Parte I

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Já preparada para escola, adentro o meu carro, que vai levar-me até a escola. Descendo do carro no estacionamento da Escola, procuro pela Diana em todo lugar daquela Escola como meus olhos, mas não obtive sucesso. Vou vagueando até a sala da mesma, infelizmente ela não se encontrava lá. Faço meia volta, caminho até a minha sala, adentro e percebo que o Nicolas não está na sala de aulas somente o Samuel, me dirigi ao mesmo para obter uma resposta.

- Olá, como estás? Falo de pé em frente dele.

- Estou bem e tu? Me olha.

- Suponho o mesmo, viste o Nicolas? O seu semblante muda.

- Não sei, porque hoje ele não veio a Escola comigo. Fala despreocupado, o que me deixa um pouco confusa.

- Está bem, obrigada. Sorrio

- Como foi ontem? Diz sarcástico, o que levou me a pensar que eles discutiram por isso.

Tento responder, mas o professor de Quimca, Dr. Caetano adentra na sala, o que fez me não prolongar com a conversa no momento digo " falamos outra hora" no ar.

A minha preocupação com Nicolas está incomodando-me, decido enviar uma mensagem de texto, o mesmo não responde, decido não me preocupar com isso, talvez tenha acontecido algo inofensivo. Durante 1h:30 minutos de aula de Química molecular, que foi muito boa, o interfone da Escola ecoa, o que dá espaço para poder ligar para o mesmo, o número está desligado, deve ter acontecido alguma coisa. Não vou voltar a falar com Samuel, não quero de alguma forma culpar lhe pelo sumiço do Nicolas.

Novamente o interfone da Escola soa, agora é aula de Literatura. Liguei várias vezes para o Nicolas mas o seu número está desligado.

- Jéssica, conseguiste falar com Nicolas? Samuel reaparece na minha frente, com braços cruzados.

- AAA.....falho nas palavras. Ainda não. Digo séria.

- Não se preocupe, em instantes ele aparece. Caminha para o seu assento.

Depois de ter uma min conversar com o Samuel o professor de Literatura adentra, e ajeito-me. Passado mais uma 1h:30minutos, o sinal da Escola toca, o que agora é intervalo maior, saio a procura da Diana, na sua sala ela não está, lembro-me que ela gosta de estar na sala de música quando está magoada, ela toca muito bem guitarra e bateria. Caminho até lá bem apressada, adentro a  sala de música, avisto ela a tocar violino, ela parece um ser angelical, em segundos ela avista-me e para de tocar.

- Diana! Me aproximo e ela ignorar me.

- Eu não tenho nada para falar, saia por favor. Ela volta a tocar o violino.

- Desculpa Diana, eu sei que menti ou melhor escondi um coisa de você.

- Tu escondeste, uma experiência da sua vida. Para de tocar e coloca o violino no seu colo.

- Eu sei, desculpa. Eu prometo que não vou mentir, nunca mais. Eu não quero perder a sua amizade Diana.  Seguro gentilmente a sua mão.

- Tens a certeza que posso depositar minha confiança em ti. Ergue-se com semblante muito sério.

- Sem sombras de dúvidas, amor. Sorrio e ela desfaz o seu semblante de seria e sorri.

- Está bem, somos amigas. Acho que também exagerei ao sair da sua casa daquela forma, e não estava bem em ficar triste contigo. Abraça-me.

- Ontem eu e Nicolas nos beijamos, ele fez-me companhia durante toda a noite, saiu hoje de manhã, assistimos filme. Enumero usando os dedos, ela fica de boca aberta pela novidade.

-Estou feliz por ti, isso mesmo. Mas vá com cuidado. Adverte e salta de alegria.

- Obrigada. Sorrio.

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora