Capítulo 14

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—Não, não, não, não...

Eu não conseguia acreditar no que via, eu não queria acreditar naquilo, eu queria que alguém me dissesse que era um pesadelo, mas era tão real. Isa estava beijando outro. Minha garota, beijando outro?

Voltei meu celular ao bolso. O ódio começou a subir e fui direto ao alvo. Eu era capaz de fazer qualquer coisa com aquele filho da mãe.

— QUE PORRA É ESTA, CARALHO?!

Isa se afastou do careca e me olhando assustada.

— Qual é gostosa, vai me deixar de pau duro? — O cara diz puxando Isa pelo braço.

—Ah, você vai se arrepender de ter dito isso! — Eu já estava tomando pela raiva.

Sem pensar pulei em cima do cara e não poupei socos enquanto estava em cima dele caídos no chão.
Ouvia Isa gritar em desespero, mas eu nem ligava, eu só queria matar aquele desgraçado de tanto soco. Sequencias de socos direcionados em seu rosto, quando ele me empurrou e se coloco sobre mim, tentei me proteger, mas ele foi mais rápido acertando bem no meu nariz, que começou a sangrar rapidamente.

— AGORA VOCÊ VAI MORRER DESGRAÇADO.

Em um movimento rápido, rolei nossos corpos e me coloquei de novo sobre ele e o soquei, soquei, soquei com toda minha fúria, ele fez o mesmo, estava sentindo meu rosto queimar, até que três caras chegaram e nos afastaram.

— Você está bem? — Isa perguntou com voz trêmula.

Me chacoalhei e consegui me soltar dos caras.

— COMO É QUE É?! — Perguntei revoltado. — EU NÃO ACREDITO NISSO!

Isa estava preocupada com essa canalha, invés de se preocupar comigo, seu suposto namorado.
Era inacreditável.

—Não é assim que se resolve as coisas, Lucas! — Ela disse, nervosa.

—É como então?! — Perguntei ironicamente. — É ficando bêbada, se esfregando em um desconhecido?

—Lucas... ­—  Bianca tentou falar, mas a interrompi.

—Ele te beijou, caralho.

—E eu beijei ele, e eu ... há pera ai .... Quem você pensa que é para vir aqui e agir como um selvagem? — Ela diz se colocando a minha frente, e botando aquele dedo atrevido na minha cara. — E o que porra você esta fazendo aqui? — Isa olhou para Brinca e parecia não acreditar que sua amiga tinha feito isso. — Vá embora. — Ela grita me empurrando.

Comecei a rir. Definitivamente eu não sei onde eu ando com a porra da cabeça. Desde quando eu permito uma mulher falar comigo desta forma?

Caralho, nunca na porra da vida, eu briguei por causa de uma buceta, e aqui estou eu, com a porra do nariz sangrando porque entrei em uma briga em um bar de beira de estada, por causa de uma porra de uma mulher.

Segurei sua nuca e a puxei para mim. Assim que nossas bocas colidiram e minha língua pediu passagem, Isa cedeu. Seu lábios macios eram consumidos pelos meus, desesperados por mais contato, Isa deixou uma mão pousada no meu peito e a outra em volta de meu pescoço, não resisti em dar uma leve mordida wm seu labio inferior e o puxar para frente de leve.

— Você não merece alguém como ele! — O careca diz se levantando do chão.

— Cala a sua boca! — Gritei o encarando.

— Qual é playboy, ta na cara que a mina num te quer, bundão. ― O careca diz cuspindo o sangue de sua boca. ― Se manda corno.

— Ei.... — Isa grita, virando-se para encarar o careca. ― Quem porra você pensa que é, para falar assim com ele? Ta louco? Tem amor a vida não? Se manda você otário.

Eu não me lembro de Isaque ter dito que a irmã dele era metida com alguma gangue ou coisa do tipo. Porque quando ela falou, o careca murchou na hora.
Bianca falou com os três caras que logo arrastaram o careca de lá, deixando Isa e eu a sós.

Me virei passando a mão pelo cabelo, em seguida suspirei e voltei a olha­la.

― Vamos embora desta merda. — Exigi, e Isa não protestou.

Eu estava com muita raiva. Raiva de mim, raiva dela, raiva do careca e raiva de quem eu estava me transformando por causa dela. A única coisa que eu queria era sair daquele maldito bar fedorento e levar aquela porra de mulher para um lugar seguro.

— Não, não, não.... Eu não vou para sua casa. ― Isa protestou quando chegamos ao estacionamento.
— Acho isso um exagero. ― Bianca protesta junto com sua amiga. — Podemos voltar para vila. Isa não vai mais beber, não é amiga?

― Não. — Isa diz, mais aquela desgraçada não sabe nem mentir.

Elas continuavam com seus protestos e aquilo estava me levando a um surto.

— VOCÊS VÃO PARA A PORRA DA MINHA CASA E PONTO FINAL. ― Grito irritado. — E se você não quiser ter mais problemas do que já está tendo com o falecido, é melhor entra na porra deste carro caladinha. ― Ameaço Bianca que olha para mim assustada. — E você... ― Digo puxando Isa pelo braço e a empurrando para o banco do passageiro. — Quando chegar na minha casa, vamos ter uma conversa. ― Rosnei furioso.

Bianca estava no telefone, praticamente todo o caminho para minha casa, eu já podia até imaginar com quem ela estava falando. Apenar que ela não falava muito, a não ser: sim, tudo bem, entendo, tem razão.

Isa se aproximou e segurou minha mão, eu tentei me afastar mais não consegui. Mantive minha atenção na estrada, enquanto ela acariciava minha mão e descansava sua cabeça em meu ombro.

― Eu sinto muito. — Ela disse. — Você tem que acreditar em mim. — E eu acreditava nela.

Beijei o topo da sua cabeça, sentindo o cheiro delicioso do seu perfume.Sim meus amigos, essa mulher me deixa louco, não posso ficar longe dela nem mais um minuto. Tenho que tê-la definitivamente em minha vida. 

A ISA ❤ ADORAOnde histórias criam vida. Descubra agora