UnderFox – Virginia, dias atuais.
Olhava atentamente para a morena a minha frente, não sabia como começar essa conversa. Eu poderia ter mais de mil anos, mas nunca me vi nessa situação antes. Diane já estava impaciente pelo tanto de tempo que a prendi na sala de estar.
— Pai, eu tenho um trabalho para fazer — ela suspirou — Sabe? Eu ainda estudo.
— É que, eu estou tentando entrar um certo assunto com você — me levantei do sofá e suspirei —Você vai fazer dezoito anos em poucas semanas, e creio que ainda não tivemos uma conversa séria sobre.... — A coragem escapou entre meus dedos, eu me sentia um idiota.
— Sexo? — Diane questionou, mordendo os lábios, a segurar o sorriso — Pai, tenho certeza que esse assunto é desconfortante para o senhor. Mas relaxa, tudo que preciso saber sobre esse ato eu vi em vídeos pornôs.
Eu sabia que ela estava a brincar comigo, pois seu rosto a denunciava. Diane, desde pequena, sempre brincava com tudo, até assuntos que eu considerava sérios, ou melhor, a maioria deles. Poderíamos dizer que ela era o meu oposto. Mas bom, em poucas coisas concordávamos, mas eram pouquíssimas coisas.
— Você sabe que não gosto dessas brincadeiras — a olhei sério, e ela apenas suspirou.
— Eu sei pai, mas pelo menos sorria, eu te adoro, é sério, você sorrir mais, seus lábios não vão cair. — ela retrucou, e eu não a respondi — Tudo bem, se o senhor gosta de amargura, vou o deixa-lo sozinho.
Ela suspirou com uma certa raiva, se levantando do sofá e indo em direção as escadas.
—Diane... — a chamei, ela parou — Desculpa, é que...
— Eu sei — ela sorriu de lado — Ser pai e mãe ao mesmo tempo é difícil — ela caminhou em minha direção, e me abraçou.
— Diane, eu sei que é natural as meninas da sua idade quererem algo a mais com um filho de satã — ela riu sobre o meu peito. Minha opinião era realmente essa, não imaginava ninguém a altura da minha filha.
— Como eu vou tentar algo com algum filho de satã, se nem namorado eu tenho? — ela pôs o queixo sobre o meu peito, encarando o meu rosto.
— Bom, você só não encontrou alguém a altura — olhei para os seus olhos, que tanto me encantavam, tão cheios de alegria e esperança, determinados à brilhar em qualquer hora, dádivas as quais eu havia perdido há muito tempo.
— Eu tinha o Kayo, mas por algum motivo, ele terminou.
— Ele só queria uma coisa de você — pus meus braços em volta dela.
— Talvez eu também quisesse só uma coisa dele — ela me olhou provocativa, mas logo depois riu.
— Você é uma pessoa horrível, Diane Laura Mikaelson — falei, sorrindo.
— No fundo tenho a quem puxar Sr. Mikaelson. — Essa frase me tocou, realmente, ela tinha, e isso não era bom — Agora se esse papo: filha vamos falar sobre sexo, acabou, eu vou terminar a minha apresentação sobre as posições sexuais preferidas dos adolescente — ela riu e se afastou.
— Diane... — A adverti.
— Estou brincando, é um trabalho sobre a literatura Inglesa. — Ela diz, já acostumada a ter suas brincadeiras sempre repreendidas.
— Se quiser eu posso te ajudar.
— Não precisa. Eu já fiz metade, falta citar alguns escritores ingleses. — Se ela soubesse o tanto deles que eu conheci, não haveria mais brincadeiras de que eu era um velho de 100 anos de idade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Daughter *Elijah Mikaelson*
FanfictionElijah iria cria-la, mesmo que para isso ele passe por cima da própria família. Fanfic Baseada na série The Originals. Obra iniciada em 02/03/2017 Terminada em 17/05/2018 Plágio é crime. Capa feita pela maravilhosa @wHIMSHICALSTILINSKi ♥♥♥