Passara uma semana, André trabalhara bastante desde de sua chegada e era sua primeira folga, estava precisando de roupas e de um celular para ter comunicação com o pessoal da delegacia. Pensando nisso ele fora ao shopping com Jone que em fim fariam aquele tour que Jone planejara quando ele chegara
- Bom dia André, vou leva-lo numa loja de ternos, use essa cartão - ele entrega um cartão com o seu nome, e o logo da Policia de Minérios Oculto - Cortesia da delegacia, os primeiros 30 ternos e sapatos são por conta da delegacia!
- Vocês têm cortesia pra tudo? E pra que eu quero 30 pares de sapato?
André vai escolhendo todos os ternos, camisas e gravatas, em predominantemente ternos pretos e azuis escuros, camisas de cores diferente, e gravatas combinando com todas, depois começou a escolher os sapatos, quando o telefone de Jone Toca
- Pronto
- Está com André? - A voz de Samuel sai imponente do fone
- Sim estamos no shopping
- Vou ter que estragar as compras de vocês, vão para a rua Mineiros em Serviço numero 22, é perto do shopping
- OkAndré pede para o vendedor guardar que depois ele retiraria já havia pago por tudo, saiu vestindo uma calça preta e uma camisa azul não colocou o terno nem a gravata, já que fazia muito calor. O vendedor disse que só poderia guardar por no máximo uma hora
Eles voaram até o endereço e encontraram com Samuel
- Olá chefe, como chegou tão rápido? - Jone pergunta, surpreso de ele já está no local
- Estava por perto! Vamos entrar - eles entram e encontram um homem caído com uma bala na lateral da cabeça do lado direito do crânio - Ele era meu amigo, Jonas Fonseca, tudo indica suicidio
- Com aquela arma - Jone aponta para uma arma em cima da mesa de centro, que Samuel confirma.
- Não foi suicídio - André fala sério - seu amigo foi assassinado
- Impossível isso André, a casa não foi arrombada, não houve sinal de luta tudo trancado
- Chefe eu garanto pro senhor que foi assassinato e não suicídio
- Sei que é observador, mas não há como negar - Jone fala, com certeza André errara dessa vezAndré sorri da cara dos dois - Tá então os senhores podem me dizer como ele conseguiu colocar a arma em cima da mesa depois de morto? - Os dois se entreolham com cara de espanto com uma coisa tão lógica, Samuel então diz que um dos policiais poderia tê-la posto lá - Haha Claro - ele pega a arma de Jone - Faz um favor se mata - Jone olha espantado então ele explica - Põe a arma na cabeça como se fosse se matar - Jone põe a arma encostado no lado direito - Perfeito, Jone é destro, por isso põe a arma do lado direito, já que indicaria um malabarismo desnecessário colocar no outro lado
- Onde quer chegar?
- Seu amigo era canhoto chefe
- Espera ai. - Jone fala intrigado - Como sabe disso?
- Bloco de nota com a caneta do lado esquerdo para facilitar as anotações de recado telefônico, Violão com as cordas invertidas, ferrolhos da janela abrindo do lado direito da janela, mouse do computador do lado esquerdo, acho que deu pra entender né? - Mais uma vez eles se entreolham como se perguntassem como não repararam nisso. André continua - E sim chefe, um dos policiais poderia sem qualquer razão ter mexido na cena do crime antes de chegarmos, no entanto - ele pega a arma de cima da mesinha aponta pro Jone - tenho certeza que ele usaria uma arma de verdade - ele aperta o gatilho e sai um fogo da ponta da arma - e não um isqueiroOs policiais do lado que vêem a cena não se aguentam e começam a rir das caras de Samuel e Jone, enquanto eles ficam sem graça
- Então como eu dizia foi homicídio, e acho que estou certo não estou?
- Tudo bem, mas como pode ter acontecido? - O chefe pergunta ainda sem querer reconhecer o erro- Me me avisem se eu for rápido de mais... Ele saiu e foi beber bar Boa Bebida, provavelmente iria encontrar-se com alguém, às 20h bebera bastante, provavelmente discutiu com alguém também, porém ele voltara acompanhado uma mulher 1,70 de altura usava um salto, vieram se agarrando, pararam na porta antes dele conseguir abrir a porta ele a pegou no colo a deitou no sofá para terminar o amasso, porém o assassino entrara por aquela janela e atirou no temporal direito dele para que pensassem que foi suicídio, depois repara nessa arma e a deixou em cima da mesa para que encontrássemos, a arma que enganara vocês o enganou também e depois saiu. E caso estejam preocupados com a mulher, ela era cúmplice. O motivo provavelmente fora o relógio de Jonas
- Para ai - Jone mais uma vez intervém - que relógio? Não vejo nenhum relógio
- Exatamente esse o problema!
- Ele tinha um relógio que praticamente era inseparável tirava imagino que só no banho
- Espero que só imagine o relógio e não ele no banho - Jone rir enquanto Samuel olha irritado para André - A única coisa que não vejo é o celular dele, ele não tinha?
- Sim tinha um Moto G4, acabará de comprar
- E o senhor tinha o número?
- Claro já disse que ele era meu amigo - André cruza os braços e o encara! julgava desnecessário dizer o que queria já que estava óbvio? - O que foi?
- O senhor tem o número do celular, e precisamos encontrar o celular
- Ainda não entendi. O que eu posso fazer com o número?
- Ligar?
- E por que ligaria se ele... - Ele para em compreensão - Claro pra encontrar o celular! - ele liga no número põe o celular no viva voz, uma voz de mulher atende- Oi Sam. Seu amigo idiota esqueceu o celular dele comigo
- Mi?
- Sim, sou eu?
- Temos um problema, pode me encontrar na delegacia?
- Se está me pedindo pra ir a delegacia é sério, umas 15h estou aí - Eles olham no relógio 11h, faltava apenas 20min para André conseguir pegar suas compras da loja
- Ok! - Ele desliga e volta aos dois detetives - Quero vocês lá agora, ela é uma amiga querida, porém é suspeita.
- É chefe eu preciso voltar ao shopping antes, tenho que pegar minhas compras, posso ir depois?
- Certo! Estejam lá às 14:30
VOCÊ ESTÁ LENDO
Caso Em Acasos
AvventuraAndré um policial recem chegado a cidade Minérios Ocultos, ele acabara de ser promovido para depertamento de investigações criminais. Muitas historias e mistérios escondidos na vida desse novo investigador essa cidade com certeza ira ser inesquecí...