Pecado

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Capítulo 3

Catarina Vallenti

— É com o poder a mim investido . — O padre ainda com cara amassada de sono faz o sinal da cruz em nossa direção. — Eu os declaro marido e mulher.

Olhei para Marco, meus olhos marejados de lágrimas, aquele não era nem de longe um casamento convencional, claro que não, o homem com os punhos ralados também sabia daquilo.

Nosso início fora conturbado e tempestuoso, ele era um mafioso, um criminoso impiedoso, mas acima de tudo nesses meses em que fui abandonada Marco se fez presente, do jeito dele mas fez, e quando os gêmeos nasceram era ele que estava lá para trazê-los ao mundo, e eu seria eternamente grata a ele por isso.

Marco me puxou contra seu corpo e me beijou, a barba loira raspando contra minha pele, sua língua enroscando-se na minha, meu corpo se desmancha sob seus abraço forte.

O padre pigarreia e eu dou tapas leves sobre o peito de Romano para afastá-lo de mim.

Ele sorri e volta sua atenção para Maria que embala o carrinho duplo, onde Stephan e Valentina dormem tranquilamente.

— Pode leva-los para casa. — Sua voz é firme. — Eu e a Morena vamos mais tarde.

Envergonhada com a cena que acabara de presenciar a babá apenas balança a cabeça e concorda.

Com o coração acelerado no peito e tento controlar todas as emoções.

— Padre — Marco tenta parecer amigável e coloca as mãos na cintura, o movimento faz com que sua pistola apareça encaixada na calça jeans. — Por que não acha um lugar mais sossegado para contar o dinheiro.

Ele tira um maço de euros.

— Conto com sua discrição. — A voz dele tem um tom ameaçador implícito.

Se o suborno não fosse suficiente, provavelmente a arma que meu esposo carregava na presa a cintura seria, isso sem falar nos carros de seus capangas estacionados lá fora.

O padre pega o dinheiro e desvia o olhar, acompanhando Maria para fora da igreja.

Quando ficamos a sós ele me puxa de novo e me gira nos braços.

— E se ele chamar a polícia? — Digo passando as mãos pelos seus cabelos loiros que quase tocam o colarinho da jaqueta.

Sua aparência de bad boy selvagem não mudara nada desde o dia em que eu o conheci naquele avião. Eu já não podia dizer o mesmo, viver com italianos tinha me feito pular do manequim trinta e oito para o quarenta dois, beirando o manequim quarenta e quatro.

— Polícia? Você não viu o tamanho do maço de dinheiro que eu acabei de dar pra ele?

Ele me coloca no chão e me pega pelos cabelos forçando-me a deixar o pescoço a sua mercê.

Um arrepio gostoso sobe pela minhas costas.

— Morena, eu sou o dono dessa cidade, eu posso te comer aonde eu quiser. — Rosna ao meu ouvido. — Agora deita que eu vou te foder nas portas do céu.

Uma onda crescente de excitação fez meu corpo estremecer, e de imediato obedeci ao seu comando. Dei alguns passos para trás e desci o zíper lateral de meu vestido de noiva, até que o fino tecido caísse sobre o tapete vermelho que cobria o altar da igreja.

Marco sorriu ao me ver apenas com um conjunto de lingerie branco e scarpins prateados. Ele percorreu os olhos preguiçosamente por meu corpo, e um brilho predatório e quente se instalou em seu olhar.

Romano tirou sua jaqueta de couro. As tatuagens que cobriam seus braços musculosos ficaram a mostra, assim como as duas glocks presas ao jeans.

Ele chega mais perto e se inclina em minha direção, inspirando em meio a meus cabelos, a umidade entre minhas pernas aumenta quando ele desliza o indicador por minhas costas até chegar no fecho do sutiã. Marco mordisca meu pescoço e me chupa, mas diferente de sua ferocidade habitual, ele não arranca minha lingerie de uma única vez.

Até que a Morte nos Separe Série Italianos Vol 3 DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora