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*Harry ON*

   Agrh! As férias acabaram e voltamos para o inferno. A única parte boa é de reencontrar os amigos. Não conversei muito com eles nessas férias. Acordo de manhã cedo. Meu pai insiste em me levar de carro que acabo cedendo. Ele falou pra mim que era um dia especial da minha vida. Na realidade pai, era o começo do inferno.

Fico a madrugada conversando com os meus contatinhos. Eu precisava seduzi-las para depois levar para a cama.

Tá, parei. Eu nunca me apaixonei. Já namorei várias meninas mas nunca as amei. Eu ficava muitas vezes pelo prazer. Você deve estar se perguntando: Será que Harry é virgem? E a resposta é sim. Sou virgem. Eu não sou idiota ao ponto de transar com várias e ter o rico de pegar uma doença sexualmente transmissível. E, além do mais não quero engravidar e ser pai. Não não queria que acontecesse comigo o mesmo que aconteceu com a minha mãe. Ela engravidou de um cara e perdeu sua vida  de estudos. A sorte foi que o cara era rico e concordou em se casar com ela.

O fato de ser virgem me deixava orgulhoso. Queria perder a minha virgindade com alguém especial. Como ocorreu com o meu BV.

~Flashback ON~

Eu tinha 14 anos. Eu ainda era BVL. Isso era uma humilhação pra mim. Eu tinha amigos pegadores, que ficava com 5 em uma só festa. Eu era o santinho da turma. Não queria ser mais assim.

Ao contrário dos meus amigos eu gostava de uma garota de nossa classe. Seu nome era Mary. Eu a amava. Era pelo menos o que eu pensava. Eu era muito jovem, não sabia o que era amor.

Mary era linda. Era morena, e tinha longos cabelos. Seus olhos eram verdes claros. Era educada e doce.

Certo dia, mais certamente no dia dos namorados, me declarei a Mary. Havia comprado um dos chocolates mais caros da loja. Comprei margaridas (me falaram que eram suas flores favoritas.). Mas o que ocorreu? Ela me beijou de língua na frente de todos. Eu pensava que ela gostava de mim. Tão iludido eu...

Depois ela seguiu minha mão entrelaçando os dedos e me guiou a um canto sem olhares curiosos. Em um canto isolado ela diz:

- Harry...

- Oi lindinha... - digo sorrindo e seguro sua cintura.

- Tenho que te falar uma coisa. - diz séria tirando minhas mãos de sua cintura.

- O que houve? - digo confuso.

- Eu... não gosto de você...

- Oi? - digo espantado - Então porque me beijou?

- Para eh não passar vergonha na frente de todos. - ai, essa doeu - Me desculpa tá?

   Eu havia ficado muito triste. Como consolo começo a cantar. Não faço aulas de canto ou nada do tipo. Acabei percebendo que eu era muito bom nisso! Isso é um segredo meu. Ninguém sabe...

   Eu não perdi a minha amizade com ela. Mas nos afastamos pois mudamos de escola. Agora estávamos no ensino médio. Mesmo Mary me rejeitando, me senti bem ter perdido o BV com ela.

   Mas ao mesmo tempo, me sinto mal de ter sido rejeitado. Então comecei a ir na onda dos meus amigos. Não ligava mais para os meus sentimentos. Ficava com qualquer menina que me "dava mole".

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