Papai?

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Não demorou muito para o Klaus ir para cima do rapaz que se apresentou como meu irmão. Quando o louro o derrubou no chão, outro homem apareceu e o empurrou. Era os dois homens de mais cedo. Eu só conseguia encara-los, e eles me olharam. Eu senti algo estranho pelas minhas veias, e o sorriso no rosto dos dois só aumentaram.

— Você sente não é?— o mais novo perguntou.

Claro que ela sente— respondeu o mais velho. — Vamos Diane, temos muito que conversar.

Ele estendeu a mão para mim, e fique atentada a segurar. Não sabia o porque, mais queria ir com eles. Era como se tivesse hipnotizada por eles. Quando levantei a minha mão para segurar a do homem mais velho o Kol se pós a minha frente.

— Ela não vai com vocês— sua voz saiu com raiva. — Alias quem diabos são vocês?

— Alguém que você não quer conhecer— o homem se colocou a frente do Kol. — Só queremos a nossa irmã e vamos embora.

— Vocês não são irmãos dela— Ella falou me acordando, e fazendo eu olha-la.

— Querida, olha para mim— o mais novo se aproximou da ruiva. — Você não sabe de nada.

— Cadê o Elijah?— Klaus perguntou com fúria.

— Quando eu e o Jax chegamos não tinha mais ninguém aqui. Se a Diane for com a gente nós podemos explicar para ela— o mais velho parou de olhar para o Kol e me olhou. — Só basta ela querer.

— Por que eu sinto que estão falando a verdade?— me pronunciei pela primeira vez.

— Porque não mentimos para os do nosso sangue maninha— o mais novo, que se chamava Jax,  sorriu.

— Vamos?—olhei para a Ella que balançou a cabeça para os lados.

— Como vocês se chamam?— me aproximei deles.

— Nesse momento? Pessoas que querem te salvar— o mais velho segurou o meu braço com força— Jax dá um jeito neles.

Assim que ele falou isso o Klaus, Kol e até a Ella caíram no chão, quando iria brigar com ele senti o meu corpo ficar leve, e ser segurado por ele. Eu não tinha desmaiado, pois podia ouvi e senti  tudo a minha volta. Meu corpo foi colocado em cima de uma cama, e os meus braços e pernas amarrados. Eu queria lutar, mas o meu corpo estava fraco demais.

— Onde estamos?— perguntei em um suspiro, tentando enxergar alguma coisa.

— Olha, eu me chamo Abraham. Confia em mim. Estou fazendo o melhor para você nesse momento— a voz do homem entrou pelos meus ouvidos e a mão dele passou pelo meu rosto. — É pelo bem da nossa família.

Após ele falar isso senti todas as forças e vida do meu corpo se esgarçar, como se tivesse entrando em algum estado de coma profundo. Não sei por quanto tempo eu fiquei desacordada, mas senti que tinha dormido por anos. Pois quando acordei foi como se tivesse dormidos todas as noites que passei em clara.

— Olha quem acordou— uma voz soou pelo cômodo e levantei um pouco o meu pescoço para ver quem era.

A luz era um pouco fraca, mas podia enxergar um rapaz de cabelos negros e pele branca me olhando.

— Você é o Jax?— minha voz saiu fraca e ele apenas assentiu.

— Vejo que é boa em guardar nomes— ele sorriu e se levantou da cadeira se sentando na beira da cama. — Desculpa fazer isso com você, queríamos chegar devagar, sabe? Se apresentando como seus irmãos aos poucos, mas não tínhamos tempo.

— Do que você está falando?

Na minha cabeça se passava várias perguntas, desde onde eu estava,  até a localização do Elijah. Voltei a minha atenção para o Jax, quando ele começou a desfazer a corda que estava amarrada aos meus pés.

The Daughter *Elijah Mikaelson*Onde histórias criam vida. Descubra agora