Eu Não Vou Perder Você.

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Boa leitura♥.

— Klaus!!!— Diane gritou segurando a mão do louro.

Assim que ambos tinham sido arrastados do bar, eles foram parar no alto de uma colina e o híbrido acabou por escorregar e fazer a morena o segurar com força. Por algum motivo o Klaus e nem a Diane tinham a força completa naquele mundo.

Diane, não me solta — ele suplicou baixo e olhou para o precipício. — Por favor.

— Eu não vou — ela falou convicta. — Eu vou te puxar no três, ok?

O híbrido assentiu e a morena começou a contar e no três, ela o puxou com toda força a fazendo cair no chão e ele ao seu lado. Ambos recuperaram o fôlego tentando entender o que aconteceu. Ao abri os olhos novamente a Diane encarou o céu e escutou os galhos de árvores batendo quando o vento passava. Ela conhecia esse lugar.

— Que lugar é esse? — Klaus murmurou se levantando um pouco.

— Uma das casas que morei — ela sorriu. — Aqui é a da colina, eu amava esse lugar.

Klaus se levantou e ajudou a morena a se levantar. O híbrido encarou a imensidão de verde à sua frente, e viu uma cabana de madeira. Foi ali onde Elijah sempre a levava no finais de semana ou quando ambos queriam da um tempo da cidade.

— Você e o Elijah moraram ali?

— Sim, e não — ela sorriu. — Víamos para cá nos finais de semana.

— Aquele é ele? — Klaus reparou um homem saindo da cabana com calças moletom e blusa branca. — Cadê o terno?

Diane não conteve o riso fraco e começou a caminhar em direção a casa. Ela não sabia o porque de está visitando essas lembranças, mas era bom. Ambos pararam a alguns metros longe da cabana.

— Cadê você? — o louro questionou após não ver a morena perto do Elijah.

— Ali — ela apontou e pode se ver sentada perto do lago. — Eu me lembro desse dia.

— O que aconteceu?— o louro a olhou.

— O mesmo drama adolescente — ela murmurou e encarou o pai.

Como ela queria voltar no tempo, onde só era a filha de um pai solteiro. Klaus desviou o olhar da Diane que estava ao seu lado, e olhou para o Elijah com a morena, e por o híbrido tentou prestar atenção na conversa.

— E se eu nunca me apaixonar novamente? — Diane perguntou ao pai.

—Olha, esse céu — Elijah a abraçou —Não se preocupe criança, não se preocupe agora, o céu ainda tem planos para você.

Diane murmurou essa parte, se lembrando de como se fosse ontem dessas palavras de seu pai.

Ela encostou a cabeça no peito do pai, e tentou olha-lo, e quando seus olhos encontraram os deles, ela sorriu.

—Obrigada.

—Não precisa agradecer filha. Você é uma Mikaelson, Diane Mikaelson. Você é mais forte do que imagina.

Klaus voltou a olhar a morena ao seu lado e percebeu que os olhos dela estavam lacrimejando, então o louro percebeu o quanto o seu irmão amava aquela garota, como uma filha. E como ele pode odiá-la sem mesmo conhecê-la?  Elijah a escondeu com medo dela morrer, pelas mãos dos inimigos e também pelas mãos do híbrido, mas agora o Klaus não queria mata-la, ela era a luz na vida do Elijah.

— Por que essa memória? — ela fungou e se virou para encarar o louro.

— Talvez porque....— ele ficou à frente dele. — Seja aqui nesse drama adolescente, que você se sentiu mais perto do seu pai.

The Daughter *Elijah Mikaelson*Onde histórias criam vida. Descubra agora