Capitulo 16

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- Como você sabe que aqui é a casa dela? - perguntei enquanto o seguia abaixada entre as moitas de grama.

- Eu moro do outro lado da rua.- disse se jogando no jardim dela.

- Tem mesmo necessidade disso?

- Não tire a graça da coisa, co... - eu o interrompi com meu grito de desespero.

Eu  "tropecei" no portãozinho, eu iria cair no concreto, mas Arthur me puxou, consequentemente eu caí em cima dele.

Eu estava cara a cara em cima dele, eu corei, mas ri, foi uma situação constrangedora.

- Você é muito desastrada, colega. - ele ria. - Agora pode sair de cima de mim.

- Oh, desculpa!

- Tudo bem.

Escalamos até a janela do quarto dela, não havia ninguém, então entramos.

Eu analisava tudo naquele enorme quarto rosa, sim, rosa.

Arthur procurava algo nas gavetas, eu fui ver o que havia no computador.

-Achei algo! - ele retirou um vibrador da gaveta. - Okay, acho que ela teve noites solitárias...

- Para falar a verdade, não foi ela.

-Como assim?

- É o quarto da irmã dela. - disse mostrando as fotos no computador.

Ouvimos passos vindo do andar debaixo.

- Rápido, pela janela!

- Não sei se consigo pular...

- Anda Lili!

- Lili? Invasora de quartos? - uma voz desconhecida ecoou pelo quarto.

Eu olhei para trás e vi uma garota alta, morena, e com os mesmos olhos da Gisele, com certeza era sua irmã.

- Quem está aí? - Arthur perguntou pendurado na janela.

- O - o - o - o - olá. - eu disse esboçando um sorriso desesperado.

- Olá para você também, mas me fala, esse negócio de invadir quartos é um hobbie? - disse sarcástica - Se sim, vocês são péssimos nisso.

- Já estamos de saída moça, não precisa se preocupar, ou chamar a polícia. - disse Arthur pulando para dentro e tentando me puxar para fora.

- Para que a pressa? Sentem aí, numa boa, vamos conversar.

- De - de - de -desculpa. - foi a única coisa que consegui falar, ainda paralisada por medo.

- Ela é gaga?

- Não, só uma BV desnaturada. Relaxa, Lívia.

- Expliquem logo por que estão no meu quarto.

- Na verdade, queríamos invadir o quarto da tua irmã.

- O que ela aprontou dessa vez? - perguntou revirando os olhos.

- E-e-e-ela namora o-o-o Jorge...

- Teu crush?

- É... Meio que isso...

- Querem informações dela?

- Sim, senhora. - afirmou Arthur empolgado.

-Okay, o que querem saber?

- Coisas que afetariam o Jorge.

- Até que a timída é venenosa, né?

- De inocente ela só tem a cara.

- Gente! Eu tenho que voltar para casa um dia!

- Okay, okay. Bem... Ela tem uma queda pelo o irmão do Jorge, ela terminaria com Jorge pra ficar com ele sem pensar.

- Caralho... Tu não brinca em serviço. - Arthur disse arregalando os olhos.

Conversamos mais um pouco com a irmã de Gisele, que inclusive o nome era Regina.

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- Então, o que iremos fazer com essa informação?

- Teremos que dar um jeito do irmão de Jorge ter interesse na Gisele, o que não aparebta ser dificil, afinal, ela é atraente.

- Verdade. Então como faremos isso?

- Onde é a casa do Jorge?

- Quase em frente a minha.

- Eu vou inventar alguma desculpa e aparecer lá, aí eu viro amigo do irmão dele, e jogo ele pra cima da garota, fácil, vou levar uma semana no máximo.

- Sério?! Obrigada Arthur. - eu dava pulinhos de alegria.

- De nada, agora vamos Lili.

Ele rodeou meu pescoço, e me acompanhou até em casa.

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Era umas 20:00 horas, quando ouço alguém batendo na minha porta, minha mãe estava dormindo, então eu atendi.

- Oi. - Era Jorge com aquele sorriso simpático. - Posso entrar?

- Tanto faz...

- Você tá estranha comigo. - disse sentando no sofá.

- O que você quer aqui?

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Desculpe leitores, pela demora e pelo capitulo pequeno, eu sei como é péssimo esperar, porém prometo que o próximo capitulo será maior, e chegará mais rápido.




Como perder o BV em seis mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora