Lollipop | 1

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O despertador toca e agarro nele mandando-o para o outro lado do quarto. Volto a fechar os olhos, mas um barulho no quarto ao lado faz com que a minha paz desapareça. Só podia ser a minha irmã. Sempre a acabo por me levantar e ir tomar banho.

A água quente batia no meu corpo dando a sensação de relaxamento, conseguia ficar ali durante horas. Desligo a água e com muito esforço saíu do banho.

Depois de secar-me e vestir uns boxers escolho a roupa para o primeiro dia na escola. Sim, é o meu primeiro dia na escola e ainda por cima eu entro a meio do período e não conheço lá ninguém.

Acabo por escolher uma t-shirt às riscas, umas calças vermelhas e Converse brancas. Apanho os meua livros e a minha pasta e desço para tomar o pequeno almoço.

- Bom dia Louis. - A minha mãe fala alegremente e eu dou um pequeno sorriso.

Esperem lá. Eu ainda não me apresentei. Bem, eu sou o Louis Tomilson. Tenho 17 anos, vivo com os meus pais em Holmes Chapel, mudei-me para aqui a pouco tempo. Tenho 2 irmãs, a Emily e a Sarah, só que a Sarah está nos Estados Unidos com o marido.

Esqueci-me de contar uma coisa, uma coisa que foi razão de eu ter mudado de escola. Sou homossexual, ou gay. Como quiserem. Eu mudei de escola porque comecei a ser vítima de Bullying, é para ver que este mundo não avança nada. Cada um é como é, e não podem mudar isso.

-Louis? - A Emely chama e eu acordo dos meus pensamentos. - Vamos? - Aceno com a cabeça e despeço-me dos meus pais com um beijo na bochecha de cada um.

Vou atrás da Emily e com os meus phones nos ouvidos, mas sempre a ver se estou no caminho certo. Talvez devia ter feito o caminho mais vezes para ficar habituado a ele, mas mudar de escola é sempre uma seca.

Vocês devem perguntar-se o que dizem ou acham os meus pais de eu ser homossexual. Quando lhes contem eles ficaram um pouco chocados, mas ao contrário das outras pessoas aceitaram-me como eu sou.

Eu sou como todas as outras pessoas, respiro, durmo, como, e também faço sexo. Só que em vez de ser com uma rapariga é com um rapaz.

Antes que perguntem, sim eu já fiz sexo com um rapaz, mas nunca tive uma relação amorosa ou algo do género. Podemos dizer que foi uma experiência, e eu gostei. Foi nessa altura que tive certeza que era homossexual.

Olho para a frente e vejo a minha irmã com a mão na anca e a bater o pé olhando-me furiosa. Olho para as horas e eu já estava 10 minutos atrasado. Corro até ela e recebo uma chapada no braço. Ela dá-me uma folha com o meu horário e uma chave com um número que presumi ser de cacifo. Hm, cacifo número 69, acho que isto vaid ar sorte para este ano escolar. Louis deixa de ser tão tarado.

Ela dirigiu-se para a sala dela e eu andei pelos corredores sem fim à procura da sala onde iria ter aula. Sempre acabei por encontrá-la. Estava a andar na direcção da sala quando um rapaz bate contra mim fazendo todos os meus livros caírem no chão.

-Desculpa, desculpa. Foi sem intenção. - Ele agarrava nos meus livros que estavam no chão e falava rápido. Olho para ele e meu Deus, parecia um Deus Grego. Tinha os braços definidos, notava-se através da t-shirt, uns olhos perfeitos como esmeraldas brilhantes. Ele devia ser cá um Deus do Sexo na cama, nem quero imaginar que ainda fico exitado e depois tenho de ir para uma casa de banho, tratar do meu babe.

- Não tem mal. - Agarro nos últimos livros que estavam no chão e agarro os que ele tinha nas mãos. - Obrigada. - Voltei-me de costas para ele e mordi o lábio. Se ele conseguisse sequer imaginar o que estava a passar-me pela cabeça. Ele a foder-me por trás até nenhum aguentar mais. Comecei a andar na direção da porta da sala e bati à porta ouvindo uma voz dizer um entre.

- Desculpe o atraso. - Disse um pouco envergonhado por todos os olhares concentrarem-se em mim naquele momento. Eu sei que sou bom para caraças, mas não é preciso tanta baba. 

- Tu deves ser o Louis Tomilson. Entra lá e senta-te ali ao lado da cadeira vazia. - Passo por entre as mesas até a mesa que se encontrava vazia, tinha outra ao lado mas estava cheia de desenhos na mesa e decidi não me sentar naquela.

- Posso? - Uma voz rouca soa na porta. Levanto o olhar e encaro o rapaz que tinha batido contra mim minutos antes. Não me digas que somos da mesma turma? É desta que eu morro de ver tanta beleza junta.

- Claro que podes Harry, entra. Mas para a próxima tens falta. - Ele acena com a cabeça e dirigi-se na direção da mesa com desenhos. Ele não vai sentar-se ali, pois não? E pronto, sentou-se. Se todas as minhas aulas forem ao lado de um rapaz de caracóis bagunçados e olhos verdes, que por acaso é todo sexy. Acho que isto vai ser animado.

Não consigo tirar da cabeça a imagem dele a dar-me o maior prazer possível. Acalma lá as hormonas Louis.

lollipop; larryOnde histórias criam vida. Descubra agora