O Filho do Pastor • Shameron Version

5. Sex?

Dallas:

— Cameron? — Minha mãe gritava do outro lado da porta — Cameron, acorda!

— Qual é, porra? — Respondi rouco, odeio quando me acordam

— Aqueles seus amigos estranhos tão lá na sala, vai ver o que eles querem — Ela respondeu indiferente, fechando a porta com um pouco a mais de força do que deveria. Então eu me levantei e desci para a sala

— O que vocês querem? Espero que seja importante

— Wow a princesa acordou de mau humor hoje — Taylor se manifestou rindo junto com Nash — Vai ter uma pequena festa lá na casa do James agora, um tipo de "esquenta" pra sexta, não entendi muito bem. Viemos te buscar

— Tá, só vou tomar banho e me arrumar — Respondi largando eles na sala e indo em direção ao meu quarto

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— Mãe? — A chamei ao chegar na sala, devidamente arrumado para a festa, mas não recebi resposta nenhuma, ele deve ter saído

— Vamos, cara — Nash me puxou em direção a porta e todos nós entramos na caminhonete do Taylor, que estava tudo, menos limpa

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Hoje, convenhamos que a festa na casa do James tava estranha pra caralho. Eu não tinha vontade de beber ou de cheirar nada, muito pelo contrário, eu estava bastante cansado. A festa estava como sempre: adolescentes bêbados, drogados, talvez os dois. Mulheres de biquíni e James e uns caras dando maconha em troca de beijos. Ignorem essa última parte, James é muito carente quando bebe, cheira ou fuma, mas nada que um belo e grande pau não resolva

— Hey, O que temos hoje? — Disse sorrindo para os vários pacotes que continham maconha, um pó branquinho que nós apelidavamos carinhosamente de Dama Branca e alguns quebra cabeças coloridos que ele tinha na mão

— Pra você Mendes, tem qualquer coisa aqui — Ele disse sorrindo maliciosamente, me olhando de cima a baixo e mordendo o lábio

— Então eu quero um saquinho de Dama Branca — Disse com convicção, pegando um cartão de um táxi qualquer que eu tinha no bolso — E você, claro — Pisquei e ele sorriu, concordando

— Aqui — Ele falou, me entregando um pacotinho do que eu havia pedido

— Obrigado James — Sorri, me aproximando dele e o puxando pela cintura com um pouco de brutalidade, dando um beijo sem pressa e com vontade, ele sorriu e eu me afastei

Me sentei no sofá, espalhando toda a substância branca pela mesa de centro feita de vidro bem na minha frente. Peguei o cartão e comecei a fazer carreirinhas sobre a mesa. Fiz três em estilo horizontal, tampei um lado do meu nariz e inspirei o máximo que eu podia, logo após limpando os resquícios que restavam. Não dei nem tempo de me recuperar e comecei a inspirar a outra, sorrindo satisfeito quando acabei

— Ei, deixa essa pra mim — Nash sorriu se aproximando, fez a mesma coisa que eu fiz, e logo após se jogou ao meu lado — Nossa, isso é muito bom — Concordei, sentindo a cocaína se misturar com o meu sangue

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Já havia bebido duas garrafas e meia de Slova pura, Smirnoff e Sky com a ajuda de Nash. Vodka é com certeza, a melhor coisa do mundo depois de sexo. Eu já me encontrava bastante alterado com uma garota no meu colo, acho que o nome dela é Mariana ou Mariane, alguma coisa assim. Foi tão fácil pegá-la que nem teve graça, gosto de gente difícil, gente que não dá a mínima pra mim. Então eu lembrei de Nash, isso, é dele que eu preciso. Levantei-me rapidamente, empurrando a morena do meu colo com um pouco de brutalidade, a mesma gemeu descontente, arrumando sua saia e indo em direção a piscina