Capítulo 9

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- Bom dia meu amor - Peter disse com tanta ternura que mal consegui esboçar uma reação em resposta.

- Como...

- Luciana me ajudou. - ele respondeu adivinhando o final da frase e me calou com outro beijo - Não aguentei esperar até segunda feira então liguei pra Luciana e pedi que deixasse uma chave escondida fora do apartamento pra eu lhe fazer uma surpresa.

- E ela não me disse nadinha?! - pensei alto.

- Se ela dissesse não seria surpresa, espertinha. - Ele falou subindo em mim e eu suspirei com o peso do seu corpo junto ao meu - Por acaso não estava com saudade? - perguntou apertando seu quadril perfeitamente posicionado contra o meu - Sinta como eu tive saudade de você.

Ohh. Aqueles braços fortes. O peitoral me cobrindo. Aquele membro rígido pulsando contra meu sexo úmido e carente desejando intensamente o seu. Não pensei que Luciana poderia estar por perto. Àquela altura tudo que eu mais desejava no momento estava bem em cima de mim.

- Responde meu amor. Não estava com saudade? - Peter me empurrava fazendo pressão com o quadril enquanto me perguntava. Minha consciência pedia pra eu correr com ele dali e parar no primeiro motel que encontrássemos, mas meus hormônios gritavam pra eu me entregar a ele ali mesmo. Talvez Luciana ainda dormisse. Talvez ela nem estivesse em casa. Passamos muito tempo separados. Eu precisava disso. Eu merecia isso.

- Peter - sussurrei seu nome no ouvido dele enquanto apertava com força minhas unhas contra suas costas. Ele adora me ver perder o controle aos poucos e tratando-se de sexo eu nunca consigo me controlar por muito tempo mesmo.

- Você me quer Ceci? - Perguntou enquanto levantava minha camisolinha de dormir aumentando o contato entre os nossos corpos.

- Por favor, meu amor. Estou enlouquecendo sem você - supliquei tirando sua camiseta tão rápido quanto pude para lhe beijar ardentemente em seguida. O beijo dele sempre foi maravilhoso. Era intenso e sedento. Percorria toda a minha boca como se precisasse estar em cada pedacinho dela.

- Meu carro está lá fora, vamos sair? O que eu preciso fazer com você não dá pra ser feito aqui.

- Aquelas palavras fizeram meu corpo incendiar ainda mais. De fato nós precisávamos de privacidade pra matar tanto desejo repreendido. Depois de todo esse tempo longe, imaginar oque ele podia fazer comigo me levou ao delírio.

- Oque vai fazer? - perguntei mais como um desafio.

- Vou ter você do jeito que eu quiser. O quanto eu quiser e onde eu quiser. Isso é só pra você ter uma ideia do que te espera. Ele me virou de costas, tapou minha boca com a mão, puxou minha calcinha pra o lado com a outra. Mal tive tempo pensar no que vinha a seguir quando senti seu membro entrando fundo, sem dificuldade, me preenchendo completamente.

Eu quis gritar, mas ele apertou meu rosto contra o colchão e puxou meu cabelo enquanto falava baixinho no meu ouvido: "Se gritar você vai ficar até amanhã sem isso". Saiu e voltou com força novamente pra dentro de mim.

- Quer ficar sem isso amor?

- Não. Não. Eu quase chorava de desejo.

- Então troca de roupa logo e desce comigo rápido que meu carro está lá embaixo esperando a gente.

- Em questão de segundos eu havia trocado de roupa. Esbarramos em Luciana no corredor indo em direção ao meu quarto.

- Bom dia pombinhos. Eu já ia chamar vocês pra tomar café. Vamos? Os pães estão quentinhos.

Em outra situação eu provavelmente teria pena de Lucy, mas naquela hora meu corpo inteiro queria apenas uma coisa e não era tomar café.

- Desculpa Lucy, não podemos. Temos que resolver um assunto urgente. Vou acompanhar Peter. Nos vemos mais tarde -falei enquanto Peter abria caminho até a porta da frente. Lucy me deu um beijinho no rosto e com toda malícia que lhe foi concedida ela sussurrou no meu ouvido:

Apaixonada por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora