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Angeline Strachleigh

    Estava no consultório da minha mãe, há uma hora. Apenas como acompanhante da Hanna e sua pequena irmã.

Han: Será que vai demorar? - Ela pergunta, impaciente

Eu: Mais cinco minutos

Han: Como você sabe? - Reviro os olhos

Eu: É a minha mãe, Hanna. Como eu  poderia não saber? - Ela ri

Han: Ter uma mãe psicológa deve ser legal

Eu: As vezes, sim - Digo

Han: Me surpreendo que não tenha seguido a mesma área que ela. Você sempre se interessou pela psicologia

Eu: Não é bem a minha área - Digo e me levanto

Han: Eu bem sei...Vocês até fez duas faculdades por indecisão - Rio - Como aguenta ser arquiteta e engenheira ao mesmo tempo? - Dou de ombros

Eu: Vou respirar um pouco - Digo e ando até a janela, perto do elevador

  Observei a cidade ensolarada, pela janela. Parecia um dia bom. E eu estava louca para chegar em casa e chamar as meninas para uma pequena comemoração, sem motivo. Apenas por diversão.

    As portas do elevador se abriram e eu olhei, vendo dois seguranças e um garoto jovem. Talvez fosse mais velho que eu.

Xx: Bom dia - Disse um dos seguranças

Eu: Bom dia - Respondo e o jovem me olha

Ele tinha olhos azuis. Um azul vibrante.

Xx: Vamos - Um dos seguranças o empurra. Ele olha outra vez pra mim e volta a andar, algemado nas mãos e pernas.
 
  Não vou negar...Aqueles olhos me deixaram curiosa.
    Andei até Hanna, que me puxou para sentar ao seu lado.

Han: Ele é louco?

Eu: Hanna, não use esse termo. É horrível

Han: E qual seria o certo? - Ela revira os olhos - Ele está algemado. Só pode ser louco. Ou assassino

Eu: Hanna! - A repreendo e o olho - Ele não é louco

Han: E como você sabe? - Reviro os olhos e ela ri - A sua mãe não costuma demorar tanto quanto hoje

   Ela resmunga e em seguida a porta da sala, da minha mãe, é aberta.

Mãe: Olá - Ela sorri para o garoto intrigante e Lizzy vem correndo até nós

Lizzy: Tia Angie - Ela abraça minhas pernas

Eu: Oi, meu amor - Beijo sua bochecha e sinto o olhar dele em mim

Mãe: Angie, a lembre-se do que combinamos mais tarde - Assinto - Podem trazê-lo - Diz aos seguranças

Han: Está a espera de quê? Vamos - Ela me cutuca no ombro - Terra para Angie
Balanço minha cabeça, e a olho

Eu: Desculpa. Vamos? - Ela assente

Han: Vamos passar em casa para deixar a Lizzy com a mamãe - Assinto e olho para a sala da minha mãe, o jovem já tinha entrado - Não me diga que gostou dele?

Eu: Quê? Eu não - Reviro os olhos e saímos do consultório, ouvindo a Lizzy cantar Let It Go

Han: Próxima parada, casa da Angie - Rimos e entramos no carro

[...]

Psycho | Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora