CATORZE

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KAROL

Hoje tinhamos um evento na Susana Gimenez, ia ser estranho 'fingir' que estava bem com o elenco todo, mas ia ser necessário pelos nossos fãs.
Custava-me mentir-lhe claro, mas não os queria ver tristes por eu não estar bem com a maior parte das meninas.
Cheguei lá e o Ruggero veio ter comigo!

Rugge: Mogli!
Karol: Baloo!
Rugge: Amanhã posso ir buscar-te de manhã para irmos juntos para as gravações?
Karol: Sim claro.
Rugge: Vou ter com o Agus até já linda.

Ele deu-me um beijo na bochecha e foi ter com o Agus, a Katja veio na minha direção depois disso.

Katja: Uau, vocês estão super unidos novamente, mais do que nunca diria.
Karol: Sim é verdade, ele amanhã quer ir buscar-me para irmos juntos para as gravações.
Katja: Não é amanha que gravam o beijo oficial do namoro lutteo?
Karol: Ai pois é com isto tudo esqueci-me disso, agora estou ainda mais nervosa.
Katja: Corre-vos sempre super bem, vais ver que desta vez também corre, a vossa quimica abala qualquer um.

No dia seguinte quando ele me veio buscar estava super nervosa, ele estava lindo como sempre e pôs-me ainda mais nervosa quando falou nas gravações de hoje.

Rugge: Preparada para me beijar?
Karol: A Luna está sempre preparada para beijar o Matteo.
Rugge: Eu não falei na Luna, falei em ti, em nós..
Karol: Temos de ir, estamos muito atrasados.

Fugi ao assunto antes que me enterrasse ali mesmo, chegámos ao set e fomos preparar-nos, pusemo-nos a postos e começámos a gravar.
Diziamos todas as palavras do guião, mas sentia que o olhar dele para mim não era igual ao de antes, estava diferente, ele olhava para mim de maneira diferente e já á algum tempo que sentia isso quando gravávamos as cenas, não parecia que olhava para mim como Luna, mas sim como Karol.
É estranho eu sei, mas não sei explicar a sensação, quando nos beijámos foi mágico, por mais que tentasse esquecê-lo e ser só amiga dele, assim tornava-se mais dificil, não conseguia beijá-lo sem se tornar real na minha cabeça, eu amava-o.

Diretor: Corta.
Karol: Hum tenho de ir.

Fui para o meu camarim, precisava de ar puro e de respirar fundo para tirar os pensamentos impuros da minha cabeça.
Alguém bateu á porta e eu abri-a, nem consegui ver quem era, só senti uns lábios nos meus e soube logo que aquele sabor era dele.
Ele beijou-me com vontade, beijou-me com desejo e este beijo eu tinha a certeza de que não era Lutteo.
Ele separou-se de mim e apenas disse..

Rugge: Eu vou lutar por ti quer tu queiras quer não.

Sorriu e foi-se embora deixando-me em choque!

Karol: Woah!


RUGGERO

Já estávamos na reta final das gravações da segunda temporada e em breve iriamos en tour pela América Latina.
Estava no set com a Karol quando chegou a mãe dela, a Caro.

Caro: Olá meninos.
Rugge: Olá mamã turbo.

Dei-lhe um abraço e logo depois a Karol deu-lhe outro. Eu dava-me muito bem com a mãe da Karol, acho que dava para perceber isso.

Rugge: Já vão embora?
Caro: Sim, queres jantar lá em casa? Tenho a certeza que a Karol gostaria de ter a tua companhia.
Karol: Mãe secalhar o Ruggero tem muitas coisas para fazer.
Rugge: Nem por isso, eu aceito jantar.
Caro: Perfeito, então vamos.

Fomos para casa da Karol e a dona Caro disse para nos distrairmos a ver uma série ou assim porque ela ia começar a preparar o jantar.
Fomos para o quarto da Karol e eu sabia que era a minha oportunidade de me aproximar ainda mais dela.

Rugge: Notei-te nervosa quando a tua mãe me chamou para jantar.
Karol: Não estava nervosa.
Rugge: Então porque te sinto nervosa quando me aproximo de ti?

Aproximei-me mais dela e juntei os nossos narizes, sentia a respiração dela ofegante, eu sabia que ela me queria tanto quanto eu a queria a ela, por isso beijei-a.
Primeiro foi um beijo lento cheio de saudades, depois foi-se tornando um beijo de desejo e quando dei por nós eu estava em cima dela na sua cama.
Coloquei as minhas mãos por baixo da blusa dela, ela retirou-me a minha e distribuiu beijos pelo meu peito.
Eu tirei a blusa dela e olhei para os seus lindos seios, ela era linda e tinha de ser só minha, eu amava aquela miúda mais que tudo e queria fazer amor com ela naquele instante.
Tirei-lhe o sutiã e comecei a sugar-lhe os mamilos, ela era tão gostosa e estava ali tão submissa a mim, queria-a ali e agora.
Mas como tudo o que é bom acaba depressa ouvimos uns gritos vindos do andar de baixo.

Caro: Meninos, o jantar está pronto desçam.
Karol: Ai não acredito, vamos veste a camisa Rugge.
Rugge: Calma, a tua mãe não vai subir.
Karol: Mas pode subir se não descermos e o que eu menos quero é ter que dar explicações á Dona Caro.
Rugge: Okay vamos mas antes..

Beijei-a docemente e depois descemos para jantar, o jantar foi calmo até ao momento em que a Dona Caro tocou no nome da Cande..

Caro: Como vão as coisas com a Cande?
Rugge: Nós já não namoramos oficialmente, só fingimos por causa do canal e porque ela quer um trabalho no ramo e precisa de mim para isso.
Caro: Isso é muito egoista da parte dela, acho que não te devias sujeitar a tal.
Rugge: E não vou, não vai durar muito mais tempo esta palhaçada.
Caro: Ainda bem, mais chances para minha filha me dar um genro como tu.

A Karol quase se engasgou, eu só sorri e peguei na mão dela o que a fez corar ainda mais.
Ela era linda de qualquer maneira e em breve iria ser minha namorada, eu sabia que sim, tinha de acreditar que sim!

Once Upon a Time [Ruggarol]Onde histórias criam vida. Descubra agora