Capítulo 1

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Flash black do velório

Na noite de ontem chorei tanto sendo que foi o velório da minha mãe aqui em casa, ver o corpo naquele caixão, foi assustador, pesado, eu não aguentei me joguei por cima dela chorando, foi nesse momento que o meu pai veio me retirar por cima do corpo da minha mãe, as lágrimas não continham-se, quando dei dois passos do caixão acabei desmaiando, tudo ficou escuro e não lembro me do que aconteceu, só sei que acordei no hospital deitada na cama hospitalar, vi que a Diana, meu pai, estavam no quarto assentados nas poltronas do quarto esperando que eu acorda-se.

- Amiga que bom que tu acordaste, como estás? Disse caminhando até a mim com semblante de alívio por me ver quase boa.

- Estou melhor agora, obrigada!

Falo olhando para meu pai que aproxima se.

- Eu estava com Sr mas não lembro me mas de nada e o que estou a fazer aqui no hospital?

Pergunto com olhar de tristeza profunda por ter me lembrando do que havia acontecido comigo e a minha mãe.

- Você chorou muito, que desmaiou e levamos te para o hospital. Disse encarando com um olhar triste por me.

- Agora percebi.

- Agora eu vou chamar o médico para avaliar a sua condição. Falou, saiu para chamar o médico

- Eu fico aqui com ela Sr. Álvaro. Falou segurando a minha mãe.

Passado poucos minutos, meu pai vem juntamente com o médico, o médico aproximou se mas perto, passando a sua mão na minha testa, verificou algum o que tinha que verificar.

- A rapariga Jessica teve um esgotamento devido à morte da sua mãe, mas está esta bem e pode ir para casa. Falou e sorriu

Porém eu não demonstro nenhum reação pela informação, que para outros era boa mas para mim não faria diferença a dor que eu sinto é insondável.

- Obrigado doutor. Responderam em coro.

O médico foi o primeiro a deixar o quarto, nos retiramos de seguida, em direção a saída. Assinamos uns documentos para alta, de seguida adentro o carro que o mesmo estava nos estacionamento do hospital, não fiz ecoar a minha voz na carro, antes de irmos para minha casa, passamos deixar a Diana na sua casa.

- Obrigada Sr. Álvaro, por me trazer aqui. Jess fica bem, te amo.

Falou estando fora do carro olhando nos pela janela do carro, deu me um beijo na testa enquanto estava eu estava assentada no banco de trás, e retribui o gesto e no final disse muito obrigada.

Chegado em casa, o velório havia terminado não tinha mas ninguém em casa, somente eu, meu pai e a Sr. Alcione que abriu a porta para adentrar.

- Filha melhor comer alguma coisa, você está fraca e pálida. Encarrou me.

- Para agradar te, irei comer um pouco. Me sento no sofá.

- Eu vou preparar um prato leve para tu comeres. Falou e foi a cozinha

- Obrigada.

Com o prato da refeição que a Sr. Alcione preparou, eu podia ver um sorriso de alegria no rosto dele, que ao mesmo tempo me confortava me.

- Pai eu vou para o meu quarto, quero agradecer por tudo, beijos e te amo. Falei e o abraçou me de seguida.

- De nada, também te amo, durma bem. Falou em meio ao abraço.

- Boa noite Sr. Alcione. Digo caminhando em direção ao meu quarto sem esperar a sua resposta.

Já no quarto, fui directamente a casa de banho para tomar um banho, retirei os sapatos dos meu pés, abrir a torneira da banheira entrei na mesma sem retirar a roupa sobre o meu corpo, depois de alguns minutos a banheira estava totalmente cheia de água, a minha roupa ela que estava era única coisa que estava flutuando naquela banheira inundada de água a uma temperatura agradável, passei bom tempo naquela condição lastimável. Sai dos meus pensamentos, quando por um descuido mergulhei a minha cabeça naquela banheira, o susto tomou conta de mim, vive a sensação de morrer afogada sem que ninguém pudesse ajudar, nesse momento retirei as roupas que tinha absorvido água até não puder dentro da banheira para não molhar o chão feito de madeira.

Coloquei-as num recipiente de roupa, fiquei enrolada na toalha, olhei para o meu quarto todo bem organizado, retratos da minha mãe naquele momento subiu me a irá sobre o sucedido, comecei a quebrar tudo que eu via  pela frente sem me importar com nada, chorando, gritando " porquê mãe tu deixaste me", quebrei tudo, até a cama do mesmo modo foi atacada. Finalmente fiquei cansada, joguei me por cima da cama parecendo uma pedra, fiquei contemplando os destroços e por alguns minutos fechei os olhos e dormir graças a poder divino que ousou de misericórdia para comigo.

Espero que tenham gostado, minhas estrelas. Coloquem estrelinhas.....beijos....:-) :-) :-)

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora