Suzette começou a escrever seus pensamentos libertinos nomeando a si como "Marquesa de Lacroix". Neles, ela expressava disfarçadamente o seu ódio e um estranho desejo sexual, que surgiu de repente, pelo seu pai John.
Maurice quase não a via, percebia que por motivo algum ela não saía do escritório, então, decidiu ver o que se passava.
-Ma chèrie? (Minha querida?) - bateu na porta.
-Pode entrar pai. - continuou a escrever, mas escondeu o vinho.
-Posso saber o que tanto a senhorita faz trancada por aqui? - falou divertido e fechou a porta.
-Ando ocupada com meus pensamentos. - disse sorrindo e colocou tinta em sua pena - Gostaria de ler?
-Claro, deixe-me ver. - pegou uma folha oferecida pela filha e passou a ler.
Maurice ficou chocado com o que leu, não acreditava que sua menina tinha a mente tão impura para ter estes pensamentos pecaminosos.
-Se chama "As Delícias do Sexo Anal", tanto para homens quanto para mulheres. É apenas um esboço, o que achou? - disse sorrindo maliciosamente.
-Deves parar de escrever tais coisas Suzette, já lhe falei inúmeras vezes que Luís manda, para a forca, tais libertinos. - disse preocupado.
-Me considera uma libertina papai? - sorriu.
-Está escrevendo como uma. - passou a mão nos cabelos, virando-se ficando próximo a janela admirando o dia chuvoso que se fazia.
Maurice ficou excitado com as palavras da filha:
"Um orifício estranho, um tanto duvidoso, mas curioso. Espero que seja gostoso para enfiar o pau colosso."
Estas palavras ecoavam na cabela de Maurice e chegavam a latejar. Suzette percebeu a tensão do pai, foi proposital a folha dada para ser lida.
-Algo errado papai? - pegou o vinho que havia escondido.
-Não minha querida. - engoliu em seco - Deves parar de escrever tais libertinagens Suzette, Luís a mandará para a forca.
-Já disse isso. Dei-me um outro motivo. - bebeu um gole do vinho.
-Não deves beber vinho. - tentou dar uma advertência, mas, estava hipnotizado pela forma sensual da filha ao beber o líquido alcoólico.
-Não culpe o vinho. Dei-me um outro e bom motivo. - e bebeu novamente outro gole de vinho.
-É errado, devemos fugir das tentações. - ele ficou de costas para ela.
-Vous voulez échapper à papa? (Você pode escapar pai?) - sussurrou no ouvido do pai.
-Não podemos, você é minha filha. - Maurice respirou fundo.
-Não de sangue... - tocou-lhe os ombros.
-Para mim é como se fosse. - ele fechou os olhos.
-Não fuja de mim papai. - suas mãos tocaram o peitoral masculino.
-Não, podemos... - Maurice tentava de todas as formas resistir.
-Sinta... - Suzette o faz ficar de frente para ela e o beija calmamente, intensificando aos poucos.
-Je suis en enfer. (Estou no inferno.) - parou o beijo e olha para a sua filha e logo voltou a beijá-la.
Suzette tirava as roupas de seu pai enquanto ele tirava as dela com tamanha rapidez. No carpete de urso, deitaram-se, consumando seu ato libidinoso. Mãos, boca, dedos, língua, lábios, glânde, cada parte era explorada e recebia atenção.
Suzette arqueou o corpo quando Maurice a invadia fundamente e vez ou outra rebolava, arrancando, rosnados e gemidos, agradáveis de se ouvir do marquês.
Monsieur de la Tour revirava os olhos com tamanho prazer. Desde sua falecida esposa, não tocou em mulher alguma, para anos depois aparecer Suzette com tal atrevimento e seduzi-lo daquela maneira.
Tão magnífica na arte de amar, tão jovem, tão bela, cheia de curvas.
Seu monte de Vênus era lindo de ser ver!
Delicado, macio, merecia tal punição por tentá-lo a ser um animal e satisfazer suas fantasias mais impuras.
Ambos suados, aguardavam apenas o orgasmo, por um instante Suzette enxergava John sentado na poltrona com um sorriso malicioso no rosto e bebendo vinho.
-Aguardo, para saber o que irá fazer quando for minha vez. - mordeu os lábios.
Com sua insanidade e seus recentes desejos sexuais por John, Suzette chega ao orgasmo apertando com força o membro de Maurice com sua intimidade, fazendo-o chegar no seu limite.
-Estou arruinado, como você irá me olhar agora? - saiu de dentro de sua filha, levantou-se, sentou no sofá cobrindo sua masculinidade com uma almofada e em seguida começou a chorar.
-Ainda és meu pai. Depois de tudo isso o admiro. Como conseguiu ficar todos esses anos sem mulher e conseguir dar prazer além do normal quando está diante de uma? Não se preocupe comigo meu pai, o amo como uma filha pode amar o seu pai. - ela levanta e anda até ele, retira a almofada e senta em seu colo - Mas, se quiser repetir a dose, estarei a disposição para satisfazer meu nobre e querido Marquês de Lacroix. - ela o beija intensamente e ele a corresponde.
-Estará mesmo? Não gosto de ser rejeitado. - ele interrompe o beijo para acariciar os seios fartos da filha.
-Tem minha palavra monsieur. - ela fechou os olhos apenas apreciando o carinho que ele lhe dava.
-E que tal me satisfazer agora? Me sinto tão disposto para fazer amor outra vez com você, mon amour. - ele estava excitado novamente e voltou a beijá-la.
-Hm... Je suis désolé, mon cher. (Eu sinto muito, meu querido.) - ela rebolava em seu colo deixando-o mais louco ainda - Mas, o senhor tem uma reunião com Luís no almoço, deve se arrumar, ele não pode ficar lhe esperando. - mordeu o lábio masculino.
-Ficará bem, sozinha, aqui? - colocou uma mecha do cabelo feminino atrás da orelha.
-Tenho vinho, tinta, pena e papel. Nossa recente atividade sexual está me deixando inspirada para mais pensamentos libidinosos. - sorriu maliciosamente.
-Hm... - ele ficou com as bochechas rosadas por causa da timidez - Não exagere no vinho, ainda sou seu pai. Antoine daqui a pouco aparecerá para lhe dar os remédios. Não quero que ele a veja nua.
Ele já viu monsieur, até meu gosto ele provou assim como você acabou de fazer.
-Como quiser pai. - acentiu com a cabeça.
-Muito bem, estou indo. Comporte-se ma petit. (Minha pequena) - Suzette saiu de cima dele, lhe beijou com intensidade e em seguida ele saiu do escritório para se arrumar para o almoço com Luís XV.
-Homens mais velhos tem o néctar extremamente forte e de fácil apreciação. - escrevia em uma folha a frase.
Batiam na porta.
-Entre. - ela continuava a escrever.
-Madamme de la Tour está na hora dos seus... - Antoine diz e em seguida tapa os olhos ao notar Suzette nua.
-Dos remédios Antoine? - sorriu e o encarou - Ou devo chamá-lo de... Docteur? - andou até ele, fazendo fechar a porta atrás de si - Ou prefere monsieur Antoine? - mordeu os lábios e o beijou calorosamente e ele correspondeu.
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Vívian
Historical FictionJohn Wilmot casou-se com a brasileira Bárbara e tiveram uma filha chamada Vívian, a criança nasceu com tonalidade mais escura e por esse motivo não teve o amor do pai. Após o falecimento da esposa por envenamento, a filha teve lúpus e ele a aba...