*Clary ON*
Depois da minha "festa no pijama" com Anna, nada de tão importante aconteceu. "Eles nem vão sentir minha falta..." penso comigo mesma "Talvez seja uma chance de eu recomeçar... ter uma segunda chance para agir diferente..." então começo a chorar "Porque não posso ser eu mesma?!" Choro mais fazendo com que minha maquiagem borrasse.
Minha mãe entrou bruscamente no meu quarto.
- Filha, o ta... - ela se interrompe quanto me vê aos prantos - O que houve lindinha? - disse ela preocupada
- Nada mãe - disse enxugando as lágrimas.
- Nananinanao! Saiba que pode falar tudo pra mim né?
- Sim mãe, mas estamos atrasadas e o táxi está esperando!
- Ok, não esqueceu de nada?
- Não mãe! Tá tudo na mala
- Então vamos
Já na porta, olho para minha casa vazia, eu agora mudaria de vida. Estava indo no aeroporto. Dou uma olhada em mim pra ver se tudo estava comigo. Celular, carregador, fone de ouvido pequeno na minha bolsa, além do meu diário, dos meus documentos de identificação e maquiagem para retocar na hora de chegar. Também peguei meu fone grande que estava em volta do meu pescoço. O meu lindo skate, tive que vender. Ah propósito, eu amo andar de skate e jogar basquete era o que eu fazia quando estava sem nada para fazer. Minha mãe me prometeu comprar um mais bonito do que que eu tinha. Ela afirmou que o skate era desnecessário e carregaria peso. Estava tudo comigo então fui em direção ao táxi.
Entro no carro e mando mensagem para Anna. Ela não pode vir pois estava na casa da avó. Esses últimos dias minha mãe foi minha companhia. Mesmo indo e voltado de Miami para Nova Iorque o tempo todo para ver como estava nossa casa e olhando papeladas do seu emprego.
Quando volto para a realidade percebo que estávamos próximos do aeroporto. Me arrumo e espero o carro chegar ao seu destino.
Saímos do carro rápido pois estávamos com pressa e não queríamos nos atrasar. Foram tantos procedimentos que quando vi já estava entrando no avião. Olhei para trás e vi Miami talvez pela ultima vez. Uma lágrima saiu do meus olhos e sussurro para mim mesma:
- Adeus Miami...
Entrei dentro do avião e me controlei para não chorar. Eu ia sentir muita falta. Uma nova vida vinha pela frente, meu futuro.
Coloquei meu fone grande no ouvido e fiquei ouvindo música. Até alguém me cutucar. Esse alguém era a minha mãe. Nós estávamos no avião a 40 minutos aproximadamente e ela toca no assunto do meu choro de hoje de manhã.
- Pode me falar filha, vc confia em mim né?
- Claro mãe. - respiro fundo e começo a contar tudo pra ela. Desde os 14 anos em que perdi meu BV e o garoto não estava ligando pra isso e ficou com várias outras. Eu havia criado um estereótipo de Ronnie. Então a partir de então fiz uma promessa há mim mesma de ser grossa e fria com qualquer menino. E isso fez com que várias pessoas se afastassem de mim. Eu não queria ser assim mais. Eu queria ser aquela menina doce de novo.
- Filha, como você guardou isso de mim por tantos anos?
- Mãe, eu não me sentia bem falando sobre isso.
- Pois então te darei um conselho... seja você mesma! Faça amizade com quem quiser fazer, não seja grossa com ninguém contra a sua vontade. Mas algo muito importante. - deu uma pausa que me deixou curiosa - Quando conhecer um menino que te atraia, conheça-o primeiro. Não se iluda, conheça o garoto primeiro, conheça seus defeitos para saber se vale a pena. Se ele não for quem você imagina ser, coloque na sua cabeça de que não vai dar certo.
- Obrigada mãe... te amo muito! - digo abraçando-a. Confiava nela, e agora sabia que ela sempre estaria ao meu lado para o que foi. Agora, além de minha mãe, era também uma amiga.
Depois volto a ouvir música no celular e acabo caindo no sono. Acordo com alguém me cutucando.
- Filha, daqui 10 minutos vamos pousar!
- Deixa eu dormir! - digo e minha mãe ri
- Acordaaaa!
Acordo de vez e arrumo meu cabelo, maquiagem e coloco meu fone de ouvido envolta de meu pescoço.
- Estamos prontos para aterrizar em Nova Iorque e conexões, por favor coloque as poltronas na forma vertical, confira se sua mesinha também esteja na forma vertical. Bem vindos a Nova Iorque! Tenham uma boa aterrissagem!
Saímos do avião e do aeroporto rapidamente e pegamos um táxi. Estava muito frio! Minha mãe passa o endereço de nossa nova casa para o taxista e demoramos 40 minutos para chegar lá.
Saio do carro e olho para a casa. Ela era enorme! Era uma casa com 2 andares sem contar o sótão e o porão. Era uma casa com 5 suítes no 2 andar e duas amplas salas de estar, uma cozinha chique e um banheiro para visitas no 1 andar. Havia tambem um amplo quintal com churrasqueira e área de piscina! Casa dos sonhos. Ela era meio afastada dos congestionamentos da cidade. Eu nem esperei o taxista descer com as malas do carro. Peguei/roubei a chave da casa com a minha mãe e já entrei correndo. A casa já estava toda mobiliada, mamãe provavelmente iria ganhar muito para pagarmos isso! Deitei no sofa e olhei para o lado, havia tênis masculino ao lado do tapete, fiquei com medo então peguei um táxi de baseball que estava encostado na parede e fui em direção da cozinha. Vi um garoto mais alto que eu e que aparentava ter a mesma idade que eu, um ano mais velho. Um estranho estava na minha cozinha?!
- O QUE ESTÁ FAZENDO NA MINHA CASA LADRÃO FDP?!!!
***
Quem será esse estranho q está na casa de Clary? Comente e vote! Isso é muito importante pra mim, serio!
Estou muito feliz! Estamos com 100 views e 23 votos! Se você está gostando vote em todos os capítulos. E comente! Eu irei agradecer no privado. E vc que comenta bastante tiver um livro e querer recomenda-lo, eh só vc me falar que eu dou uma olhada e posto no início do capítulo!
Bjinhos😍
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Teen FictionAVISO ⚠️: Livro para maiores de 14 anos Clary tem 18 anos e está prestes a entrar na faculdade. Ela é uma garota fria, grossa e se orgulha disso. Porém, no fundo, ela sabe que possui sentimentos, mas pelo fato de uma rejeição no passado, a fez fazer...