Dezessete

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(N/A)

Oi meus amores, queria avisar que nenhum capítulo de DDUF foi revisado, então perdoe os erros ortográficos, as revisão ocorreram ao finalizar a história.

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- Se diverte gata! - Peter diz fechando a porta na nossa cara.

- Ele me expulsou da minha própria casa - penso.

Olho para Matthew bastante desconfortável com a situação, não acredito que Mason fez isso comigo, se ele mandasse até a vó dele no lugar eu ia ficar mais feliz do que estou aqui com Matthew, eu odeio esse garoto e Mason deveria ter me perguntado antes.

Ele aperta minha mão e me puxa para perto do carro, me mantenho calada enquanto ele destrava o veículo, não consigo evitar o sorriso após o gesto de cavalheirismo dele de abrir a porta para mim entrar.

Entro depois de proferir um obrigada bem baixinho, ajeito a saia do vestido na minha perna e aguardo ele entrar e ligar o carro.

Após ele dar partida, o olho tentando decifrar o que está de fato acontecendo, isso tudo é tão estranho, eu nunca consegui o olhar tão de perto e a sua beleza é muito mais incrível assim, seu corte de cabelo baixo destaca as duas esmeraldas brilhosas que todos chamam de olhos, seus lábios não tão finos parecem que estão cobertos por uma camada fina de batom de tão vermelhos que eles são, me pergunto como ele pode ser tão branco nesse clima fervente da Flórida, parece que os beijos do sol não lhe atingem, ele é tão perfeito, lembro do tempo que eu era boba apaixonada por ele é dizia que o mesmo era meu príncipe encantado, o problema é que príncipes não existem e alí só vivia um sapo nojento e desprezível e é assim que tem que continuar sendo, não posso deixar que esse meu estúpido coração se iluda de novo, não posso!

- Então Manu, quantos anos você tem? - Ele me olha de relance e sorri.

- 17... por favor me chama de Noelle - brinco com as pontas dos meus dedos enquanto um turbilhão de lembranças me atingem trazendo um sentimento nostálgico que me faz sentir estranha.

- Você não gosta de Manu?
- Não é isso... é que o meu pai costumava me chamar assim...
- Desculpa a curiosidade, mas o que aconteceu com o seu pai?
- Ele tem outra família... acho que ele está muito mais feliz agora -  digo tentando expulsar as lembranças boas de quando eu era criança, são memórias maravilhosas, mas que hoje me afundam em uma tristeza horrível.

- Eu sei como se sente, meus pais não se separaram, mas vivem viajando a trabalho e quase nunca se olham nos olhos, é raro ter um momento de família com eles, as vezes até me esqueço que tenho pais - sua voz soa sem emoção, viro para olhar em seu rosto é horrível viver sem o meu pai e não imagino como seria viver sem minha mãe e pensar nisso me faz sentir um aperto doloroso em meu peito.

- Sinto muito - digo triste. - Um dia eles vão perceber o tempo que perderam fazendo coisas fúteis e como deixaram o melhor da vida passar esquecendo de serem felizes - continuo de forma rápida.

- Sim... só espero que não seja tarde de mais quando perceberem isso! - ele me olha de relance sua feição era triste.

- Nunca é tarde de mais para você dizer o que sente, ou simplesmente dizer um eu te amo, palavras pequenas com sentimentos valem mais do que qualquer ouro, músicas, versos e poesias, eles vão entender - ele vira o rosto e me olha com uma expressão diferente que logo foi tomada por um sorriso verdadeiro que brotou em seus lábios.

- Você tem razão Ma... Noelle - soltei uma risada ao ver ele se atrapalhar com o meu nome.

- Pode me chamar de Manu se quiser - dou de ombros e volto a olhar para a rua a minha frente, percebo que já estamos perto da praça.

- Me desculpa, mas é que eu sempre te chamei de Manu! - arqueio as sobrancelhas ao ouvi-lo falar aquilo.

- Uau... pensei que você nunca tinha notado a minha sublime existência - solto uma risada seca pelo nariz.

- Desde o primeiro ano, eu lembro quando você chegou na escola, fiquei bobo admirando sua beleza, pensava que você seria como nós até descobrir que você era brasileira - o olhei curiosa me virando quase completamente para fitar seu rosto.

- O quê tem eu ser brasileira? - franzi as sobrancelhas e ele me olhou e sorrio torto.

- Olha nós chegamos! -  ele estacionou com pressa e quando percebi já havia puxado o freio de mão e pulado para fora do carro, fiquei um pouco desconcertada, não entendi a súbita mudança de comportamento do mesmo.

Ainda um pouco curiosa sobre o assunto sai do carro pensativa, fitei o rosto de Matthew com uma sobrancelha arqueada e soltei de uma vez:

- Então Matthew, você não respondeu minha pergunta! - coloco as mãos na cintura e mantenho uma feição séria, eu realmente queria entender o que ele quis dizer.

- Pode me chamar de Matt - ele sorrio nervoso.

- Ok! Matt, então o que tem eu ser brasileira? - perguntei novamente já bastante desconfiada, mas minha reação mudou drasticamente para envergonhada e me senti como sempre uma idiota ao ouvir sua resposta.

- É... Nada, o fato de você ser de outro país já a fazia diferente de nós, e como você sabe a população do Estados Unidos costuma ser muito xenofobica - ele tinha razão, como eu fui burra em não pensar nisso.

Mas claramente essa sou eu!

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Capítulo curto meus anjos é que eu não queria colocar o passeio nesse, o próximo será bem melhor garanto!

Bjss ♥

Diário De Uma FracassadaOnde histórias criam vida. Descubra agora