Despedida de Solteira

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Capítulo 1 Despedida de Solteiro

Catarina Vallenti

7 dias antes do Sim

"—Por favor, Marco. — Eu insisto em voz baixa para não acordar as crianças que dormem tranquilamente no berço no quarto ao lado do nosso. — Eu ouvi você falar com o Montana que precisa de um negócio de fachada, porque não pode ser uma livraria.

Aliso sua jaqueta de couro e faço um beicinho, mas ele está irredutível e me pega pelos pulsos imprimindo certa força.

— Eu já disse que não. — Ele rosna. — Eu não quero você metida nos meus negócios. Trate de se ocupar com a Valentina e Stephan.

Apesar de seu tom eu não desisto, eu não quero ficar trancafiada dentro de casa, já temos novas identidades e neste final de mundo ninguém iria me reconhecer se eu trabalhasse durante meio período numa livraria.

Choramingo e esfrego o rosto em sua barba aloirada, ele cheira a cigarros, bebida e um toque de couro. Olho para seus dedos apertando minha pele.

— Não me trate como um bibelô, eu quero fazer alguma coisa.

—Então faça compras, mude o cabelo, mas dos meus negócios cuido eu. Lembra da última vez que te levei em uma viagem ? Aquele colombiano filho da p.uta. — Ele não termina a frase, mas sei bem do que ele está falando, daquele gordo asqueroso que tentou me agarrar a força.

Marco solta meus pulsos e me pega pela cintura.

— Não me confunda com Ian, Morena. — Sua voz é firme. — Não sou um ladrãozinho que bate carteiras por aí. Quando eu digo não é não.

Marco se inclina e me rouba um beijo rápido. A brutalidade de seus lábios me deixa atônita e molhada.

— Claro que não Marco. — Digo sem fôlego quando ele afasta os lábios dos meus. — Você é melhor.

Sua expressão de irritação se suaviza e ele estreita o olhar, e me puxa para cama logo atrás dele. Seus lábios se curvam num sorriso malicioso que eu conheço bem.

Marco me encaixa em seu quadril e mesmo que ele esteja usando uma calça jeans, consigo sentir o volume e a rigidez de sua ereção.

Desde o nascimento dos gêmeos não tínhamos feito nada, três meses sem se.xo, ao lado de um homem com Marco, era demais para o psicológico de qualquer mulher.

Romano enfiou as mãos por dentro de minha blusa e acariciou meus sei0s, roçando os polegares em meus mamil0s. Um gemido escapou de meus lábios.

— Gi, você está aí? — Reconheci a voz da mulher de Montana, um dos capangas de Marco. Reviro os olhos e lembro que tinha combinado de sair com ela e com mais duas garotas.

"Giovana" Ah... só Deus sabia o ódio que eu tinha desse nome, ele não combinava comigo.

Faço menção de levantar mas Marco me prende contra seu corpo, e com um movimento rápido já estou deitada na cama enquanto ele arranca minha meia calça e ergue minha saia deixando minha intimidade nua.

— Não— sussurro — elas estão aí fora.

Ele se livra da jaqueta e da camiseta branca, meus olhos vão direto para suas tatuagens. Marco coloca o preservativo e vem para cima de mim, me prendendo entre seus braços.

— Primeiro eu vou te comer, o resto é o resto. — Ele rosna e me penetra.

Suas estocadas são fundas e fazem meu corpo estremecer a cada vez que ele soca mais e mais para dentro de mim. Eu me agarro a seu corpo musculoso e cravo com unhas e dentes, marcando sua pele, é única maneira de conter os gemidos que escapam de meus lábios contra a minha vontade.

Até que a Morte nos Separe Série Italianos Vol 3 DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora