Ana para de maneira súbita, seu olha entra em estado de torpor e se movimentado vagamente para sua esquerda, esconde-se por de trás de uma árvore que ao ser sustentada por raízes seculares,ficam-se por debaixo da terra como metal,metal puro.
O seu robusto tronco ao qual ela se esconde, demonstra ser muito usado por criaturas que ao cometer um pecado contra algum rei ou um deus,prefere-se acovardar diante da sua própria coragem.
Ela observa escondida e em pleno silêncio, algo que parece ser um circulo formado por seis pessoas, duas de branco,um homem de cinza,uma mulher nua,um anão e .....
-Meu deus! o que é aquilo...
O aquilo que Ana reverbera em tom assustador não era um homem,nem um bicho e sim uma criatura. Que ao compor o circulo, ocupa o centro em posição ereta e era único dentre os quatros que não se movia.Alto,bem magro,pele negra,preta,escura como piche,ele se diluia em lentos pingos, parecia pegajoso,nojento.
Ela não se movia,o medo não à soltava. A criatura parecia estar sendo mordida,sugada pelas pessoas que à cercam. A mulher nua vai se esfregando na criatura pegajosa e ao ultrapassa-la matem sua cabeça em repouso,como se estivesse se alimentando de suas vísceras e com as mão direita, masturba-se ferozmente.Ela estava no ápice do prazer.
Os dois de roupa totalmente brancas iam observando como Ana,mas participavam de algo que ela não conseguia decifrar, o homem de cinza agachado,se encontrava próximo ao que devia ser o joelho da criatura,comia,mordia como um cachorro...lambuzava-se.
O anão ficava com os longos braços da criatura,ruía,chupava tanto que Ana escutava à propagação do som,que emitia um barulho similar ao de quando comemos melancia de maneira faminta,não o gosto,mas o barulho era igual, torturadora cena essa que Ana presenciava.
-É algum ritual ?.
Todo processo se realizava próximo ao centro do campo,que coberto por uma areia bem clara,não branca,ia envolvendo à todos...até Ana. Ela nota que escorre um fio que não muda de direção ao passar por sua ondulação corporal, suas entranhas escorria um liquido fétido,negro,oleoso... e ao direcionar seus olhos em direção ao tenebroso ritual,percebe que todos os seis estão olhando-a.
Não param o processo de alimentação mas agora ela era o centro...os olhos da criatura,dos brancos,do anão, do cinza,da nudez estavam direcionados à ela.Só o os olhos nada mais,não há nenhuma mudança de comportamento ou trejeito tudo igual,menos os olhos.
Ana sai correndo ao perceber que foi descoberta e vai desesperada refazendo todo o caminho que fizera até chegar ao campo aberto.Não para,corre,não olha para trás, só o que vem afrente interessa a Ana,só o que vem a seguir...
Ao sentir que já percorreu um bom caminho,ela para ofegante e olha entre seu ventre para ver se o oleoso liquido ainda estava jorrando do seu interior,mas ele desaparece e ao se acalmar um pouco mais,ela decide se acomodar, entra de baixo de uma pequena árvore que à recobria por inteira. Era como se Ana estivesse invisível,nada poderia acha-la...estava engolida pela farta e baixa árvore.
O sol já se encontrava em seu explendor,estava quente,muito quente...Ana suava feito água que ao ser colocada na boca mais ardente,borbulha em desespero,pois sabe que o ar irá vencer...o liquido versus o gasoso versus o sólido,Quem vence ?.
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ONDE ESTÁ ANA
AdventureUma jovem mulher acorda do nada em uma cabana abandonada no meio de uma floresta onde somente o desconhecido pode mover-se livremente. Serão somente 20 capitulos, mas garanto que serão maravilhosos.