Cartas

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Após ter praticado o incesto com o meu adorado pai, John me procurou no dia seguinte, mas não abri a porta. Sinto que deixei o Conde de Rochester, viciado, pelo meu monte de Vênus. Insistente, novamente apareceu e o deixei entrar, o próprio explicou o que pensa desde o dia em que me viu, até o ato libidinoso que tivemos.

O resultado dessa visita foi um coito amplamente devasso, suas mãos exploravam desesperadamente cada parte do meu corpo desnudo e comigo não foi diferente.

Cautelosamente, toquei em cada parte daquela anatomia masculina sem machucar o mesmo. John, gemia e revirava os olhos por puro prazer, enquanto punia seu pescoço com beijos e mordidas, sem parar os excitantes movimentos pélvicos que tínhamos naquele momento.

-Mon cher... – geme John, jogando sua cabeça para trás.

Faziam duas semanas, desde o primeiro dia que forniquei junto do homem que ejaculou em minha mãe. Em Rochester, John estava caminhando com sua vadia magricela, sua esposa Elizabeth e ambos estavam conversando sobre futilidades.

Meu pai, em certos momentos, sua normalidade em tentar ser alguém da nobreza, me deixa seca entre as pernas.

-Devíamos melhorar o nosso jardim das flores, elas andam tão sem vida ultimamente. – disse Elizabeth, tocando em uma rosa seca ainda presa na roseira.

-Poderia culpar o clima, mas mesmo no inverno, havia somente uma pessoa que a deixaria muito reluzente. – John olha para as roseiras e bebe um gole do seu vinho.

-E quem era? – Elizabeth o encarou.

-Vívian. – sorri rapidamente – Minha menina adorava ficar no meio das flores, sinto que ela ficava em paz, toda vez em que eu... – para de falar ao lembrar dos maus tratos que causava a filha.

-Deves parar de pensar nela, deixe-a descansar em paz. – Elizabeth toca no ombro masculino e o acaricia.

-Será que não entende? Se ela estivesse viva, hoje estaria com vinte e um anos de idade. Desde que li o diário de Bárbara, me sinto o mais horrível e cruel dos homens. Se minha menininha estivesse aqui, faria de tudo para ser o pai que ela sempre mereceu ter e me tornaria um bom homem. – uma lágrima escorre pelo rosto masculino.

-Continuaria frequentando a taverna e o prostibulo? – Elizabeth sorri.

-Quando digo que seria um bom homem, quero dizer, que me esforçaria para o bem da minha filha e não para ser um bom esposo. – encara a esposa – Por quê sempre acha que o mundo gira em torno de si?

-Não quero o mundo, eu quero o seu amor! – Elizabeth fica na frente do marido e toca em seu rosto.

-Eliza, pare de fantasiar que eu sou um bom marido, pois eu mesmo, não possuo motivos para tal coisa. – disse friamente e beijou a mão da esposa, debochadamente.

Mais alguns minutos caminhando pelo jardim, quando um certo grupo de oficiais reais, acabaram de entrar no condado de Rochester até localizar o conde do local.

-Lorde Rochester? – perguntou um dos oficiais que se aproximavam do jardim.

-Eu mesmo, o que Charles quer agora? – perguntou com desprezo.

-Apenas informa-lo, meu senhor. – entrega ao conde uma carta – Com licença.

-Hm... – John olha para o papel – Obrigado. – agradeceu e o oficial se retirou do local.

Wilmot encarou o papel e o guardou no bolso, não queria se aborrecer com Charles logo cedo e bebeu outro gole de vinho. Elizabeth, ressentida pelo o que marido disse, entra em sua casa tristemente.

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