Once Upon a Time [Ruggarol]

SETE

KAROL

Quando despertei na manhã seguinte nem queria acreditar que estava nos braços do Rugge, tinha dormido com ele e tinha sido imensamente bom. Para além disso ele tinha-me visto sem camisola e eu tinha ficado super corada com o acontecimento, nesse momento desejei que ele me beijasse, mas nao aconteceu, restava-me aproveitar estes bons momentos mesmo que nunca viessemos a ser mais do que amigos. Estava apaixonada por ele e nao conseguia negá-lo mais a mim mesma.

Antonella: Filho vem tomar o pequeno almoço. Karol?
Karol: Uh não é o que parece!
Rugge: Que se passa? Ah mãe!
Antonella: Depois desçam para tomar o pequeno almoço.

Ela saiu e eu nem queria pensar no que tinha acabado de acontecer, estávamos metidos num sarilho enorme. O que é que os pais dele iam pensar de mim agora?

Rugge: Não te preocupes eu falo com a minha mãe e explico-lhe que estávamos a ver um filme e adormecemos.
Karol: Ok fico mais descansada, mas depois tens de me contar tudo.
Rugge: Sim mogli, agora vamos descer porque depois vamos para a piscina.
Karol: Uhuh piscina!

Descemos e eu estava super corada e com medo de enfrentar a mãe do Rugge, até que ela me sorriu e fiquei mais descansada, afinal não parecia muito zangada.
O pequeno-almoço correu bem e depois fomos para a piscina.

Karol: Cuidado!

Empurrei o Rugge para a piscina e comecei a rir-me imenso.

Rugge: Ajuda, não sei nadar.

Fiquei em pânico porque o Rugge nunca me tinha dito que não sabia nadar, saltei para a piscina para o socorrer e ele empurrou-me para o fundo e depois começou a rir-se.

Rugge: És tão fácil de enganar, cais sempre nas minhas partidas,
Karol: Deixa-me Ruggero.

Sai da piscina num ápice e ele veio atrás de mim segurando-me no braço.

Rugge: hey era uma brincadeira, desculpa.
Karol: Não teve piada.

Baixei a cabeça e ele levantou-a de novo com a sua mão no meu queixo.

Rugge: Eu vou estar sempre aqui para ti Karol, para rir, chorar, para o bem, para o mal, eu não te queria deixar assim eu adoro-te.
Karol: Eu também te adoro Rugge.

Estávamos demasiado perto um do outro, ele tocou-me no rosto novamente e acariciou-o ao de leve, passou os seus dedos nos meus lábios e eu mordi o lábio com a tensão, ele aproximou-se mais de mim e os nossos lábios tocaram-se, no inicio foi um beijo timido, mas que depois foi ganhando força á medida que nos beijávamos, deixei a minha língua brincar com a dele, ele pegou-me ao colo e deitou-me na espreguiçadeira, deitou-se em cima de mim e as suas mãos começaram a percorrer todo o meu corpo, não queria que aquilo acabasse nunca, queria ficar com ele assim para sempre, mas ouvimos um barulho de fundo o que nos fez olhar para um Leo meio chocado com o que tinha acabado de ver.

Leo: Uh desculpem eu não queria interromper, a sério.
Rugge: Espera Leo.

O Leo saiu a correr dali envergonhado com a situação e o Rugge foi atrás dele, provavelmente atrás de uma boa explicação para o que tinha acontecido, uma explicação que eu também não tinha.
Só queria que ele me amasse como eu o amo a ele e que não fosse apenas um mero passatempo, no momento era assim que me sentia.

RUGGERO

Eu tinha acabado de fazer asneira de novo, tinha voltado a beijar a Karol e desta vez não me tinha conseguido controlar, se o Leo não nos tivesse interrompido eu tinha feito amor com ela ali mesmo na piscina.
Não queria fazê-la sofrer nem a ela nem a Cande, mas não estava a conseguir lidar com os meus sentimentos!
Fui atrás do Leo, ele devia estar a pensar que eu era um playboy tal como o Matteo no inicio de Soy Luna, realmente eu e o Matteo tinhamos imensas parecenças, o que me assustava ás vezes.

Rugge: Leo podemos falar?
Leo: Sim.
Rugge: Sei que deves estar a pensar que eu sou um playboy, mas não o sou.
Leo: Não namoras com a Cande?
Rugge: Demos um tempo.
Leo: Ou seja não acabaram mesmo..
Rugge: Tecnicamente não.
Leo: Só não brinques com os sentimentos da Karol, vê-se que ela está apaixonada por ti.
Rugge: Não acho que ela esteja apaixonada por mim.
Leo: Mas é o que vejo nos olhos dela.
Rugge: Eu estou confuso, admito que sinto coisas pela Karol, mas não sei como está a minha relação com a Cande, nós namorámos durante anos, é muito para deitar a perder.
Leo: Eu percebo, mas a Karol é uma miuda 5 estrelas e não merece que gozes assim com ela.
Rugge: Já percebi que gostas muito da Karol.
Leo: Ela era perfeita para ser tua namorada, vocês têm uma grande quimica.
Rugge: Sim eu sei. Agora vou falar com a mãe, devo-lhe uma explicação também porque de manhã ela viu-me a dormir com a Karol.
Leo: O quê?
Rugge: Nós adormecemos só isso.
Leo: Ok ok como queiras.

Fui á procura da minha mãe e quando a encontrei comecei a explicar-me.

Rugge: Mãe aquilo não foi o que pareceu, eu e a Karol adormecemos depois do filme.
Antonella: Eu acredito em ti filho, mas vejo que estás a começar a gostar dela. E a Cande?
Rugge: Nós demos um tempo, eu estou confuso.
Antonella: Segue o teu coração, ouve o que ele te diz.
Rugge: Estou a tentar.
Antonella: Mas se queres que te diga, gosto muito da Karol, ela é boa menina.
Rugge: Obrigada mãe.

Dei-lhe um beijo e fui atrás da Karol, afinal ainda tinhamos de falar sobre o que aconteceu.

Karol: Antes que comeces a falar deixa-me dizer-te que deviamos esquecer o que se passou, claramente não o querias fazer e estás arrependido.
Rugge: Como queiras.
Karol: Agora vamos dar uma volta? Prometes-te que me levavas a conhecer sitios lindos.
Rugge: Sim vamos.

Ao contrário do que ela disse, eu quis beijá-la e muito mais, não estava arrependido, queria mais, mas se ela queria as coisas desta forma eu ia respeitá-la.
Fomos passear por Itália, comemos pizza e depois gelado, fizémos uma guerra com os nossos gelados e tudo, adorava a forma como ela me fazia esquecer do mundo á minha volta quando estávamos juntos, erámos só nós os dois, o Ruggero e a Karol.
Eu amava a forma como ela me fazia sentir, era a única pessoa que me fazia rir nos momentos mais dificeis, ela tinha um poder especial sobre mim e isso agradava-me e muito.