Seis meses depois...
Seus lábios beijavam meu corpo delicadamente enquanto uma de suas mãos subia até chegar na minha bunda. Sentir seu dedo encaixar-se entre o meio das minhas pernas e penetrar bem devagar na minha buceta. Seus dedos acariciavam meu clitóris e mordi meus lábios reprimindo um gemido. Eu estava acordada, mas fingir sono para ver até onde ele iria, e se ele fosse longe seria melhor ainda.
Sua respiração batia em meu pescoço aumentando ainda mais meu desejo. Seus dedos maravilhosos já estavam me deixando molhada e ele sabia disso, pois minha respiração ofegante mostrava o quanto eu estava gostando. Virei meu corpo totalmente entregue a ele.
Cruel subiu em cima de mim sem pôr muita força, enquanto sua boca capturou meu seio esquerdo, sua mão fazia movimentos circulares no meu clitóris. Joguei minha cabeça para trás pelo louco desejo que ele estava me proporcionando. Naquela altura já nem conseguia disfarçar o meu desejo. Eu estava sentindo aquela gostosa sensação e formar no meu estômago enquanto um de seus dedos entrava e saía da minha buceta. Estava quase chegando no meu ápice, o clímax dos orgasmos quando ouvimos alguém bater na porta. Era minha mãe.Rapidamente saímos da cama nos cobrimos. Cruel vestiu uma cueca e um calção frouxo. Corrir até o banheiro e me tranquei lá. Minha respiração ofegante agora estava quase freneticamente rápida, pelo susto e a correria. Tanto momento para que mamãe viesse me chamar, por azar meu, foi logo no momento mais prazeroso pra mim.
Se bem que não iria ficar na mão. Agora que amanheceu o dia e tivemos uma longa noite de prazer. Mas ainda assim eu queria mais. Muito mais. Eu sempre vou querer mais dele.
Decidir tomar uma banho já que estava no banheiro. Cruel não veio, creio que deve ter indo fazer alguma coisa. Quando saí do banho, coloquei um vestido simples e sandalias baixas. Fiz um coque no cabelo e fui até o espelho. Me olhei pôr minutos. Já estava diferente. Pensei que não fosse mudar muita coisa...
Mas olhando assim já cresceu um pouquinho. Não via a hora de Cruel saber. Ele iria ficar tão feliz.
Sorrio.
Olhei-me por uma última vez no espelho antes de sair.
Assim que cheguei na sala não vi ninguém. Fui até a cozinha e também não encontrei ninguém. Andei a casa inteira e nada. Faltava apenas o Jardim. Antes mesmo de chegar no Jardim, ouvir barulhos altos de helicópteros. Meu coração bteu muito forte pelo trauma vivido com Helena. Não sabia se ia ou não. Mas algo se brotou em mim quando ouvir a voz de Cruel em algum tipo de Alto falante. Corri em direção ao jardim e assim que cheguei sentir as lágrimas caírem. Não podia acreditar...
Havia sim dois helicópteros fazendo um círculo quase perto do chão soltando várias pétalas de rosas. Vi mamãe, William, Leonard, Enrico meu sogro, Zafira, Christopher e alguns empregados.
Cruel estava logo a frente com buquê enorme e rosas. Com os cabelos molhados e vestido lindamente. A que horas ele tomou banho e trocou a roupa?
No chão havia muitas, muitas alianças formando letras até onde Cruel estava.
Havia também orquídeas, minhas preferidas, ao redor das piscinas, apesar da Luz do dia, Cruel colocou várias tochas no jardim. Tinha balões em formatos de coração e alguns com a nossa fotografia. Do lado direito tinha uma enorme cocha e quatro cestas de piquenique com vasos com Rosas coloridas com travesseiros que também tinha nossa fotografia. Já do outro lado uma orquestra tocando Alan Walker - Faded, em um ritmo lento. Eu amava aquela música.Fui me aproximando e vendo as letras formadas pelas alianças. Assim que cheguei perto de Cruel, já estava boba e chorava muito. Ele segurou minhas mãos depositando um beijo molhado em cada uma.
Ele ajoelhou-se segurando uma de minhas mãos e olhou bem no fundo dos meus olhos.-Sei que não foi bem do jeito que era para ser, mas preciso ter a certeza que você pertenceria a mim para o resto de nossas vidas. Eu te amo e quero poder provar para você todos os dias, te conquistar pela manhã, te mimar a tarde e te amar a noite. Quero que você conheça o meu verdadeiro eu. Quero fazer de você e de Christopher os meus maiores talismãs. Fazer vocês felizes é o que mais me importa. Sei que um papel não vai mudar nada, mas quero fazer do jeito certo dessa vez. Valentina, me dá uma chance de te conquistar ao amanhecer, de amar você durante noite, te proteger durante a madrugada. Meu amor, me deixa ser seu homem registrado? Casa comigo?-perguntou ele tirando do bolso uma casinha preta de veludo com um anel lindo.
Meus olhos já não parava de derramar lágrimas. Os soluços não me deixava falar nada. Olhei para Cruel que também estava com os olhos lagrimejando. Me ajoelhei na sua altura também e coloquei minhas duas mãos em seu rosto.
-Meu amor, eu também amo você, e é claro que eu caso com você. Era tudo que eu mas queria.-sorrio abertamente.-Mas eu também tenho uma coisa pra te contar.-seu sorriso se desfez e deu lugar a apreensão.-Eu aceito sim casar com você. E tudo que mais quero é que você tenha amor dobrado para o resto da sua vida. Que você saiba usar seus dois braços e seu amor em dobro. Eu quero que você me ame muito hoje e que me ame ainda mais amanhã, e que daqui a seis meses você venha por em prática todo esse aprendizado. Sei que você não aproveitou o crescimento de Christopher, mas agora verá o dobro de duas miniaturas suas... Parabéns papai.
Cruel me olhou por alguns segundos sem esboçar sentimento algum. Ele levantou e saiu indo até a casa dos fundos. Fitei o chão tristonha. E quando pensei que tudo estava perdido, sentir uma mão no meu queixo. Era Cruel. Ele voltou a ficar de joelhos e em suas mãos havia uma caixa Grande. Ele a abriu e tirou de lá dois macacões brancos. Um ele colocou em cima da caixa e o outro ele levantou cobrindo seu rosto. Olhei para o macacão lendo diversas vezes as palavras Sou papai coruja.
-Eu já sabia.-respondeu ele.-Eu achei o seu teste no banheiro à dois meses atrás. Eu estava lá... em todas as ultrassons. Tenho as cópias delas. Eu queria te fazer uma surpresa.
-Ah meu amor... eu te amo...
-Eu amo mais.
-Eu amo muito mais.
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A Vingança é Minha
RomanceEla só queria saber porque estava sendo maltratada por alguém que nem cogitava a possibilidade de existência. Ele só queria vingar a perda que tanto lhe machucava. Ela queria sua liberdade. Ele queria sua morte. Mais aí ela se apaixona. E ele pa...