Capitulo 4

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Acordei com batidas na porta do meu quarto, meu pai levou me até ao quarto adormeci de novo, que vida (pensei). Levanto me para abrir a porta, não queria soar a minha voz estou sem vontade de fazer as pessoas ouvirem a minha voz, não há motivos para tal atitude.

- Bom dia, rapariga! Sabes que horas são? Disse na entrada do quarto.

- Não quero sair do quarto. Digo caminhando em direcção a minha cama.

Agora é meio-dia, é tu ainda não comeste, vais ficar doente, vá tomar banho e venha a sala para comer. Disse caminhando em direcção as janelas para abrir as cortinas.

Eu não quero Sr. Alcione, deixa me dormir e não abra as cortinas por favor. Falei calmamente para não gritar, ainda deitada e coberta.

- Está bem, Jéssica! Teu pai foi para casa dele, mas disse que retornará visitar mas tarde. Falou séria encarando me.

- Obrigada. Digo seca sem importar me.

- A Diana passou daqui ontem a noite, ela foi embora para procurar te, mas parece que ela não havia te encontrado. Ela telefonou mas tarde, acabei por atender a chamadas dela desculpa por isso, e disse a mesma que tu já estavas em casa.

- Mas uma vez obrigada. Cobri o meu rosto com o lençol, mantendo me em silêncio.

Os meus ouvidos,  escutaram a porta que finalmente havia sido fechada graças a Deus, eu não realidade não quero trocar nenhuma palavra com ninguém por enquanto ainda estou magoada.
Ainda estabilizada na cama, decidi levantar me para fazer minhas higiene, o banho foi calmo, longo, lavei o cabelo, sai da casa de banho armadilhada na toalha, quando ouço alguém a bater a porta do quarto "de novo" falo sem emitir o som, dirigi me a mesma para abrir e dei de cara com a Diana.

- Olá, tudo bem! Sorriu, era tão original o seu sorriso.

- Não estou, mas irei ficar melhor.

- Aqui está o seu celular. Estendeu a mão entregando me.

- Obrigada. Digo recebendo o mesmo

- Deixa me secar o seu cabelo. Falou segurando o secador e escova de cabelo.
Retribui com um sorriso e assento

Enquanto ela tratava delicadamente , fiquei concentrada no meu celular, havia 31 chamadas, 100 mensagens de texto, nem falo das mensagens do WhatsApp, o espanto tomou conta de mim por isso tanta preocupação, até os mortos ressurgiram para ( os que não tenho contacto ou melhor são seres vivos que não tenho conversado a séculos), por causa da morte da minha mãe fui lembrada " Oh Deus" pensei.

Fui respondendo às mensagens, para as chamadas não retornei, não tinha prazer de falar com ninguém.

- Já terminei, Jéssica. Falou sorrindo, contemplei do espelho que está defronte de mim.

- Obrigada. Retribui com um sorriso forçado, para a mesma ficar feliz.

- Tu comeste. Disse prendendo o meu cabelo em forma de coque.

- Não, não estou com fome, talvez irei comer a noite. Digo levanto me caminhando em direcção ao guarda roupa.

- Tu vais comer sim, e pode relaxar que irei comer contigo amiga. Disse e fechou a porta sem esperar a minha resposta. Maluca (sussurro).

Enquanto ela vai levar alguma coisa para comer, fiquei para vestir me, sobre o meu corpo coloquei um calções curtos da cor preta e uma camisa masculina da cor preta que foi me presenteado pelo meu amigo Bruno. Levei o meu Mac Book que estava na mesa de estudos do meu quarto, fui assentar me na cama, coloquei série de Games of Thrones para passar o dia, mergulhar no mundo da ficção porque a realidade estava difícil. Depois de colocar a série em acção a Diana chega com uma bandeja que parecia bem recheada.

- Uma distração, bem pensado amiga. Sorriu
- Tenho que distrai me um pouco. Sorriu fraco, colocando o Mac Book no ângulo que é favorável para ela e eu assistirmos.

- Pode comer! Ordenou sorrindo.

- Ai não, brincadeira vou comer. Sorri e levei a chávena de café.

Acompanhamos, vários capítulos da série, porque perdi a conta de quantos capítulos assistimos, como sempre acabei por dormir sem perceber.

Continua.........

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora