Capitulo 2

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Sexta feira de manhã

Acordei com o sol acenando para o meu rosto com o seu brilho que só ele têm, foi amoroso da parte do sol cintilante, eram por volta das 08:00 horas quando despertei, levantei e sentei me na cama sem remover o lençol sobre mim, acho que cobri-o na madrugada estando sonâmbula. Passei a mão no rosto, olhei todo meu quarto, lembrando da minha mãe quando entrava no meu quarto para acordar sempre que estivesse atrasada para qualquer evento sempre com um sorriso lindo com um belo corpo bem desenhado, mas dessa vez o silêncio é que se faz sentir no quarto, pensando nisso o as lágrimas tomam conta a uma velocidade máxima, os meus olhos doem de tanto chorar como a cabeça.

O dia de ontem passei a chorar, e em segundos os meus olhos contemplava o vestido preto que havia por cima da cama que pretendia usar no enterro da minha mãe e o mesmo foi um presente da minha mãe não sei como isso aconteceu, no meio da fúria lembrei desse vestido estranho!

Levanto me, sem um mínimo de sentimento para arrumar ou tentar organizar o quarto, que está todo desorganizado devido à minha fúria, o chão colecionava vários objectos como roupas, perfumes alguns quebrados outros não, sapatos, quadros quebrados, vou caminhando por cima de tudo até sobre os pedaços de vidros até a a casa de banho no mesmo compartimento do meus quarto "suíte". Faço o que é recomendando a fazer as higiene do corpo, o banho foi lento devido à falta de vontade, olhei me no espelho as minhas olheiras eram extremas, o meus rosto parece uma roupa velha.

Com calma, coloco sobre o meu corpo o vestido preto cumprido e não colado ao corpo, que agora da-me vontade de queimar-o, deveria usar no dia especial e não no enterro, maldito seja a morte. Não usarei saltos estou cansada que não conseguirei equilibra me, coloco ao pés sandálias da cor preta  para acompanhar levo minha bolsa preta que destacava se no chão, maquiagem não e deixo meus cabelos soltos para esconder um pouco do meu semblante.

Estou pronta vou até a cozinha, tomar uma chávena de café bem concentrado que eu mesmo preparo, no passo de mágica a Sr Alcione  aparece interferindo levitar me nos meus pensamentos.

- Bom dia, Jéssica!

- Bom dia Sr. Alcione. Digo indo para a sala.

- Bom apetite.

- Preciso para ter forças para andar se eu vou desmaiar de novo. Digo e sorriu sem mostrar os dentes.

- Ontem eu ouvir um barulho vindo do seu quarto, não queria encomendar te. Falou e eu arregalo os olhos de espanto.

- Não precisa contar me ou dar satisfação. Assento com a cabeça.

- Tua mãe, gostava de ver te a comer. Abaixou a cabeça com uma cara triste.

- Tens razão, agora devemos irmã.

Digo sem terminar o café que parecia um remédio de tanto que estava carregado, deixando a chávena na mesinha de centro da sala, caminhando em direção a porta que dá que da acesso a garagem da casa. Na garagem, levei o remove controle para abrir a porta da garagem, adentro no carro ligo o mesmo, faço a marcha trás, estacionado em frente da minha casa com o mesmo remote controle pressiono o botão para fechar a porta da garagem, ao mesmo tempo a Sr. Alcione sai pela porta da frente que dá entrada a sala de estar, observo a mesma a trancado a mesma, já na porta do carro destranco a porta de passageiro no assento de frente para a mesma se assentar.

Assentada fecho voltou a trancar as portas para mais segurança pessoal, de seguida ligo o ar condicionado do carro a uma temperatura de 23°C , coloco mudança para o carro rodar, em 15 minutos chegamos ao cemitério á uma velocidade 40 km/h, não trocamos nenhuma palavrinha casa uma nós estava pensando no antecedido "morte da Mariana" (minha mãe).

Estacionado o carro, do meu lado de motorista tinha a oportunidade de contemplar várias pessoas todas vestidas de preto, dessa vez éramos os góticos em peso ou melhor parecia uma reunião de vampiros, consegui ver meu pai no meio daquela multidão e meus seis meio-irmãos que são da parte paterna. Desliguei o carro, suspirei de seguida, eu e a Sr. Alcione nos encaramos e assistimos um " vamos a isto", sai e a Sr. Alcione fez o mesmo, levei as flores bem embrulhadas no banco de trás do carro, que parecia que havia recebido de alguém.

Caminhamos até nos encontrar com todos que rodeavam o caixão da minha mãe, depositei dói beijos na bochecha do meu pai de cada lado, fazendo ele dar me um abraço forte, que podia sentir a dor dele que estava sentindo pela a perda da sua ex-esposa, que por sinal foi a melhor que ele teve comparando se as suas duas esposas atuais.

Retribui o abraço, as lágrimas ainda insistiam em derramasse mas não permiti-as, aceno com a mão saudando os meus irmãos e os mesmos retribuindo da mesma forma com olhares secos e frios mesmo na situação em que nos encontramos, mas tal atitude não incomodou já conhece-os. Os meus amigos poucos aos poucos aproximaram se para saudar me, deixando palavras consoladoras, de encorajamento.

Mas o momento foi interrompido, quando o padre ecoa a sua voz, começando o seu discurso que durou 10 minutos, de seguida o padre abri a secção para depositar as flores sobre o caixão. O primeiro foi o meu pai, não podia se ouvir a sua voz, simplesmente os seus lábios manifestavam alguma coisa, vê-lo daquele jeito foi pesado para a minha consciência, depois fui a seguir o que expressei com sucesso de dificuldade foi: Mãe, fiquei sozinha mas sei que tenho que cumprir o que tu fizeste me prometer, naquele momento senti vários olhares surpresos, curiosos, preocupados pesados sobre mim, te amo muito e a senhora sabe muito bem disso , que também não sou melancólica, te amo repito quatro vezes. Me dirigi para os braços da minha amiga Diana, somos amigas desde o primeiro ano do ensino médio, de seguida seguiram se outras pessoas que nem fiz questão de acompanhar com os meu olhares a deposição das flores sobre o caixão, fiquei abraçada a Diana chorando, soluçando em silêncio para concentrar todos olhares de pena em mim, até que o padre novamente volta a interromper para fazer a oração dominical para o término da cerimônia fúnebre.

Continua............

Estrelaassssss, espero que tenham gostado do 2° capítulo........Coloquem estrelinhas no livro......esperem pelo outro........

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora