Desejo Incontrolável

Capítulo 13

                Desejo Incontrolável
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   Cap. 13

Comecei a evitar, encontros com Mari, não queria ter que discutir com ela, mesmo morando com ela, eu quase sempre fingia estar dormindo, e meu tempo ficou apertado, cada vez mais aprendendo coisas novas, de como funcionava cada cena, a Sheila estava me ajudando muito, quando o Vítor me chamou .

- Gata, preciso que você substitua uma atriz que esta doente

- Quando, agora?

- Não, o ensaio começa sexta agora, preciso que esteja preparada.

- Acredite, não estou.

- Você só precisa relaxar, e deixar acontecer, no dia a Sheila vai te ajudar.

Fiquei apreensiva, pra esse dia, por mais que estava acompanhando, eu fazendo era outra coisa, quando voltei pra casa, não tive mais como fugir, a Mari e estava me esperando.

- Laura, e hoje que temos nossa conversa.

- Mari, hoje não.

- Hoje sim, aquele dia você confundiu tudo, não fiquei com o Alexandre, não faria isso com você, mais simplesmente saiu daquele jeito.

- Eu vi como ele te tratou, não sou burra, e outra não é mais da minha conta.

- Laura, está na cara que você gosta dele, e ele de você, não sei porque foi sair da boate, não nos vemos mais, o que anda fazendo, somos amigas, poxa.

- Mari, continuamos amigas, agora quero algo a mais, e sinceramente eu e o Alexandre não damos certo juntos.

- Ele pergunta de você todos os dias sabia?

- Sério, não que eu esteja interessada mais o que ele pergunta.

- Se você esta bem,tipo um amor, você tem que vê.

Desde quando sai da boate, não o vi mais, o Vítor quase não fala nele, e também não pergunto, mais amei saber que ele anda perguntando de mim, mais o Vítor nunca comentou nada comigo.

- Que bom, mais acabou, Mari o que nunca devia ter começado.

Eu e ela fizemos as pazes, gracas a deus sem a Mari na minha vida, não seria nada, só faltava dois dias para meu primeiro ensaio, e meu coração palpitava, estava nervosa, como seria transar em frente as câmeras, com alguém que nem conheço. Pensava nos meus pais, acho que iria ser diserdada, mais ainda tinha um tempo pra lançar, era o tempo em que eu pensaria se eu queria mesmo isso , afinal não assinei nada por enquanto. O Vítor estava sendo muito atencioso, mais muito profissional, nunca mais rolou nada, ele disse que não si deita com suas atrizes. Ele me avisou que viajaria por dois dias, era o tempo que eu começaria o ensaio, então aproveitei pra sair um pouco, como a Mari tinha que ir pra boate, eu estava sem companhia, desde a última vez não falei mais com o Conrado, a Melissa namorando com o Miguel, e não tinha cara pra ver o Alexandre agora. Então sai sozinha, fui em um barzinho mesmo perto de casa, era bem agradável, uma música de fundo, poucas pessoas, pude relaxar bastante,quando um homem se senta ao meu lado.

- Oi gata.

- Olha não estou afim.

- E rápido, toparia sair comigo, pago bem.

- Seu louco, não sou nenhuma garota de programa não.

- Desculpe, mais vem ca, vai ser a grana mais fácil que já ganhou na noite.

Quando ia pra levantar, o tal homem me puxou, me machucando, todos olhavam mais ninguém fez nada, eu o empurrei, e sai, pensando se e assim, imagina quando me verem nos filmes, quando meu deu uma vontade de caminhar, pensar um pouco na vida, me sento um pouco pra olhar a o céu que estava lindo, quando aparece outro cara, eu fui logo sendo grosseira.

    -  Mais um não e possível.

    - Oi desculpa, se te assustei , queria só sentar aqui, posso?

   - Claro desculpa, minha grosseria.

  - Adrian prazer.

- Laura, muito prazer.

- Acho que já te vi, você não e a dançarina da boate Bellys.

    - Não sou mais.

     - Você dançava muito bem, parabéns.

   lá.  Obrigada.

Ficamos altas horas conversando, ele era bem legal, papo assim de amigos, nada de paquera, nossa o primeiro homem que me trata assim, a maioria só queria meu corpo e todo o resto. Fiquei feliz, o Adrian me despertou uma coisa boa, afinal não ser percebida tanto só pela sua beleza não e tao ruim assim.
Ele foi caminhando comigo ate minha casa, se despediu e no final

        - Laura, gostei de você, quando te via lá na boate, pensei que nunca poderia ao menos falar com você, mais vejo que não, continue assim.

        -  Obrigada Adrian, também gostei de te conhecer, mesmo sem saber me ajudou muito.

Até que aquela noite, acabou tudo bem, fui ver um filme que a tempos não via, quando vejo que a Mari chegou conversando com alguém, quando fui ver quem era,era ele Alexandre.

- Amiga, calma ele quer falar com você, vou deixar vocês a sós.

- Oi

- Tudo bem, senta.

- Laura, eu me hesitei a vir esse tempo todo, mais foi mais forte que eu, você saiu tao assim da boate, pensando tao mal de mim, que precisava falar com você.

- Alexandre, já passou, acho que realmente confundi as coisas, mais no fundo foi melhor, eu e você somos diferentes, meu gênio e forte, o seu também é, não queria mais brigar com você.

- Mais também tive minha parcela de culpa, na verdade você mexeu ainda mexi comigo, estava brigando comigo mesmo, mais no fundo acho que me apaixonei logo que eu te vi.

- Não sei o que falar Alexandre, eu nunca amei ninguém, mais confesso que você desperta um sentimento bom em mim, sinto sua falta, ate das brigas.

Ele então se levanta, e olhando no fundo dos meus olhos.

- Esquece essa proposta, fica comigo, vamos viver essa paixão, vamos parar de lutar contra isso.

- Não e mais proposta, eu aceitei esqueceu, e já tenho um ensaio pra sexta.

- Laura, meu irmão vai entender, você. não precisa disso.Eu sei que você também me ama.

- Amar e uma palavra forte, Alexandre, e só vou saber si te amo quando for fazer o primeiro ensaio.

- Então e assim né, tudo bem, você e quem sabe, mais acho que ate sexta, eu já não te queiro mais.

Ele saiu batendo a porta, não conseguia dizer a ele que eu o amava, porque não entendia, o medo de me machucar era maior, acostumei ser amada, não amar , e confesso que a magua ainda estava entre nois, aquele cena da primeira transa, aquelas palavras, não sabia si ele gostava mesmo de mim, se ele gostar, vai esperar.