coisa, e eu concordo com ela, pois um dia quando a mimosa era viva, ele ficou muito doentinha e depois de uns dias ela sarou, eu fiquei muito triste e quando minha vó falou "Deus tarde, mas não falha" eu me agarrei a Ele e a minha vaquinha sarou.
Disse sabiamente e eu fiquei pensando no que ela disse, pois era a mais pura verdade.
Deus tarda, mas não falha e tudo que foi feito de mal um dia é cobrado.
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Quando terminamos as atividades daquele dia, eu estava cansado, confesso, mas eu também estava agradecido pela a oportunidade de ter conhecido crianças maravilhosas e especiais.
E você quando nos encontramos estava toda suja de tinta.
-"Ooo linda o que você faz pra ser assim tão linda? "- cantei um teflão da musica de Anavitória te perguntando quando chego perto de você.
Suas mãos vão pra barra da camisa e lhe vejo abaixando os olhos com as bochechas coradas.
Impressionante como naquela altura do campeonato você poderia me surpreender ficando lindamente corada.
-"Arte com tinta da nisso." – você disse. – "Uma arte por oficio da profissão. "– completou sorrindo chegando perto de mim.
-"Gostaria de ter participado dessa aula."
-"Oportunidades não faltaram." – você completou olhando em meus olhos, firmei nosso olhar e só desviei quando desci meus olhos para sua boca, onde alguns dentes prendiam seu lábio superior. –"Vamos? "– você disse se afastando, rompendo a bolha que havíamos formado naquele momento.
Sem saber como reagi, e um pouco abalado belo momento, segui você, já pensando em algo para a noite.
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Narradora:
Naquela noite João convidou Ana para uma festa dos amigos do tio e Ana como uma garota tímida não soube o que fazer, dando a desculpa de que não tinha roupa para ir em um evento tão importante e ele a respondeu com o seu jeito,Pra gente sair escolhe uma roupa.