Capítulo 8

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Sinto alguém passando a mão em meus cabelos, quando me mexo ainda sem abrir os olhos. Sinto um perfume penetrando nas minhas narinas, não é meu, então só pode ser de alguém, Nicolas. Levanto me um pouco assustada do seu peito, aonde minha cabeça jazia.

- Bom dia, está tudo bem? Ele pega a minha mão.

- Estou sim, com dores de cabeça. Coloco a mão na testa, me incurvando um pouco.

- Ontem você chorou demais, deve ser por isso. Daí me lembro de tudo quanto aconteceu. -Acho melhor tomar um banho, temos que ir levar a Sra. Alcione no hospital.

-Humhum. Resmungo me levantando

-E você vai para onde? Pergunto ao vê-lo levantar.

- Vou para casa de banho. Fala e fecha a porta do quarto

Eu me introduzo naquele compartimento, toda de cor branca, bem decorado, me olho no espelho, meus olhos estão vermelhos, escovo os dentes, de seguida para o chuveiro, onde despenca água fria e gélida, preciso disso. Levo algum minutos e banho já está feito. Vou até ao guarda roupa, me enrolando na tua branca, que tem meu nome bordado, foi dado de pressente pela minha mãe. Coloco gangas pretas, blusa branca, Nike pretas. Quando ouço batidas na porta.

-Entre. Dou autorização para entrar eu sei Q é Nicolas.

-Já estás pronta, baby? Pergunta entrando.

- Sim. E pelo que vejo, tu também. Falo prendendo os cabelos em forem de coque.

- Vamos tomar o pequeno-almoço. Diz segurando a minha mão.-Mas antes eu queria dizer que estarei aqui para te proteger. Me deposita um selinho, que daria continuidade a um beijo, mas sem clima.

-Vamos. Arrasto ele.

Demos o início ao pequeno-almoço,muito gostoso está. Já eram 10 horas, temos que nos apressar. Já no carro, eu estava conduzido em direção ao Hospital Beatriz Ângelo.

-Que tal hoje teremos os resultados do exame da Sra. Alcione? Pergunto

-Sim, hoje. Fala mexendo o celular.- Vou dar um sinal para a Naomi. Comecei a me perguntar, tinha que ser mulher, o ciúmes germinou.

- Está bem. Concordei. Em poucos minutos, chegamos ao hospital. - Bom dia, venho buscar a Sra. Alcione Martins. Informo a recepção.

- Hoje é dia da sua alta, podem ir buscar. Mas vou pedir ao médico para ir ter convosco. Quarto nr...Cortei-a. -Obrigada, sei o número do seu quarto. Obrigada. Podia ver a sua cara mudando. Olhei para o Nicolas, os seus olhos estão vidrados em mim.

- Vamos. Começamos a direcionar para o quarto da Alcione. - Olá, Nicolas. Uma mulher, alta, branca bronzeada, cabelo pretos e longos, cumprimenta-o e deposita um beijo em cada bochecha dele.

Antes que ele tente falar alguma coisa para ela ou para mim, tomo a bela dianteira de dizer, já que estou em frente a porta do quarto da Alcione. -'Eu vou entrar. Entro, sem deixar oportunidade do Nicolas ou alguém me interromper ou dizer alguma coisa. - Bom dia, Sra. Alcione. Me espanto ao ver ela acordada, sentada, preparada para sumirmos desse lugar.

- Olá, jess. Quase me emociono, faz tempo que não ouço o meu diminutivo do meu nome. -'Como está? Pergunto.

- Estou bem, e você? Diz sorrindo, por dentro deve estar triste.

- Não sei como explicar isso, mas....ela me interrompe. - Não precisa dizer nada, o Médico explicou.

- Não quer saber de mais nada? Pergunto me sentando ao seu lado.

- Não. Diz imperativa, percebo que não devo mais insistir.

- Vamos para casa. - Nesse momento entra. - Não vão para casa sem me ouvir.'Eu e a Sra. Alcione sorrimos.

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora