Isadora tem 30 anos. Dona do quiosque Luz da Lua numa praia paradisíaca. Sempre foi desbocada. A ovelha negra da família. Nunca gostou de falar baixo e sempre gostou de falar abertamente sobre SEXO. Uhuuuu SEXOUU!
Romântica, carinhosa e ao mesmo tem...
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Um mês depois...
Eu e Lucas estávamos bem, estávamos muito bem mesmo. Eu que não pensava em me relacionar tão cedo, estava gostando daquela dinâmica. Eu e Lucas tínhamos muitas coisas em comum. Lucas divide seu tempo, entre a vila e a cidade. Eu consegui credito no banco, Lucas e Isaque me orientaram. E eu estava retomando minha vida.
O Luz da Lua estava sendo reerguido e completamente repaginado. Juan agora era meu sócio, o que foi uma oferta irrecusável. Assim eu não ficaria com uma dívida gigantesca no banco. Não nego que de início fiquei sem graça, com a oferta de Juan, mais era muito bem-vinda, para falar a verdade. E claro, que entre aceitar uma oferta de um amigo que já trabalha com bares e do namorado rico, prefiro o amigo.
Hoje Samuel ficou à frente das obras, porque hoje é aniversário da minha sogrinha. Isso mesmo, minha sogra não é cobra e nenhuma megera. E agora estamos aqui em uma loja, eu, minha mãe e minha sogra comprando roupas para a festa que Lucas está organizando em comemoração aos 57 anos da de sua mãe.
Eu estava bem animada. Afinal adoro festas. Porém não acordei muito bem disposta hoje. E agora estou correndo para o banheiro, com um embrulho no estomago por causa da porcaria do churros que comi a pouco na rua.
Bem que mamãe disse que comida de rua nunca faz bem.
— Filha, você está pálida. — Mamãe diz assim que eu saio do banheiro.
— Eu vomitei tudo, café da manhã, almoço e meu churros. — Digo sentindo o gosto amargo na boca.
— Beba esta água, querida. — Andreia diz.
Depois de beber água e respirar um pouco, voltamos as compras. Eu me sentia melhor, depois de colocar tudo para fora no banheiro da loja. Depois das compras feitas, fomos tomar um café na cafeteria de um shopping da cidade. Enquanto nos três conversávamos sobre a festa, eu voltei a me senti mal, e levantei rapidamente para correr ao banheiro mais próximo, mais nesta levantada, senti uma tontura e tive que me segurar em um rapaz que ia passando ao meu lado.
— Você está bem? — O jovem pergunta, com ar preocupado.
— Devo ter levantando rápido demais. — Digo na defensiva, assim que minha mãe e Andreia vem para nosso lado, todas preocupadas. — Eu estou bem. — Digo assim que me colocam na cadeira.
— Claro que você não está, bem. — Mamãe me reprende.
E lá se começa uma discussão.
Precisa ir ao médico. Você não se alimenta bem. Sua vida é o bar e mal tem tempo para comer. Você dorme pouco, você bebe muito e bla bla bla.
Andreia não me deu nem opção. Direito de escolha com minha mãe? não existe.
As duas, me arrastaram para uma clínica de uma amiga de Andreia, ali nas proximidades. Depois de uma consulta e recolher sangue, ficamos à espera dos resultados.
