Quatorze

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Você logo se voluntariou e me colocou na lista, assim no sábado às sete da manhã eu estava te buscando em sua casa pra irmos pra Arena, onde iria ocorrer à ação solidaria

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Você logo se voluntariou e me colocou na lista, assim no sábado às sete da manhã eu estava te buscando em sua casa pra irmos pra Arena, onde iria ocorrer à ação solidaria.

Chegando lá nos foram dados coletes com identificação de monitores, uma prancheta com o nome das crianças e as atividades programadas, você tinha ficado com a aula de pintura e eu fiquei com o pique esconde.

"-Preparado? "– você me perguntou enquanto nos aproximávamos das crianças.

"-Sim." – respondi observando os olhares curiosos daqueles que estavam a nossa espera para o começo da brincadeira, do divertimento daquele sábado.

"-Bom dia crianças. "– você as cumprimentou, mostrando todo o seu amor e carinho, e ali eu me encantei ainda mais com o seu carinho dirigido a aqueles anjos. – "Meu nome é Ana e esse moço aqui do meu lado é o João e ele ira me ajudar aqui hoje. "

"-Bom dia meus caros jovens. "– resolvo me enturmar, e acabo tirando uma gargalhada das crianças, quando finjo um falso gaguejo de medo. –" Vamos fazer assim, a Ana ira ensinar quem quiser pintar, enquanto isso quem não quiser pintar por enquanto vai brincar de amarelinha e pique pega comigo, tudo bom pra vocês?"

"-Sim. "– um coro como resposta é ouvido.

-"Então quem quer pintar?" – você perguntou e todo mundo levantou o dedo.

-"Ah, ninguém quer brincar comigo." – suspiro vendo todos indo pro seu lado linda. 

-"Tio eu quero brincar de amarelinha. "– sinto um puxão no meu colete e quando abaixei meu olhar meus olhos se deparam com uma garotinha linda, cheio de cachinhos. 

-"Um anjo desses quer brincar comigo? "– perguntei a menininha e ela concordou. 

-"Sim, mas não sou um anjo tio, anjinhos moram no céu, e eu sou só uma menina, tenho 5 anos. "– me respondeu, me mostrando a mão com cinco dedinhos, significando a idade dela.

-"Então minha menininha venha que iremos brincar de amarelinha." -  eu a chamei e ela me seguiu. 

Brincamos de amarelinha incansável vezes.

-"Sabe tio, eu perdi a minha casa, mas eu não ligo. "– me surpreendi quando ela começou a falar. -"O eu ligo é por ter perdido a mimosa, ela era a minha melhor amiga." – continuou falando de sua vaquinha o que ela me confessou ser a mimosa mais tarde. 

E aquela menininha Linda que havia passado por tanta coisa, agora se mostrava forte, ela havia perdido não só a sua casa, sua amiguinha a mimosa, ela havia perdido sua raiz, seu começo de historia e uma coisa que ela me disse antes que o lanche foi servido me impressionou ainda mais, pois pra uma menininha ela falava como um adulto.

-Sabe tio, a minha vó sempre fala uma coisa, e eu concordo com ela, pois um dia quando a mimosa era viva, ele ficou  muito doentinha e depois de uns dias ela sarou, eu fiquei muito triste e quando minha vó falou "Deus tarde, mas não falha" eu me agarrei a Ele e a minha vaquinha sarou.

Disse sabiamente e eu fiquei pensando no que ela disse, pois era a mais pura verdade.

Deus tarda, mas não falha e tudo que foi feito de mal um dia é cobrado. 

Quando terminamos as atividades daquele dia, eu estava cansado, confesso, mas  eu também estava agradecido pela a oportunidade de ter conhecido crianças maravilhosas e especiais

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Quando terminamos as atividades daquele dia, eu estava cansado, confesso, mas  eu também estava agradecido pela a oportunidade de ter conhecido crianças maravilhosas e especiais.

E você quando nos encontramos estava toda suja de tinta.

-"Ooo linda o que você faz pra ser assim tão linda? "-  cantei um teflão da musica de Anavitória te perguntando quando chego perto de você. 

Suas mãos vão pra barra da camisa e lhe vejo abaixando os olhos com as bochechas coradas. 

Impressionante como naquela altura do campeonato você poderia me surpreender ficando lindamente corada.

-"Arte com tinta da nisso." – você disse. – "Uma arte por oficio da profissão. "– completou sorrindo chegando perto de mim. 

-"Gostaria de ter participado dessa aula."

-"Oportunidades não faltaram." – você completou olhando em meus olhos, firmei nosso olhar e só desviei quando desci meus olhos para sua boca, onde alguns dentes prendiam seu lábio superior. –"Vamos? "– você disse se afastando, rompendo a bolha que havíamos formado naquele momento. 

Sem saber como reagi, e um pouco abalado belo momento, segui você, já pensando em algo para a noite.

Sem saber como reagi, e um pouco abalado belo momento, segui você, já pensando em algo para a noite

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Narradora:

Naquela noite João convidou Ana para uma festa dos amigos do tio e Ana como uma garota tímida não soube o que fazer, dando a desculpa de que não tinha roupa para ir em um evento tão importante e ele a respondeu com o seu jeito, Pra gente sair escolhe uma roupa. 

A minha outra parte, por João.Onde histórias criam vida. Descubra agora