Problema em Famílias - Conhecendo o Erro

58 7 0
                                    

O trio parte em direção a prisão de segurança máxima na qual Marco de Paula estava preso no caminho...

- Então você vai me dizer como descobriu tudo aquilo?
- Tá vamos lá, eu poderia dizer que você tem postura de autoridade ou qualquer  coisa assim, mas seria mentira, eu soube que era da UIE pelo simples fato de você ostentar seu crachá preso na calça,  sobre a ser casado a aliança diz isso, e quanto a filha eu vi na foto do seu celular quando guardou no bolso ao cumprimentar o chefe junto com o resultado da ultrassonografia de sua esposa, imagino que sua filha seja a razão de sua vida, mas sempre sonhou em ter filho homem, por isso levou orgulhoso no bolso.
- É tudo bem simples com você explicando, mas você errou em uma coisa, minha esposa está com oito meses.
- Ninguém é perfeito

Eles ficam em silêncio até Samuel que não falara nada até o momento resolver se manifestar

- E quanto a fobia por insetos?
- Use a imaginação chefe... chegamos!

Eles descem e entram no presídio que após se indentificarem, pedem que levem Marco de Paula a sala de interrogatório,  eles olham pela janela

- Eu vou entrar, fiquem olhando e ouvindo tudo
- E por que acha que vai conseguir tirar algo dele sozinho? - Allan pergunta assumindo novamente a postura de quem está no comando
- Veja e aprenda! Aconteça o que acontecer não entrem

André entra se senta encarando sem dizer nada a principio o que incomoda tanto aos policiais atrás vidro quanto ao de Paula

- Me trouxe aqui pra ficar me olhando?
- Pois é queria saber quem é covarde o bastante pra matar a própria familia
- Eu não sou nenhum covarde
- Um instante por favor

André se levanta olha pro policial a porta

- Você poderia fazer um favor de me deixar uns minutinhos a sós com ele
- Tem certeza? - André apoia a mão no ombro do policial e confirma com a cabeça - Tudo bem então

Ele se volta ao de Paula

- Olha vou te falar que falam mais do que é, viu. Sabia que era covarde, mas nunca vi ninguém assim tão... como dizer...  bunda mole! 
- Me tira essas algemas e eu vou te mostrar o bunda mole - Ele fala se levantando e socando a mesa. Pra sua surpresa e pra te todos que veem o interrogatório, André levanta de novo vai até ele
- Pois eu quero ver mesmo - ele fala abrindo a algema e volta cadeira e senta enquanto o de Paula fica surpreso - Ah você não iria me mostrar, ah claro o fato de eu estar armado deve ter te assustado um pouco. Faz um seguinte - André tira a arma põe em cima da mesa e empurra para o de Paula, depois se reclina novamente na cadeira - Fique a vontade para usa-la.

A atitude de André pega todos de surpresa Allan teria entrado e arrancado André da sala se Samuel não o segurasse

- Calma investigador, olha bem a postura de André
- O que tem?
- Eu conheço bem essa postura relaxada e calma dele, isso quer dizer que ele descobriu ou esta vendo algo que nós ainda não sabemos ou vimos.
- Espero que esteja certo.

De volta ao interrogatório

- Você matou sua esposa queimada, porque? Seria um sinal que era um inferno casar contigo, devo pressupor assim como suas próprias filhas, o que sentiu quando esquartejou a menor, nausea, nojo.
- PARA! - Marco grita em choro ao recordar a imagem - Por favor para.
- Para sua sorte eu sei, não foi você... Você levou toda a culpa, mas não foi você - Ao ouvir essa afirmação ele fica sem ação e mudo - preciso descobrir quem foi, Marco, preciso que diga o que sabe.
- Se eu soubesse algo ja teria dito policial - Ele fala levantando a cabeça - Ninguém acreditou que não fui eu, me condenaram... hoje seria aniversário da minha pequena estaria fazendo dezesseis anos,  naquele dia eu tinha comprado uma boneca uma que ela havia visto na tv.

André se levanta coloca a mão no ombro de Marco e se aproxima falando baixo em seu ouvido para ninguém mais ouvir

- Eu juro que não só vou recuperar a boneca como vou provar que não foi você.  -  Ele se afasta pega a algema - Tenho que algema-lo denovo posso ser punido por isso
- Ei você me deu a arma pra eu te matar como sabe que eu não te mataria?
- Por que você é covarde de mais para isso

Com isso André sai sorrindo ver o policial joga a chave da algema e agradece deixando o policial perplexo, tentando entender como ele não havia percebido que estava sem a chave

André passa por Samuel e Allan os chamando para irem.

- Você enlouqueceu como você dar uma arma para um psicopata ele poderia ter o matado - Allan grita com André andando calmamente na frente
- Podia não
- Como tinha tanta certeza?
- Olha você mesmo - Ele entrega a arma ao investigador que repara logo o que André falara - Posso ser louco, mas não sou burro
- Espera ai agora eu que não entendi? - Samuel fala por fim vendo a cena
- A arma é de brinquedo! - O investigador explica
- Como se sente chefe ao saber que fora promovido ao prender o suspeito errado?
- Ah não você não vai dizer que acreditou no que ele disse?
- Não chefe não foi no que ele disse, mas ele ama de mais a esposa pra mata-la, não foi ele

Os dois se entreolham como André poderia ter certeza?

- Como pode saber disso?
- Olha sua mão esquerda e me responda investigador

André entra no carro esperando que entrem

- Vocês vão me chamar de burro se eu disser que ainda não entendi? - O investigador fala para Samuel antes de entrar no carro
- A aliança Allan, ele esta se referindo a aliança

Caso Em AcasosOnde histórias criam vida. Descubra agora