Casamento X Ossos do ofício

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Capítulo 2: Casamento X Ossos do ofício

6 dias antes do Sim

Catarina Valentti

Acordei ouvindo Marco cantarolar uma música de ninar quase em um sussurro para Valentina e Stephan estavam quase pegando no sono. Me ajeitei na cama e senti o gosto forte da pasta de dente, isto sem falar na bigorna de trezentos quilos que parecia acertar minha testa cada vez que eu piscava ou respirava mais fundo.

- A festa foi boa ontem a noite, Morena? – Ele pergunta em voz baixa.

Faço uma careta. Não consigo lembrar de quase nada, a tempos eu não bebia tanto quanto ontem.

- Deve ter sido, mas a ressaca não compensa. – Confesso.

Penso em perguntar como foi a noite dele mas desisto, não quero saber os detalhes da noite do poker, ainda mais com o estômago embrulhado do avesso.

Noto que a camiseta branca que ele usa por baixo da jaqueta de couro tem algumas manchas de sangue. Meu coração se aperta e eu vou até ele.

- Você está bem? – Ergo a barra da camisa, encontro apenas o abdômen trincado coberto por tatuagens. Suspiro aliviada.

Ele sorri diante da minha preocupação.

- Calma Morena. Eu estou bem. O sangue não é meu.

O coração volta a bater num ritmo mais tranqüilo aos poucos. Fico na ponta dos pés dou um selinho rápido em seus lábios. Olho para meus pequenos, faço carícias leves em suas bochechinhas coradas e fofas.

Depois do banho passo a manhã com eles, talvez o ar fresco faça eu me sentir melhor

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Depois do banho passo a manhã com eles, talvez o ar fresco faça eu me sentir melhor. Acomodo os dois no carrinho de passeio e coloco uma pequena mala na parte de baixo com roupas, fraldas ... o kit todo. Cada vez que saio com eles tenho impressão de que estou prestes a me mudar por causa do tamanho da mala.

Romano está no celular, ele fala algo em alemão, uma língua que nunca tive paciência em aprender. Ele interrompe a conversa e coloca a mão no celular.

- Morena, onde vai?

- Dar um passeio, preciso de ar. Ainda estou enjoada por causa de ontem, acho que caminhar vai me fazer bem.

- Não. – Sua voz é dura. – Não quero que saia hoje.

- Por que? Aconteceu alguma coisa? – Tiro os óculos escuros do rosto e os coloco sobre a cabeça.

Ele coloca o telefone no ouvido e fala mais alguma coisa que não faço ideia, em seguida ele desliga.

- Atacaram o depósito, levaram o carregamento e atearam fogo no laboratório.

Coloco a mão na boca e rôo a unha do polegar, tentando conter o nervosismo.

- Já faz idéia de quem esteja por trás desse ataque?

Até que a Morte nos Separe Série Italianos Vol 3 DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora