2°- O Oprimido e o Opressor

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Lá estava Isabel, mais uma vez ela encarava o inimigo. Eles, já se enfrentaram várias vezes, mas seu inimigo retornava mais forte a cada batalha. Isabel olhava no fundo dos seus olhos e percebia uma frieza que lhe arrepiava até o último fio de cabelo. Olhando-o assim, ela percebia o quanto ele era estranho: tinha cabelos oleosos, os dentes eram tortos, era cheio de espinhas, sem contar o corpo que era literalmente uma bola de tão gordo."Como ele é feio" pensou Isabel.

O inimigo cansou de ser observado, se agitou diante do olhar vigilante de Isabel e como uma cobra esperou o momento para dar o bote.
Começou ofendendo Isabel, de um modo que causaria tristeza em qualquer uma, menos a ela, Isabel já se acostumara com os rotineiros xingamentos de seu inimigo e esperou o próximo passo.

O inimigo, já revoltado, lembrou de seu ponto fraco: Cristiano. Um amor não correspondido que conseguia levar Isabel de euforia à depressão em questão de segundos, e assim o fez. Oh, meu caro inimigo, quem dera você não tivesse feito isso, dessa vez Isabel não lhe perdoou!

Com apenas um golpe, Isabel espalhou estilhaços de seu inimigo por todo o banheiro, deixando um vazio onde outrora ficara seu enorme espelho. Com um grande prazer, ela percebeu que ele jamais voltaria a lhe incomodar, se sentiu livre!!

Contos nunca antes contadosOnde histórias criam vida. Descubra agora