Caso Em Acasos

Caso Universitario - Ainda Dói!

André olha pro corpo no chão com sua equipe ao seu lado esperando seu comando

- Vocês estão de férias,  - ele fala por fim -  Não precisam ajudar se não quiserem
- André, acha mesmo que vamos deixa-lo sozinho nessa? - Grace fala de forma carinhosa - Nós vamos ajuda-los mesmo que não queira
- Obrigado gente - André fala sorrindo - Conhece a vitima, professor?
- Sim, eu e todos nesse campus, Marcela Damasceno professora de psicologia... Será que foi alguém aqui dessa palestra.
- Não,  pelo menos não hoje, Onde é a sala dela?
- Sala 20 terceiro andar, mas como pode ter certeza?
- Natan vai te explicar melhor, não mexam no corpo ainda, nós três vamos á farmácia pegar algumas luvas

Assim os três vão, deixando Natan e Luke com o corpo

- Então por que ele tem tanta certeza?
- Ela foi envenenada e a julgar pelos lábios não faz menos de 20h, são dez horas agora, isso quer dizer que ela foi morta ontem no máximo às 14h

Na farmácia...

- Alex, faz a bondade de levar as luvas a Natan, por favor, Grace e eu vamos á sala da professora

Alex leva as luvas para Natan analizar o corpo enquanto Grace e André vão verificar a sala de Marcela levando com eles um pacote de cotonete mesmo sem Grace entender o porque

- Gostei de trabalhar com você em campo - André fala rindo
- Porque? O que eu fiz?
- Na verdade é o que não fez - ele responde sorrindo -  está curiosa, mas mesmo assim não pergunta, o Jone normalmente já teria me enchido de perguntas do porque dos cotonetes e do porque eu pedir pro Alex ir lá em baixo e não você
- É confesso que estou curiosa sim  - ela confessa sorrindo - mas eu aprendi a confiar em você
- O que indica que Jone ainda não aprendeu

André acrescenta rindo e continua rumo a sala

- Ta achei que agora viria a explicação
- Agora sim pareceu meu parceiro.... paciencia que você entenderá.

Na porta da sala

- Se prepara! - Alerta André - Sala de psicólogos são as piores! 
- Ei eu tenho doutorado em psicologia sabia?
- Sabia - Ele rir - Ainda curiosa por que você e não Alex?

Abrindo a porta ainda rindo da cara de espanto de Grace

- Longa história Grace, longa de mais pra ser contada
- Você me pesquisou?
- Mal tenho tempo de tomar um café o que dirá investigar você - Ele fala rindo ainda, mas um pouco mais áspero - ao contrário de você não é Grace? Me investigou bem.
- Ei como sabe?
- Vamos ao trabalho Grace?
- Esse assunto te dói ainda!
- Grace minha flor eu preciso da doutora especialista em análise forense e não a psicologa - ele fala suspirando - quando ela voltar me avisa, por favor!
- Tudo bem, tudo bem, tudo bem, em que ajudo aqui?

Ele pega o cotonete passa de baixo da mesa coloca dentro de um saco plástico, pega uma pinça pega alguma coisa numa fita, e passa o cotonete no rolo novamente,  enquanto  Grace olha observando o modo metódico e sério que ele adotara repentinamente,  ele nunca havia usado o tom áspero que adotara ao falar com ela, até que por fim ele abre um sorriso, o seu sorriso costumeiro que tinha com a equipe.

- Vê essa mancha?
- Sim, quer que eu examine?
- Não, eu sei o que é. Chocolate, estava no ante braço da vitima, indica que a pessoa comia chocolate ao amarra-la
- Amarra-la?
- Sim. Olha a parede - Só então ela repara, quatro pedaços de madeira pregado na parede - Crux Decussata
- Cruz o que?
- Crux Decussata ou cruz de santo André como preferir depois explico, preciso que analise pra mim por favor
- Ok, na farmácia deve dar pra fazer isso
- Dar sim - ele se aproxima de Grace, pega sua mão e a beija com carinho - Me perdoe tá,  eu não quis ser rude, e sim esse assunto ainda dói
- Você tem eu pra contar André,  não como psicóloga, mas como amiga
- Mas isso pode ser depois? Precisamos concluir o caso.