Ele me levou a um lugar que aparentava ser vazio. Ele me encostou na parede e falou em meu ouvido.
- Sabia que eu sempre gostei de você - Aquilo me deu um arrepio.
- Você ta me zoando, pode parar!
- É verdade, você é tão bonita com esse rostinho inocente, tão gostosinha, olha essa bundinha - ele apertou minha bunda e deixou nossos corpos mais proximos.
- Se- e- é- rio?
- Claro que não garota! Se enxerga!
Nesse momento senti bombardeios de ovos em mim. Olhei para cima, e vi alguns rostos da escola, amigos de Leonardo, rindo de mim.
- Por... Por... POR QUÊ?! - disse começando a chorar.
- Por nada. - disse sorrindo irônico.
Não disse nada, apenas saí chorando.
- Filha, o que aconteceu?!
- Nada pai, só quero ir embora, eu chamo o motorista...
- Tem certeza? Você não parece bem.
- SÓ ME DEIXA EM PAZ! EU VOU PRA CASA DA MINHA MÃE, TCHAU!
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- O que ouve Daminha? - o motorista pergunta.
- Nada Fernando.
Fernando era um velinho, que trabalhava pro meu pai desde quando eu tinha uns 5 anos. Eu adorava ele, era como se fosse um avô pra mim.
- Tem certeza? Você não parece bem.
-Tenho, só foi mais uma brincadeira sem graça de meu irmão.
-Ele não tão ruim quanto parece... É um bom menino.
- Bom pra ele. - Saí zangada do carro.
Cheguei em casa, e minha mãe estava toda arrumada.
- Vai sair? - digo num tom debochado.
- Sim, arranjei um encontro! - Fala com um sorriso e se maquiando - Pera aí... Filha?! Não era para estar na casa do seu pai?! - disse fazendo cara de dúvida.
- Pedi pra voltar mais cedo, você sabe que não gosto de ficar muito tempo lá...
-Okay, então já vou indo, fica bem filha. - diz abrindo a porta e mandou uma piscada por cima do ombro.
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Estava deitada no sofá, assistindo um filme de colegial, e emgordando mais do que devia, então eu ouço o barulho da campainha.
Estranho, mas vou ver quem é.
Abro a porta e é Jorge todo molhado por causa da chuva, com um sorriso simpático.
- Primeiramente, o que aconteceu?! - digo rindo - Segundamente quer entrar?
- Adoraria, ta meio frio aqui. - diz entrando - Caralho, quanta porcaria! Você estava hibernando?!
- Quase - digo voltando do banheiro com uma toalha. - O que você veio fazer aqui, a essa hora, com essa chuva?!
- Eu vim ver se você tinha chá, mas foi uma péssima idéia. -diz pegando a toalha secando o cabelo.
- Quem faz chá, á essa hora?!
- Você também não está nas melhores situações. - fala apontando pro sofá e a mesa cheia de porcaria.
- Okay, você venceu, mas eu não tenho chá, por que beber chá tão tarde?
- É um costume preciso de chá para dormir. - Diz me devolvendo a toalha - Você tem alguma roupa para me emprestar? - diz tirando a camisa.
- É... E- e- e- eu só tenho roupas femininas - digo chocada com seu abdômen, ele não era todo musculoso, mas tinha um quase tanquinho, e uns musculos, que.... Ah...
- Tem certeza? Pera, Livía, você ta bem? - diz estalando os dedos na frente de meu rosto.
Eu coro, fecho a boca e volto a realidade.
- Acho que tenho umas roupas velhas do meu pai, um minuto.
Subo as escadas e vou em direção ao quarto da minha mãe,sim lá ainda havia coisas do meu pai, ela diz que lembra coisas boas e não tem porquê não tirar, ás vezes é triste...
Volto lá pra baixo, e Jorge está esparramado no sofá, totalmente entretido no filme.
-Aqui está. - digo indo á sua frente e jogando a roupa em cima dele.
-Calma, eu tô muito concentrado aqui.
- Você gosta desse tipo de filme?!
- digo surpresa.- Adoro Biba! Quando as vadias se ferram é a melhor parte! - ele diz imitando um gay.
Eu caio na gargalhada e mando ele se vestir.
Minutos depois ele volta e senta ao meu lado no sofá.
- Você vao ficar aqui até que horas?!
- Até a chuva passar, se pá ainda durmo aqui.
- O que?!
- Tô brincando, mas a chuva ta muito forte pra eu voltar agora.
- Okay então. - digo atenta olhando pro filme.
Ele deita em meu colo e pergunta:
- Você realmente gosta desses tipo de filme?
- Tirando algumas coisas, são legais,o triste é que até aí ninguém é BV.
- Todo mundo com mais de 14 anos, deixa de ser BV.
- Menos eu... Mas okay, não tem problema, mas me diga como é beijar?
- Só é bom, se você realmente gosta da pessoa que você está beijando.
- Hum... - Olho para a janela - Bem a chuva passou, tchau.
- Nossa! Que delicada você! - diz pegando suas roupas e indo em direção a porta.
Eu abro a porta, faço um sinal para que ele se retire.
- Nem um beijo de despedida, minha cara Jullieta?
- Não, caro Romeu das galáxias, Xispa!
Ele ri, e saí,e no meio caminho grita:
- Eu voltarei bela Julietta!
Eu fechei a porta e me acabei de rir da cena dele.
Adoro Jorge, melhor uma hora e meia que eu já passei com alguém.
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Como perder o BV em seis meses
Teen FictionLívia é uma menina BV timída de 16 anos, que nunca sai de casa e não tem nenhum amigo. Certo dia ela conhece Arthur um garoto pegador, não muito popular que é especialista em dar conselhos amorosos. Ao conhecer Lívia, Arthur se revolta pelo fato de...