( Louis P.O.V. On )
O beijo ficava cada vez mais intenso e selvagem. O Zayn agarra na minha t-shirt e começa a puxá-la. Os meus lábios passam para o pescoço dele deixando pequenas mordidas e chupões. Ele soltava gemidos mesmo nos meus ouvidos, fazendo eu ficar ainda mais exitado.
- Tomlinson, tu nem sabes o quanto eu... - Ele ia falar mas alguém bate na janela do carro, fazendo nós acordarmos do transe. Olho para a janela e vejo a minha irmã a olhar para todos os lados e a beter o pé freneticamente. Mas que raio ela queria agora? Não podia chegar daqui a uns minutos?
- É a minha irmã. Tenho de ir. - Agarro na minha t-shirt e visto-a, saíu do colo dele mas antes ele agarra na minha mão.
- Depois podemos acabar o que começámos? - Ele pergunta fazendo beicinho.
- Claro. - Se podemos Malik, se quiseres ainda podemos fazer mais. Saiu do carro e encontro a minha irmã a olhar para mim irritada. - Que foi? - Pergunto depois de fechar a porta do carro.
- Com mais um pouco o teu Harry Sexy Styles te apanhava a entrar no carro do Zayn Sexy Malik. - Ela fala e sinto a minha garganta seca. - Isso mesmo, a tua sorte foi que eu disse que tinhas te sentido mal e foste para casa. - Suspiro de alívio e ela revira-me os olhos. - Vê no que te metes Lou.
- Sim senhora. - Brinco com ela, mas ela ignora.
( ... )
- Louis Tomlinson vem aqui abaixo! - Oiço a minha mãe gritar do andar de baixo e levanto-me com muito esforço da banheira. Devia estar há perto de 1 hora e meia aqui dentro de molho.
- Já vou! - Grito de volta. Agarro em uns boxers e visto-os. Estou em minha casa, por isso ando como quero. Desço as escadas na maior lentidão, parecia até um zombie.
- Que foi mãe? - Pergunto assim que chego ao andar de baixo.
- Tens aqui um amigo. - Ela desvia-se e assim que vejo quem é, os meus olhos quase que saem da minha cara.
- Que estás aqui a fazer? - Olho para ele de cima a baixo, e controlo-me para não me babar. Aquelas calças pretas apertadas ficavam-lhe mesmo bem. Ai minha nossa, eu não quero ter de usar a mão.
- Eu precisava de falar contigo... - Ele passa a mão pelo cabelo, em sinal de nervosismo.
- Mãe, nós vamos para o meu quarto. - Digo-lhe e ela lança-me um olhar do tipo Juízo. Deixo o Harry passar à minha frente, não para ser educado mas para poder olhar bem para o rabo dele. Nem imaginam o que podemos fazer com aquele rabo perfeito. Abro a porta do meu quarto e entro entro sentando-me na cama.
- Hm... Não é que me importe, mas podias vestir alguma roupa? - Ele diz e eu já nem me lembrava que estava só de boxers.
- Tá calor, apetece-me ficar assim. - Digo e ele morde o lábio.
- Porra Tomlinson, não tornes isto mais dificil. - Ele anda de um lado para o outro no quarto.
- Isto o quê? - Pergunto confuso.
- Fodasse, eu conheço-te nem a 24 horas, pensava que ao fazer sexo contigo isto passava mas não. Eu tou a morrer para fuder-te outra vez. - Ele fala rapidamente, e a cada palavra a minha boca abre-se mais. - Isto não é normal, eu nunca senti tanta atracção por alguém, mesmo ninguém. E pronto chegas tu com a mania de provocar e eu fico assim. - Ele aponta para o alto nas calças dele e eu quase que me rio da situação. - Isto não tem piada, sabes o quanto eu odeio ter de me masturbar sozinho?
- Nem sei, nem quero saber. - Digo ainda a rir. Admito que gostava de ser eu a fazê-lo a ele, mas ele tinha de sofrer um bocado.
- O quê?! - Ele grita.
- Isso mesmo, se vieste aqui com intenção de eu dar-te prazer bem podes ir procurar outra puta na esquina. - Os olhos verdes dele olhavam atentamente para mim, eu não podia ceder. Não podia.
- Se pensas que eu só te quero usar para prazer, estás muito enganado Tomlinson. Não sei se o Malik andou a meter coisas na tua cabeça, isto se não meteu outra coisa... - Agora é que eu fiquei chateado.
- Mas tu estás parvo ou quê? Só pode, que até lhe bateste! - Grito-lhe. Se a minha mãe ouve os gritos, ai minha nossa.
- E aposto que foste ajudar o coitadinho! - Ele grita-me de volta.
- Saí Harry! Não tens nada a ver comigo, nem com o Zayn. - Ele aproxima-se de mim e dá-me um beijo leve nos lábios.
- Por favor, não me troques por ele... - Ele diz baixo contra os meus lábios.
- Saí... - Digo no mesmo tom do que ele. Ele solta um suspiro pesado. Quando pensei que ele ia embora, ele dirigiu-se até a minha secretária agarrou num papel e numa caneta e escreveu para lá qualquer coisa.
- Por favor, não rasgues o papel. - É a única coisa que ele diz antes de sair. A porta fecha-se e eu deito-me na cama. Mas que raio se passou aqui? A curiosidade era imensa dentro de mim. Eu queria saber o que ele tinha escrito no papel. Levantei-me da cama e andei a passos lentos até a minha secretário. Fechei os olhos e abri-os lentamente olhando para o papel que tinha nas mãos.