Eu Vou Atrás Do Meu Pai.

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4 Anos Atrás.

—Se quiser podemos trazer a sua cama aqui para cima, assim você dorme aqui de vez— Elijah disse sorrindo, entrando no sótão.

—Gostávamos de ficar aqui, conversando e pensando sobre o futuro — sorri fraco olhando para a janela —Pensávamos em nossos casamentos, a Lena queria algo simples sabe? Apenas os amigos e os familiares, já a Sammy queria algo grande. Com uns duzentos convidados e festas que duraria dias — rir baixo, e ele se sentou ao meu lado. —Eu ainda não acredito que elas morreram pai. — as lágrimas já estavam escorrendo pelo meu rosto.

—Diane— ele pôs o braço envolta dos meus ombros, me puxando para ele —Na vida, você ainda terá muitas perdas.

—Isso é o seu jeito de me confortar? — sequei as lágrimas que insistiam em cair.

—Eu não posso te dizer que a sua vida será perfeita, pois não será. Mas você irá fazer amigas novas, e poderá perdê-las, mas esse é o risco de se amar alguém, e vai doer mas a vida vai seguir. Você ficará mais forte, e mais experiente. Mas eu quero que saiba que sempre você terá a mim. Eu sempre vou estar aqui por você. — ele tocou no meu rosto.

—Sempre? — o encarei.

—E para sempre.

Dias atuais.

Mal tinha conseguido dormir noite passada, fiquei relembrando aquela fala do Tim. "Personificação do mal na terra". O que ele queria dizer? O que a minha tia ou meu pai fazem? Meu pai sempre teve uma boa vida, porém não trabalhava em empresa ou algo parecido, a minha tia vivia viajando e aparentemente também não trabalhava. Será que eram de alguma máfia? Que porra de pensamento. Claro que não são de máfia nenhuma, a minha família tem um segredo e eu vou descobrir.

—Anda Tim, me liga — olhava a cada dez minutos para o meu celular, esperando ele ligar. Mas nada acontecia.

Já iria fazer 24h e nada daquele louro ligar. Não tinha comido nada, e tinha ficado a noite toda no quarto do meu pai, vasculhando o quarto dele tentando descobrir algo. Mas tudo que descobrir é que ele só tem três calças moletom e cinco camisas polos branca.

Quando meu celular tocou e vi o número do Tim, o meu coração se acalmou.

—Tim?

Diane— ele falou desesperado o que me preocupou. —Diane, me diz que você está bem.

—Eu estou — falei preocupada —O que está acontecendo?

Seu pai, o Elijah... — ele suspirou pesadamente —Esqueça que você é uma Mikaelson. Pegue o dinheiro que ele sempre deixa, no cofre por trás do quadro da sala. Fuja, vá para longe. Era isso que o Elijah iria querer.

—Como assim? Ele iria querer? Que droga aconteceu com o meu pai, Tim? — gritei com ele.

Diane o seu pai ele é um... ele não terminou a frase pois escutei um grito dele.

—TIM— gritei preocupada quando ouvi o seu celular cair no chão, e a ligação ser cortada.

Retornei rapidamente para ele, porém só caia na caixa postal. O que diabos tinha acontecido com ele? O que diabos estava acontecendo? Só sentia as lágrimas, quando já estavam a escorrer pelo meu rosto. Cair sobre a cama, sem entender nada. Não sei quanto tempo fiquei ali chorando, feito uma garota de cinco anos que acabou de se perder do pai. Só cair na consciência quando a campainha soou pela casa. Enxuguei as lágrimas e desci as escadas e quando abri a Melinda estava lá, parada.

The Daughter *Elijah Mikaelson*Onde histórias criam vida. Descubra agora