Prólogo

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Deixem que eu esclareça tudo desde o começo... 

No início vocês sentirão pena de mim, mas depois irão me xingar com palavrões. 

A verdade é que... Eu não dou a mínima. 

E tudo é culpa dele, "meu querido e adorado pai" John Wilmot, o 2º Conde de Rochester. Ele sempre me ignorou, humilhava, batia e outras coisas ruins fez comigo, simplesmente por eu ter nascido com a pele mais escura que a dele. 

Sempre que me batia, dizia à mim que eu era filha de um escravo por causa da minha cor. 

Se sabiam sobre minha existência? É claro que sabiam, mas meu papaizinho nunca me apresentava ao invés disso, falava que eu estava na França estudando e que coisa! Eu fui para a França! 

Vocês não tem ideia do quanto eu sofri... 

Eu tive a minha virgindade rasgada pelo membro grande e grosso do amigo de Lorde Rochester. Acabei gostando disso e não tive o controle da minha libido. 

Damas, um aviso... Não me apresentem seus maridos se vocês não quiserem que eu apresente a minha vagina molhada ao membro terrívelmente pulsante de tesão deles. 

Cavalheiros, o aviso dado a elas serve para vocês também. Sim, eu jogo dos dois lados, acho possível sentir prazer ao foder com uma pessoa do mesmo sexo que o seu. 

Bom, esse é o meu prólogo, um pouco drámatico não? Os bajuladores irão dizer que sim. Odeio esses sanguessugas, ficam perto de você por causa do que tens. 

Peço que não se espantem... 

Eu sou Suzette de la Tour a marquesa de Lacroix, filha do falecido marquês de Lacroix, Maurice de la Tour. 

Vocês estão confusos sei disso, mas tirem suas próprias conclusões sobre o meu comportamento ter mudado e mais uma coisa: 

Eu não quero que vocês gostem de mim...

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