Capítulo 7

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Nota: Leiam esse capítulo escutando a música de " Ed Sheeran » we found love right where we are

Manhã solene.......

Mentalmente desperto, os meus olhos continuam fechados, sorri ao lembrar do sonho que tive com Nicolas durante a noite mágica, única, abro os olhos contemplo o quarto, e sinto que há algo com um certo peso sobre a minha cintura ao verificar o que é, é a mão de Nicolas em volta da minha cintura, e lembro que o sonho realmente é real, ele está do meu lado, dormi comigo.

O sono fugiu de mim, desgrudo me do seu braço que está por cima da minha cintura, assento me na minha cama e afasto á uma distância considerável para não acordar lhe.  Ele dormi tão bem, tão perfeito, o sorriso se forma nos meu lábios é inevitável, essa manifestação intencional de alegria e me do que misturam se envolvendo cada pedaço do meu coração.

Aquele corpo estalado sobre a cama de forma angelical, não tenho a mínima vontade de pensar no sentido sensual, esses pensamentos não agradam me e nem quero que evoluam no meu cérebro, aprendi com minha mãe. Me aproximo, passo a minha mãos em seus cabelos lisos previstos delicados que emanam um odor agradável as narinas de qualquer um. Me coloco na sua frente e deito me, levo a sua mão que anteriormente estava ao redor da minha cintura, para permanecer no lugar que lhe pertencia antes de eu acordar.

Suavemente passo a minha mão no seu rosto, para não acorda lo, levo a minha boca ao seu ouvido sussurro: eu gosto de você. Volto o meu rosto para o seu novamente, ele ai da está de olhos fechados, não há nenhuma diferença do seu semblante depois do que eu havia pronunciado com coração aberto.

Contemplo o relógio rudimentar pendurado da parede do quarto e demarca 5h:10 minutos da manhã, e olho para as cortinas e vejo que a escuridão ainda prevalece nesta manhã, deve estar frio.  Já contemplei o Nicolas o suficiente, se não acabo por enjoar da sua cara, levanto da cama caminho até as cortinas do quarto ( Janelas japonesas), são cumpridas semelhantes a uma porta, desfaço a ligação das cortinas entre elas, a minha suspeita da escuridão é confirmada.

A luz da Lua ainda prevalece em pouca intensidade, o que significa de que está amanhecendo pouco aos poucos. Abro as janelas que está acesso ao Jardim da casa, bem próximo a piscina. O vento penetra o quarto todo e nos meu poros causando me frio, o dia está gélido, estava tão quente nos braços de Nicolas, mergulho nos meus pensamentos ao lembrar do dia de ontem, cada beijo foi dado com paixão, inocência, pureza, foi diferente o que despertou em mim um sentimento ainda novo para meu cérebro descodificar, com o tempo irei perceber.

Encostada no batente da janela o som das plantas devido ao soprar do vento, os cânticos dos animais invadem o meus tímpanos causando uma paz interior, leveza da alma quando em instantes sinto uma parte do meu rosto molhado por uma lágrima solitária " lembrei da minha mãe". Aquele lugar preferido dela, ficar sozinha contemplando a madrugada sozinha, aqueles sons que a natureza desvendava era música para seus ouvidos, felizmente admirei, virou hábito, meu passatempo o que conecta a ela na alma, espírito, corpo.

A minha casa, proporciona me essa secção terapêutico, de apreciar no mais profundo além do superficial que muitos desconhecem, o que desperta uma parte escondida em mim: cantar. Nesse momento sinto vontade de cantar sem preocuparem com o Nicolas ( esqueci que está aqui), me deixou levar pela vontade que envolve né completamente sem deixar ponto de interrogação: Christina Perri » Thousand years.

Ao cantar, lembro da minha progenitora mais uma lágrima se solta, molhando o meu rosto, quando de repente sinto um calor humano a envolver me, faço um giro de 180° para para encaixar me no seu corpo. La está o sorriso que sou eu e eu somente conheço, ai dele demostrar para uma outra rapariga " lhe corto a cabeça", aqueles olhos azuis reflectindo a luz da Lua que reflete para os meus olhos, ele passa o seu polegar no meu rosto e limpa as lágrimas que ousaram demostrar se.

- Vai ficar tudo bem, estou aqui! Abraça me.

- Só abraça me. Digo ainda envolvida nos seus braços e o mesmo aperta me com um pouco mais de força. Ficamos abraçados por vários minutos em silêncio, só escutando o batimento do seu coração e som da natureza.

- Sabe nunca imaginei que tu irias gostar de mim. Quebra o silêncio, olha me e sorri, faço o mesmo.

-Então tu ouviste tudo? Pergunto com a cabeça em seu tórax.

- Felizmente sim. Passa a mão nos meus cabelos e com a outra abraça me. - Queres falar ou desabafar.

- Não tenho nada a dizer, somente estou com saudades da minha mãe. Me desfaço do abraço e volto de costas para ele, envolve me nos seus braços fortes sem nenhuma tatuagem.

- Queres que eu vá para casa, agora? Sussurra no meu ouvido.

- Não. Abraço-o. - Ainda está escuro e também não quero ficar sozinha. Ele leva me no seu colo e coloca-me na cama e senta se.

- Deita te no meu peito, assim o abraço será mas confortante. Fala com a mão no seu peito.

- Está bem, acho que assim irei adormecer novamente. E faltam poucos minutos para 6:00 da manhã para me preparar a escola.

- Vamos aproveitar esses momento. A sua mão está nos meu cabelos, fazendo cafuné. - E mais uma coisa, tu cantas muito bem, parecia uma melodia para os meus ouvidos.

-  Tu ainda não conheces a metade do todo meu ser. Viro me para olha-lo.

- Gostei de amanhecer ao teu lado, foi diferente, com várias emoções. Sorri.

- Eu sei......comigo ao lado, não havia hipóteses de decorrer mal. Falo convencida

- E quanto a Samuel? Me olha pensativo.

- O que ele têm? Pergunto confusa.

- Olha só quem fala que eu não conheço nem a metade e a mesma não sabe que meu irmão Samuel tem sentimentos despertados pela minha idiota. Coloca dois dedos ( indicador e médio), na minha testa. Não entendi esse sinal, mas não quis interroga-lo.

- Não sabia, só desconfiava mas não importei me. Dei ombros.

- Essa é verdade, eu não quero causar intrigas com ele. Passo a mão no seu rosto.

- Um dia irei conversar com ele, vai perceber. Dei-lhe um beijo na sua mão.

-Ainda devemos resolver assuntos com a Diana, têm a Sra. Alcione, eu, tu, Samuel e a escola. Enumera.

- Também tem o seu aniversário, tua prima e para os próximos anos tenho a certeza que não estaremos juntos.

- Não se preocupe com isso, vamos aproveitar. Beija a minha mão, ele é tão cavalheiro, amoroso, gentil, dentro de mim começou a babar.

O silêncio tomou conta dos nossos lábios, somente os olhos tinham o poder de falar, cada olhares era sincronizado um com outro, a intimidade naquele momento entre olhos foi avassalador por todo meu cérebro,cada canto do meus olhos são conhecidos pelos seus olhos. Extinto qualquer desejo de beijar ou atracção física.

- Ai de ti, se tu olhares para outra mulher, como olhas para mim. Quebro a leitura dos olhos.

- Podes deixar, não farei isso. Sorri de novo e coloca novamente os dois dedos na minha testa.

- Já amanheceu querido, podes ir. Aponto para a janela.

- Hã, está bem. Levanta -se.

Acompanho  até a porta, para o mesmo ir embora, na porta e me deposita um selinho em mim,  despeço me dele espero o mesmo adentrar no carro e adentro a minha casa e é hora de me preparar a Escola.

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora