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Angeline Strachleigh

  Dirigi até a casa da Hanna, onde todos iríamos nos encontrar para mais uma festinha.

   O único problema é que o tempo tinha mudado drasticamente. Antes estava um sol incrível, e agora, já estava um dia nublado, chuvoso.

   Estacionei e desci, andando até a casa dela.

Eu: A rainha chegou - Digo e só vejo Hanna, Kara e Malia - Ué, onde estão os outros?

Malia: Fecha essa porta! - Ela diz rapidamente e eu obedeço, confusa

Eu: Gente, o que está acontecendo?

Kara: Você não soube? - Nego - Angeline, o louco fugiu

Eu: Louco? Que louco?

Han: Aquele Nash, Angie. Ele fugiu.

Eu: Não é possível. Aquele hospício é de segurança máxima

Malia: Jack e Cameron foram chamados. Provavelmente, devem estar procurando por ele

Han: Angie, é melhor que você fique aqui. Não é bom sair por essas ruas. Não é tão seguro

Eu: O quê? Eu não posso ficar aqui, Hanna. E ele deve estar bem longe da cidade. Acha mesmo que ele vai ficar procurando alguém para matar?

Kara: Ele é um assassino,!

Eu: Ele não é um assassino, Kara. Ele só tem problemas mentais

Malia: É melhor você ficar... Por segurança

Eu: Vocês estão mesmo com medo? - Elas se olham - Gente, não é como se ele conhecesse vocês e fosse matá-las

H: Mas é perigoso, Angie. E olha, o tempo está bem feio.

Eu: Mas isso...- Sinto meu celular vibrar e o pego

Kara: Quem é?

Eu: Minha mãe

Ligação ON

Mãe: Angie? Onde você está?

Me: Na casa da Hanna, por...

Mãe: Eu quero que vá pra casa, tranque a porta e não abra para ninguém

Me: O quê?

Mãe: Não abra a porta para estranhos, lembra?! Eu sempre te disse isso

Me: Eu sei, mas o que a senhora quer...

Mãe: Angie, vá! Agora!

Ligação OFF

Mali: O que foi?

Eu: Tenho que ir

Han: Não nesse tempo e com um louco solto por aí

Eu: É a minha mãe. Ela pediu para que eu fosse para casa, trancasse tudo e que não abrisse a porta para estranhos

Kara: Você tem certeza que quer ir? - Assinto

Eu: Ligo pra vocês depois - Elas assentem

Han: Cuidado, por favor...

Eu: Não vai acontecer nada comigo. Tranquem a porta - Digo e saio, correndo, pela chuva, até meu carro

...

  Estacionei em minha garagem e entrei em casa. Trancando tudo, a pedido da minha mãe.
    Talvez fosse mesmo perigoso, ou não...

  Me sentei no sofá, com uma xícara de chocolate quente nas mãos. E liguei a TV, deixando no jornal da cidade.

     Bebi um pouco do líquido em minha xícara e quase o cuspi quando ouvi a reportagem.

" Fiquem alertas e tranquem suas portas. O tão temido aconteceu. Nash Grier, o famoso assassino, conseguiu fugir da sela de segurança máxima, do hospício da família Park, construído desde 1810.
    O assassino ainda anda por aí, e está sendo procurado. Fiquem alertas, ele pode ser bas..."

Desliguei antes que o repórter terminasse a frase.

  Bando de idiotas! Eles, no mínimo, devem usar o termo "assassino" para amedrontar as pessoas. Quando na verdade, o garoto é apenas mais alguém com problemas mentais.

Eu: Ridículos - Murmuro e a luz pisca duas vezes - Ótimo! Mereço isso - Resmungo e pouso a xícara na mesa de centro

  Me levanto e ando até a cozinha, pegando uma vela, para caso a luz venha a faltar.

  A chuva estava aumentando lá fora, por isso peguei o meu celular e andei até a escada. Porém algo me fez parar. Quando dei o primeiro passo a campainha soou.
   
  Olhei para a porta e andei até lá. Talvez não devesse abrir, mas uma pessoa não bateria na porta de outra em plena 23:30 P.M. Se não precisasse de alguma coisa, certo?

Abri a porta vi alguém com um casaco preto, e com a cabeça baixa.

Eu: Olá? - Só então ele levantou a cabeça e eu pude ver os seus olhos

Xx: Posso entrar? - Perguntou com a voz rouca e me olhando

  Talvez eu tivesse errado em abrir a porta a um estranho. Mas...Algo nele me chamava a atenção. Talvez fossem aqueles olhos azuis incríveis. Ou talvez fosse curiosidade. Ou até mesmo porque diziam que ele era perigoso.

Eu: Você pode entrar - Respondo olhando-o nos olhos

...

 

Psycho | Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora