Carne Fresca - Principais Suspeitos

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- Olá de novo seu Fabrício, Lili, prazer em conhece-la.
- Por que "nóis" temos que vim policiar, "nóis" por acaso é suspeito?
- Bom Lili, no momento não, é só por protocolo mesmo. Podemos começar com o Senhor, seu Fabrício.

Eles introduzem Fabrício a sala de interrogatório fazendo-o sentar

- O senhor aceita alguma coisa, um suco um refrigerante - André oferece assim que ele se sentam
- Os senhores tem suco de laranja?
- Claro, pode pedir para um policial providenciar Grace, por favor?

Ela assente com a cabeça e vai ao policial que ficara na porta na porta

- O Senhor conhecia a vitima?
- Sim ele era meu funcionário
- Há quanto tempo ele trabalhava com o senhor?
- Há uns cinco meses.
- Ele tinha a chave?
- Não que eu saiba.
- Interessante. - ele desliga a câmera que gravava o interrogatório pra surpresa de Grace - Minhas perguntas acabaram, só que eu sou novo aqui na cidade, e ouvi que suas carnes são as melhores, como é que funciona, o senhor seleciona o boi?
- É na verdade eu tenho mais de cem mil cabeças no meu sítio onde minha filha vivia então sempre seleciono de lá
- Vocês só usa os seus bois pro seu açougue ou serve carne pra mais alguém
- Não, só pra gente mesmo, a gente mata traz pra cá, limpa e corta no frigorífico
- Legal, obrigado o policial lhe acompanhará e logo conversaremos com Lili, então libero os dois
- E por que o policial me acompanhará? 
- Para que não haja contato com Lili, protocolo
- Ok! E obrigado pelo suco está excelente

Ele sai acompanhado por um policial

- André,  por que desligou a câmera?
- Queria deixa-lo a vontade, e mostrar que era informal
- Entendi.
- Parece confusa com algo, o que houve?
- Você disse que apesar de todas as evidencias dizerem, o assassino não é homem
- Chame isso de intuição. Vamos chamar a Lili e descobrir um pouco mais.

Lili é conduzida a sala de interrogatório

- Sente-se por favor, aceita algo pra beber?
- Se tiver uma laranjada seria ótimo
- Claro. Pode providenciar Grace? - Mais uma vez Grace assenti com a cabeça e pede pro policial na porta buscar! - Você não é daqui, de onde é Lili?
- Sou do interior de Minérios
- Onde fica o sítio do teu pai?
- Sim isso mesmo!
- Adorei o sotaque. A vida lá deve ser muito boa, o que a fez vir pra cá?
- Eu venho direto pra cá, fico uns meses "cá" e depois "vorto" e é ótimo lá sabe, sem tanta coisa "industriar" como "ces" dizem aqui. Lá "nóis" bebe leite direto da vaca, come verdura direto da terra e fazemos laranjadas com laranja direto do pé sem esse monte de açúcar que "ces" põe aqui.
- Coisa boa em Lili, e la na fazenda você cuida dos gados de teu pai?
- Sim, eu "té" mato os boi pra ele não carecer de perder tempo 

O policial volta com suco de laranja entrega para Lili

- Sei que não é tão bom como está acostumada, mas espero que goste
- Grata.

André liga a câmera 

- Bom vamos começar. Conhecia a vítima?
- Sim, ele era funcionário do meu pai
- Eram amigos?
- Ah sim "nóis" se dava bem - ela faz uma pausa - Ta muito calor aqui?
André faz sinal pra Grace ligar o ar - Ele tinha a cópia da chave do açougue
- Sim, ele e eu tínhamos, "nóis" ia muita vezes lá pra conversar a sós - ela faz outra pausa puxando o ar
- Você está bem Lili?
- Esto sim, só um "poco" de tontera
André novamente desliga a câmera e volta pra Lili
- Lili, vocês tinham relações sexuais?

A moça fica pálida demora pra responder

- Policiar por favor não conte ao meu pai, Guilherme e eu estávamos namorando, por isso estava aqui
- E ele te engravidou! - André arremata, o que faz Lili abaixar a cabeça, era a confirmação da afirmação de André o que pega até Grace de surpresa - Lili quanto você Calça?
- 40, puxei o pézão do meu pai

Grace olha pra André que une as duas mãos apoiando o seu rosto em sinal que teria uma decisão difícil que seu dever o obrigava

- Lili, você está presa pela a morte de Guilherme... Quer nos contar o que houve?

Caso Em AcasosOnde histórias criam vida. Descubra agora