Parte IV

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Naquele momento que o Nicolas pede a minha atenção, o medo, ansiedade, e o nervosismo tomam conta da minha alma, o que será que ele vai dizer " será que vai dar por terminado o nosso namoro escondido, será que vai exigir mais do que eu não posso dar (meu cérebro está a mil amperes juntamente com o meu coração), a cada respiração é com instabilidade, mas daí recupero o meu estado normal. Nada pode me abater, já passei por coisas bem pesadas do que um simples término de um namoro escondido.

- Jéssica, tu sabes que amo-te, quero ficar contigo, ter filhos contigo, tu és diferente das muitas que eu conheci, sei que és o melhor para mim e eu para você, para firmar o nosso namoro eu quero  dar-te isto como prova de que estou contigo seriamente, o passado não me importa o que eu quero é você. Tira um caixinha cor-de-Rosa com brilhantes douradas, iluminado os meu olhos que enchem de lágrimas, ele abre a caixinha e mostra-me um anel bem requintado de diamante, os quilates eu não sei, ele retira da caixinha,  pede a minha mão esquerda, coloca o anel no dedo anelar ressaltando e no fim diz:

- Casa comigo? O seu pedido é firme. Naquele momento as palavras não se expande da minha boca, não consigo falar, era tudo que uma mulher sonha, e agora está acontecendo comigo.

- Sim, eu aceito. Ele levanta-se da cadeira, me leva no seu colo e me beija, neste momento ouço as palmas ecoando nos meus ouvidos, todos viram os gesto, cada segundo desejavam felicidades, força ao casal.

- Obrigada. Ecoa a minha voz para todos que estavam naquele restaurante ainda nos braços do Nicolas

- Foi uma surpresa, mesmo. Enfatizo.

- Espero que tenha gostado. Diz meio envergonhado.

- Amei sim. Confirmo.

- E tem mais um coisa que quero dar te. Diz enquanto voltamos ao nossos assentos.

- O que é dessa vez. Digo sorrindo.

- Outro anel, que deveria te dar de namoro. Diz trazendo a mostra um anel bem bonito e bem menos pequeno que do noivado.

- Obrigada. Ele coloca no meu dedo anelar, assim são dois anéis.

- Agora tenho a certeza, de que és tu o amor da minha vida. Revelo o segredo.

- Como assim? Diz surpreso.

- Eu disse ao Deus do Céus, que homem que iria casar, comigo tinha que me dar 3 anéis: um de namoro, de noivado e por fim o do casamento. E tudo se cumpriu, entre outros fatores, eu te amo. Digo firme e sorrindo.

- Que espantoso. Diz sorrindo.

- É verdade, meu amor. Depois que o meu ex-namorado fez comigo, eu prometi para mim mesma que não voltaria amar para errar de novo, e foi com esse sinal que pedi a Deus para me demostrar.

- Entendo meu amor, eu não vou machucar seu coração. Coloca a sua mão no meu peito.
- As pessoas ainda continuam olhando para nós. Olho para Nicolas e sorrimos com a situação.

- Deixa, assim eles seguem o nosso exemplo. Diz convencido.

- Eles nem sabem do que passamos juntos, para estarmos aqui e neste nível. Digo limpando uma lágrima que escorre no meu rosto.

- Não chores, querida. Vamos para casa.

- Está bem, melhor. Também está tarde, o Samuel estará na nossa casa. Me levanto e Nicolas faz o mesmo, deixando uns euros para o pagamento da refeição.

Saímos abraçados, os clientes daquele restaurante sorriam alegremente com o gesto do Nicolas, desejando felicidades. Dentro do carro, o Nicolas começa a dirigir, a conversa não morreu, até chegar á casa. Deixamos o carro na minha garagem, da porta da garagem leva até a cozinha.

- Eu vou tomar banho, Samuel mandou uma mensagem de texto dizendo que estará a aqui em 20 minutos. Digo lendo a mensagem que Samuel enviou no meu telemóvel.

Nicolas bufa. - Está bem.

Caminho em direção a casa de banho do meu quarto, em questão de 10 minutos estou saindo do quarto com uma camisola preta, e aviso ao Nicolas que pode-se higienizar.

- Enquanto tu vais tomando banho, eu vou encomendar pizza para nós os dois. Digo sóbria.

- Está bem. A companhia toca.- É o Samuel, eu vou ficar lá dentro ate vocês acabarem a conversa, se ele tentar algo eu saio e lhe rebento. Diz seríssimo.

- Está bem, agora vá. Tenho que abrir a porta. Digo caminhando até a porta.

Abro a porta e lá está o Samuel sorrindo. - Olá, Samuel. Abraço-o, na entrada.

- Olá, amorzinho. Samuel fala carinhosamente.

- Como estás? Digo saindo dos seus braços.

- Estou ótimo e tu. Adentra a minha casa.

- Também. Fecho a porta por detrás de mim.

- Eu vim para conversar consigo, saudades suas. Diz tristonho.

- Digo o mesmo. Me assento no sofá com ele.
- Tu sabes que gosto de você, no dia que Nicolas passou a noite na tua casa, eu pensei mil coisas, mas havia esquecido da sua integridade.....Pausa. - Parti lhe o celular, esvazie os pneus do seu carro, e claro discuti a bessa com ele. Olha me.

- Eu sinto muito, por não teremos dado certo. Mas eu gosto do seu irmão, Samuel e sei que tu não permitiria que eu namora-se um aluno, lixo. Suspiro.

- Eu sei que ele é bom homem, melhor que eu. Mas o que me fez reagir daquela forma foi......... Seus olhos drenam ressentimentos.

- Conta, meu amigo. Me aproximo dele.

- É que tu és a quinta menina, que o Nicolas rouba de mim. A minha reação é de surpresa.

- Como assim? Passo a mão em seus cabelos.

- Das mulheres que eu gostei, sempre namoravam com Nicolas, mesmo sabendo dos meus sentimentos por elas.

- Sério? A raiva toma conta de mim. - Espera um momento. Me levanto para chamar o Nicolas.

Em alguns segundos volto com Nicolas do meu lado, o Samuel levanta -se com reação de raiva por vê-lo.

- Acho que precisamos de conversar, como amigos que sempre fomos. A campainha toca.

- Deve ser o homem da Pizza. Caminho até a porta. A minha imaginação é correcta é o moço das pizzas, levo, pago e assino como comprovativo que recebi. Adentro com as caixas de Pizza, encontro os dois encarando-se um ao outro, eu não sei o que fazer neste momento.

- Sentem-se, homens. Ordeno. - Em primeiro lugar, Nicolas teu irmão está magoado consigo.

- O quê? Diz equivocado.

- Isso que você ouviu, que tal iniciares a contar-me sobre as namoradas do Samuel.

Continua.......

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora